postado em 03/09/2019 04:05
Trânsito
Bolsonaro mandou cessar o uso dos aparelhos conhecidos como ;radares móveis; das BRs. Deveria ter mandado cessar o uso em todo o Brasil! Todo mundo sabe que tais radares só servem para arrecadar, sem nenhum fim educativo, uma vez que os fiscais, escondidos numa curva, sob a sombra de uma árvore, sentados em suas viaturas, não abordam o infrator, que só vai saber que excedeu a velocidade da via muitos dias depois. Os especialistas de plantão esperneiam, pregam o aumento dos acidentes, culpando o excesso de velocidade como causa basal. Ledo engano: velocidade nunca foi e nunca será causa de acidente. Falta de atenção, desobediência às normas de trânsito, não guardar distância de segurança, por exemplo, são causas de acidentes no trânsito. Mas, se há razão para, em determinados pontos da via, reduzir-se a velocidade, que se faça por meio de equipamentos fixos, fartamente sinalizados, de modo que o condutor saiba que ali há necessidade de ir devagar e que o local é fiscalizado eletronicamente. Se não for assim, é indústria de multas, sim, senhor! Parabéns Bolsonaro!
; Antonio D Matta Anaissi,
Vicente Pires
Bandeira do Brasil
Membros do Ministério Público estão com tempo de sobra para questiúnculas, desperdiçando dinheiro público, em vez de se dedicaram-se às questões efetivamente graves demandadas pela sociedade. Foi noticiado que um zeloso promotor (ou procurador?) de Justiça notificou o empresário Luciano Hang, dono da Havan, em razão de este colocar a bandeira nacional em um cartão de compras dado gratuitamente aos clientes, como uma forma de patriotismo. Não por coincidência, a Havan é a empresa que mais cresce e gera empregos no Brasil. Parece que trabalhar neste país equivale a crime, talvez em decorrência do comportamento dos quatro governos vermelhos que se sucederam, após 2002. Desconhecem-se as reais intenções da notificação, uma vez que o art. 10 da Lei 5.700/1971 é claro, permitindo o uso da Bandeira Nacional. Por essa razão, o empresário Luciano Hang não precisa se preocupar: jamais será preso por demonstrar seu patriotismo, virtude tão escassa neste país. Talvez o problema, no presente caso, envolva preferência de cor, pois, enquanto alguns preferem o vermelho, outros preferem o verde, azul e amarelo. Além do camuflado ;abuso de poder; (pois não há qualquer justificativa razoável que justifique a conduta do promotor, que é evidentemente intimidatória), estamos diante da ;falta do que fazer; do Ministério Público.
; Milton Córdova Júnior,
Vicente Pires
Desaprovação
Mês a mês, o capitão Messias vê a sua popularidade derreter. Hoje, os segmentos sociais que apoiaram, fizeram campanha e votaram nele recriminam o seu jeito de governar o país. A verborragia incontida, o uso de termos inconvenientes para quem ocupa a Presidência do maior país do continente sul-americano também mereceram reprovação da maioria dos brasileiros, segundo pesquisa do DataFolha. Mais de 80% dos entrevistados são contrários à decisão do capitão Messias de abrir as áreas indígenas e as florestas ao garimpo. Diferentemente do titular do Palácio do Planalto, a maioria esmagadora quer a preservação do patrimônio natural. Na comparação com os presidentes que o antecederam, o governo do capitão teve o maior percentual de desaprovação. O presidente Messias precisa rever seu comportamento. Ao longo dos últimos oito meses, ele foi capaz de anular o papel da oposição. Como uma usina de conflitos, que funciona diuturnamente, ele ganha as manchetes com declarações inadequadas ou ofensivas a alguém. E, assim, ele consegue ser o maior adversário do próprio governo. Extramuros do Planalto, mais de 12 milhões de desempregados, mais de 5 milhões de famintos, aumento dos casos de feminicídio, Amazônia em chamas, nepotismo à vista e tantos outros conflitos, que não há espaço (nem há de verdade) uma notícia boa. Mas o presidente, como dizem seus auxiliares, é um homem transparente, diz o que pensa e não tem papas na língua ; virtudes indispensáveis a um grande estadista.
; Evaristo Carvalho,
Lago Norte
Zero de aumento
O orçamento da União para o próximo ano traz a triste previsão de zero por cento de aumento para os trabalhadores. Novamente, quem paga a conta da incompetência e das dívidas do governo é o povo. Enquanto isso, áreas privilegiadas, como o Legislativo e o Judiciário (este conseguiu em média 40% de reajuste no último governo do Temer, zerando as perdas inflacionárias), nunca ficam no prejuízo. O Brasil precisa urgentemente de uma reforma administrativa, que crie uma tesouraria central, tanto para a área federal, quanto para estados e municípios. Há necessidade de regras claras para reajustes nas três esferas do governo e centralização dos meios de pagamento. O Brasil não precisa de quinhentos e tantos deputados federais, cada um com um sem número de assessores pagos pelo povo.Tem de cortar esse staf, reduzir remuneração paga a cada deputado e as verbas de gabinete. Difícil é convencer o Congresso a fazer isso, pois parece que eles legislam em causa própria e contra a vontade e os interesses do povo.
; Washington Luiz Souza Costa,
Samambaia
Samambaia