postado em 05/09/2019 04:06
Cristo aponta para a Amazônia
Deixada praticamente à própria sorte por séculos, não surpreende que a Região Amazônica venha a apresentar agora um conjunto de problemas que, somados, superam qualquer outra questão premente no Brasil atual. Experiências passadas ensinam que se você não ocupar o espaço que lhe cabe, em tempo e hora e de forma incisiva, outro virá ocupar o vácuo deixado. É exatamente o que parece estar acontecendo hoje com a Amazônia brasileira. Depois de sucessivos governos que tinham apenas uma visão parcial desse problema, exceto os militares que, por razões estratégicas, sempre chamaram a atenção para essa vastidão verde sem controle, por onde entravam e saiam ouro, minerais diversos, madeiras, drogas e armas.
É preciso lembrar que uma presença mais efetiva e eficaz de nossas Forças Armadas nessa região, principalmente ao longo dos milhares de quilômetros de fronteiras, só não foi concretizada devido à falta de interesse de governos passados que, praticamente, pouco ou nada investiram nesse quesito. Como resultado desse desleixo, o que se observa é que a Amazônia tem tantos problemas quanto o número de árvores que lá restaram em pé.
Embora a culpa principal recaia sobre o governo federal, por sua capacidade de ação, parte significativa do problema foi e é de responsabilidade direta dos diversos governadores e políticos da região, que sempre lucraram em cima do caos e da desordem que tomou conta daquela parte do país. Agora, nada adianta o governo atual ficar apontando o dedo para todo o lado, buscando culpados e conspiradores em toda parte. Para um presidente que se ajoelhou contrito diante do bispo Macedo, da Igreja Universal, uma instituição, sabidamente caça-níqueis, criminalizar a Igreja Católica, acusando-a de inimiga da pátria, é um pouco demais.
A preocupação do governo de que o Sínodo da Amazônia vem sendo preparado com propósitos e viés políticos para alardear para a opinião pública mundial a situação caótica da região pode ter um fundo de verdade, mas deveria contar com o apoio do Planalto, uma vez que essa instituição, ao contrário de muitas outras, está na região desde a chegada de Cabral por essas terras ,e conhece o problema.
O governo deveria, e esse é seu papel, se reunir com essas lideranças e também com parte daquelas ONGs que trabalham com seriedade e aproveitar toda a experiência dessas instituições, ao longo dos anos, e traçar um projeto de longo prazo, visando proteger a região e seus povos nativos da pilhagem que é feita interna e externamente à luz do dia e sob o nariz das autoridades inertes.
Em carta sobre o Sínodo da Amazônia, os religiosos das Igrejas amazônicas falam da preocupação com a ;Casa Comum;. ;A nossa Igreja, diz o documento, assumiu o compromisso de se encarnar na simplicidade, na realidade dos povos e de empenhar-se para que por meio da ação evangelizadora se tornasse cada vez mais nítido o rosto de uma igreja amazônica, comprometida com a realidade dos povos e da terra;.
A frase que foi pronunciada
;O que estamos fazendo para as florestas do mundo é apenas um reflexo do que estamos fazendo a nós mesmos e uns aos outros.;
Mahatma Gandhi, líder espiritual
Vanguarda
; Com o total apoio do senador Eduardo Gomes, com a presença do chefe de gabinete da Primeira-Secretaria, Thiago Rodrigues Teixeira, sob o olhar da representante da ONU, Ana Carolina Querino, a diretora-geral do Senado Ilana Trombka e a gestora do órgão responsável pelo plano, o Núcleo de Coordenação de Ações Socioambientais (NCas), Karin K;ssmayer lançam mais uma iniciativa em todo o país. O Senado Federal passa a contar com um Plano de Equidade de Gênero e Raça (PEGR), a única instituição pública do Brasil a adotar a prática.
Na prática
; Diversos setores da Casa participaram das discussões com o Comitê Permanente pela Promoção da Igualdade de Gênero e Raça do Senado Federal e traçaram 28 objetivos que serão alcançados por meio da comunicação, educação; cultura organizacional; gestão; e saúde. A novidade será o monitoramento de setores para acompanhar a evolução e engajamento ao programa.
Por todos
; Durante o lançamento, a diretora-geral do Senado, Ilana Trombka, afirmou que ;o Plano é um instrumento que influencia o Senado internamente, porque é construído coletivamente, a várias mãos, mentes e corações, e do ponto de vista externo pretende ser um exemplo para as organizações públicas;.
Elogios
; Ana Carolina Querino, da ONU, lembrou que o Senado foi agraciado duas vezes com o selo Pró-Equidade, do governo federal, e que agora dá um passo decisivo na direção de um ambiente de trabalho exemplar: ;Fico muito feliz em saber que existe essa preocupação em consolidar o Plano internamente, com as temáticas de gênero e raça, para criar um ambiente livre de discriminação, de racismo e que todos os colaboradores possam usufruir de um ambiente de trabalho saudável;. Veja mais sobre o assunto no blog do Ari Cunha.
História de Brasília
História de Brasília
E o que aconteceu em Sobradinho poderá se repetir em outras cidades-satélites, como o Gama, onde uma onda de politiqueiros vive insuflando o povo para usar, nas entrelinhas, os pedidos de votos. (Publicado em 29/11/1961)