Opinião

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Correio Braziliense
Correio Braziliense
postado em 12/09/2019 04:05
Chateaubriand e JK
Naquele longínquo 12 de setembro de 1902, nascia na linda e hospitaleira Diamantina, lá nas serras de Minas Gerais, uma criança igual a tantos outras, mas com espírito audacioso, empreendedor e líder nato, o saudoso dr. Juscelino Kubitschek de Oliveira; médico urologista com especialização em Paris, governador de Minas Gerais, senador por Goiás, presidente de todos nós e construtor da bela Brasília, cosmopolita de todo o Brasil. O Regime Militar foi infeliz em cassá-lo, pois teríamos mais cinco anos em 50 e ganharíamos nós e o Brasil. Ao lado da criação de Brasília, nascia também o melhor jornal do Brasil, o Correio Braziliense cujo dono, o também visionário paraibano da pequena Princesa, dr. Assis Chateaubriand, que se comprometeu com o presidente inaugurar o jornal na mesma data de Brasília, em 21de abril de 1960, dito e feito. Dessa forma, parabenizamos os dois visionários nessa data tão festiva e toda a equipe do Correio,
; Hortencio Pereira de Brito Sobrinho,
Goiânia (GO)


Transformação
A transformação que o país quer não ocorrerá na velocidade que almejamos, segundo o vereador Carlos Bolsonaro. Essa afirmação provocou uma onda de acusações de sinalização para a ruptura da democracia. Eu acrescento: a transformação que o país quer não ocorrerá enquanto o Congresso proteger seus corruptos, como acaba de demonstrar ao aprovar projeto de lei que permite o uso do fundo eleitoral (dinheiro do povo) para remunerar advogados de políticos acusados de desonestidades; enquanto o Congresso mantiver o foro privilegiado e retardar ou deformar iniciativas contra a corrupção, como as 11 medidas e o pacote anticrime, de Sérgio Moro. A transformação não ocorrerá enquanto o STF anular uma condenação com base em uma regra processual inexistente; enquanto cancela a lei do voto impresso, votada regularmente pelo Congresso, e atribui à competência da Câmara dos Deputados a ação que pedia a anulação da sessão que aprovou a Lei de Abuso de Autoridade, claramente irregular e o primeiro abuso de autoridade praticado após a lei; enquanto um só ministro do STF tiver a atribuição de investigar, colher provas, analisar e julgar; enquanto der prioridade absoluta a uma só pessoa, a ponto de interromper uma sessão em seu interesse, e deixar de julgar uma senadora, ré há mais de três anos. O país não terá transformação nenhuma enquanto Congresso e Justiça não se pautarem pelo bem público e pelo patriotismo. Na verdade, não precisamos de ditadura para isso, mas, ao contrário, precisamos sair da ditadura do Judiciário, que foi imposta por pequenos abusos de autoridade e chegou ao acinte atual de deboche sem medo do povo, porque estão todos conchavados e são inatingíveis.
; Roberto Doglia Azambuja,
Asa Sul


Luis Miranda
O deputado Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, cobrou explicações do deputado federal Luis Miranda, eleito pelo DF, quanto às acusações de suposta prática de crime de estelionato aplicado em diversas pessoas interessadas em investir nos Estados Unidos. É o mínimo que se espera de um homem público, principalmente dos que exercem mandato eletivo. Como depositários do poder que lhes foi conferido pelo povo, têm a obrigação moral e o dever cívico de prestar contas aos eleitores de todos os seus atos, principalmente das acusações ou suspeitas de que tenha sido alvo, além de responder aos respectivos inquéritos policial ou judicial. O deputado Rodrigo Maia tem toda a razão em exigir que o deputado Luis Miranda se explique publicamente. A propósito, o deputado Rodrigo Maia também deveria explicar ao povo brasileiro as suspeitas ou acusações que lhe são dirigidas em inquéritos em curso na Polícia Federal, no Ministério Público e no Supremo Tribunal Federal (STF), relativos a supostas importâncias que teria recebido da OAS e da Odebrecht.
; Cid Lopes,
Lago Sul


Metrô
O calvário da população que usa o Metrô não deve ter fim até que as mudanças necessárias e prementes sejam feitas. Enquanto isso, usuários, são atormentados com problemas de atrasos e interrupção de operações. Pagamos impostos para isso não ocorrer, é notório que faltam investimentos e manutenção nos equipamentos. Também falta segurança nas estações e os vagões estão sempre lotados. O desconforto para esperar os trens também é grande. Faltam assentos e as pessoas têm que esperar em pé. Os trens da frota são antigos e faltam peças no mercado para atender as necessidades emergenciais de manutenção. O tempo de uso do sistema de controle e da maioria dos trens da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) tem colaborado para os constantes problemas operacionais, como as reduções de velocidade em horário de pico. O Metrô precisa passar urgente por uma renovação tecnológica. Além disso, convém salientar, o desenho do Metrô não privilegia os locais com grande concentração de pessoas. Fora da integração, é apenas uma ferrovia. A mentalidade de quem pensou no projeto, salvo melhor juízo, foi de pegar as pessoas de outras regiões administrativas e jogar no Plano Piloto. Afora, a falta de estações, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) e na W3.
; Renato Mendes Prestes,
Águas Claras

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