Opinião

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Correio Braziliense
Correio Braziliense
postado em 18/09/2019 04:14
Combustível
Ontem, a manchete do Correio mostrou, sem fazer qualquer menção, o comportamento deletério dos empresários brasilienses do comércio varejista de combustíveis. A repercussão dos ataques a duas instalações petrolíferas na Arábia Saudita ainda estava contida no Oriente Médio, mas os empresários, diante da possibilidade de aumento do preço do barril de petróleo, elevaram o preço do litro de gasolina, antes mesmo de a Petrobras fazer qualquer anúncio. Um comportamento deplorável, mas bem típico de uma parcela que, até pouco tempo atrás, compunha um cartel e foi penalmente identificada pelas autoridades policiais e do Judiciário. Não há dúvida de que o reajuste foi puxado por aqueles empresários que trafegam, com muita facilidade, na via das ilicitudes. O brasiliense deveria responder com um boicote aos postos que aumentaram, indevida e criminosamente, o preço do combustível ao consumidor.
; Afonso Guimarães,
Noroeste


Artifícios

Há anos, o nosso Parlamento vem, cada vez mais, inventando artifícios para engordar os contracheques de seus componentes com dinheiro público. Vem de devagarinho comendo o mingau pelas beiradas, para que não fique muito evidente e não chame a atenção de nós, eleitores imbecis. Começou com moradia, carro, motoristas, passagens aéreas, publicações, verba de gabinete, auxílio-paletó, auxílio-mudança para parlamentar reeleito, plano de saúde que pode custear tratamento dentário de mais R$ 100 mil, cotão etc.Valia a pena gastar numa campanha eleitoral quatro ou cinco vezes mais que receberia em quatro anos de mandato. Não satisfeitos com essas mordomias, criaram o fundo partidário com o dinheiro do contribuinte, que hoje vai a mais de R$ 3 bilhões, para custear despesas de campanha eleitoral. Não satisfeitos, agora estão tentando colocar penduricalhos no fundo partidário, como despesas com advogados, para ter mais uma verba extra, pode? E essas pessoas ainda têm o privilégio e fazem questão, de serem chamadas de vossas excelências! E lá vai o Brasil descendo a ladeira.
; Paulo Molina Prates,
Asa Norte


Saúde

Com a saúde, todo cuidado é pouco. Atualmente, com os recursos da medicina moderna, muitas pessoas deixaram de se precaver, tomando atitudes preventivas. Embora a medicina oficial ainda não dê a devida importância, a alimentação é determinante na manutenção da saúde. Diversos estudiosos nos tem dito que devemos alcalinizar a alimentação. Especial importância deve ser dado à água que ingerimos. Além de ser pura com relação a resíduos e contaminantes, deve ser rica em minerais necessários ao metabolismo. Dentre esses, destaca-se o magnésio e o vanádio, ambos não tão comuns. Quanto ao pH, deve ser alcalino O Ministério da Saúde, por meio da Portaria n; 2.914, de 12 de dezembro de 2011, art. 39, faz essa recomendação. Atenção, pois, à ingestão de alimentos e água excessivamente ácidos.
; Humberto Pellizzaro,
Asa Norte


Dengue

Quando se trata de dengue, as vítimas são os principais culpados. Mais uma vez, o país sofre com um surto de dengue, zika e chicungunha, como tem ocorrido nas duas últimas décadas. São centenas de milhares de pessoas infeccionadas pelo Aedes aegypti, que encontra no desleixo da população o ambiente mais propício para se reproduzir aos bilhões. Ninguém ignora que o mosquito só existe em locais com água estagnada, como vasos, pneus, latas, garrafas, poças, caixas d;água, esgotos a céu aberto e lixo, sítios apropriados para a criação e desenvolvimento das larvas que, quando adultas irão difundir as três enfermidades que assolam a população. Como se sabe, o mosquito vive e ataca dentro do raio de aproximadamente 100 metros do seu nascedouro, raramente atingindo 200 metros. Ou seja, na vizinhança da vítima. Os governos e políticos corruptos não podem ser responsáveis por esta epidemia, pois há muitos anos são realizadas campanhas de combate ao mosquito, inclusive com o valioso apoio da mídia, mas sem a adesão e a contribuição da maioria da população.Todos sabemos que a dengue, zika e chicungunha são consequência da irresponsabilidade, da burrice, da deseducação, da indolência e da falta de espírito comunitário de enormes segmentos da população, justamente as próprias vítimas. Nada mudará e sempre será pior, enquanto que as comunidades não se conscientizarem e se empenharem na extinção do Aedes. Caso contrário, continuarão cúmplices da própria morte.
; Cid Lopes,
Lago Sul








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