Amazônia
A bola da vez agora na mídia são queimadas, devastação da Amazônia e, com isso, e, em consequência, ofensa ao meio ambiente. Não se fala em reflorestamento, proteção do rios, lagos e nascentes, tratamento de esgotos (vide o que ocorre com o Tietê em São Paulo). Em Caldas Novas, um esgoto corre a céu aberto, recebendo sujeira das casas e dos clubes. O mar é outro contêiner de lixo dos povos. As palafitas do Pará e do Amazonas convivem com a sujeira à beira dos manguezais, sem qualquer tratamento de esgoto. Tudo é difícil ao Amazonas. Dizem que a área é muito extensa e, por isso, difícil de proteger. Ora, o pessimismo, desestímulo e o pensamento negativo não servem para nada e refletem apenas a incompetência do administrador. O saudoso governador Roriz plantou no Distrito Federal 3 milhões de árvores. Os ipês foram os principais, cuja flor, no cerrado, serve de alimentação a veados e outros animais. Seria bom plantar às margens dos rios e lagos muitas outras plantas, como o pequi, cagaitas, a aroeira e castanheiras. Que todos se conscientizassem em proteger a natureza. A Amazônia não pode ficar isolada do Brasil e precisa ser explorada em suas riquezas, sem qualquer interferência estrangeira ou de organizações não governamentais ilegais.
; José Lineu de Freitas,
Asa Sul
Macron e Góes
O que é mais agressivo: o discurso do presidente Jair Bolsonaro, em nome do Brasil, na Assembleia-Geral da ONU, defendendo a soberania da Amazônia, ou o governador do Amapá, Waldez Góes (PDT), presidente do Consórcio da Amazônia Legal, em nome do Brasil, enquanto Bolsonaro discursava, se reunir como representante de um segmento do país, numa atitude, além de desrespeitosa, deseducada, com o presidente francês Emmanuel Macron, a portas fechadas, em outra sala do organismo internacional? E não é a primeira vez que ambos desrespeitam ou ignoram o chefe de Estado brasileiro, pois, enquanto o presidente Bolsonaro estava hospitalizado, os governadores da Amazônia Legal se reuniram com os embaixadores da Alemanha, da Noruega e do Reino Unido em Brasília, ignorando que o Brasil é uma República Federativa e tem uma Presidência. Além disso, o governador Góes também se encontrou com Macron, no dia anterior, na Cúpula do Clima e o líder francês recebeu, em outra oportunidade e com honras, o cacique Raoni, como representante da Amazônia, sendo que o indígena nem da área é, e sim mato-grossense.
; Humberto Aquino,
Asa Norte
Corrupção
Um país que tem um Congresso Nacional que só legisla com sua maioria, em causa própria, composto por parlamentares que respondem ações na Justiça, pelos mais diversos tipos de crimes, alguns por corrupção e outros por comportamentos ineptos. Um Executivo que governa às custas da distribuição de cargos e benesses por meio da liberação de emendas. Um Supremo Tribunal Federal (STF), com meus respeitos, lento, retrógrado, conformidade entre seus pares nos votos em julgamentos, com algumas exceções e, subentende, nas deliberações, por meio do juridiquês dos votos, que protege e até incentiva o ilícito, com sentenças benevolentes, que rasga a Constituição e tem seus togados com cargos vitalícios. Dessa forma, o Brasil pode dar certo? A derrubada dos 18 vetos à Lei de Abuso de Autoridade denota, de forma clara, que a classe política permanece com o viés corporativista, deixando de lado os interesses do país, ao cercear, enfraquecer e fragilizar a atuação dos órgãos de fiscalização e investigação nas ações do combate à corrupção. Estou na terceira idade, no fim da jornada, mas temo pelo futuro de filhos e netos, posto que, pelo diapasão de hoje, infelizmente, as perspectivas são as piores possíveis. Meu otimismo, a cada dia, se torna enfraquecido. Mas sou gigante pela própria natureza, belo e forte, filho meu não foge à luta.
; Renato Mendes Prestes,
Águas Claras
; ;É um dever denunciar ilícitos.; Quem faz esse tipo de denúncia, como recomenda o novo procurador-geral da República, Augusto Aras, corre o risco de ser afastado do órgão no qual trabalha, como ocorreu, pela segunda vez há poucos dias, com o procurador Fernando Carneiro, depois de 20 anos de serviços prestados ao Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO).
; Josuelina Carneiro,
Asa Sul
; Quer dizer que os ;digníssimos senadores; querem que, quando a Polícia Federal precisar dar uma incerta no Senado para pegar de calça curta aquele ou aqueles senadores, altamente suspeitos de terem roubado a nação, precisa avisar, antecipadamente, ao Senado? Dá para acreditar que dessa forma a Polícia Federal conseguirá robustecer o seu arquivo de provas documentais necessárias para retirar esse ou esses eventuais pilantras de circulação? Será que entendi? E isso mesmo?
; Vilmar Oliva de Salles,
Taguatinga