Opinião

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postado em 08/10/2019 04:14




Sudoeste


O Sudoeste convive com alguns problemas crônicos insolúveis: engarrafamentos diários em trechos da 1; Avenida, insuficienciência de vagas nos estacionamentos, falta de recuos nas parada de ônibus e o incômodo causado pelos frequentes eventos musicais pagos que são realizados em espaços abertos no Parque da Cidade, particularmente no período noturno nos fins de semana. A recente decisão monocrática do STJ para a construção da Quadra 500, com 22 prédios de seis andares e dois edifícios comerciais, trará um novo impacto ambiental e viário para a região. Outra obra de igual ou maior impacto, além do sonoro, comuns a outros estabelecimentos educacionais na área, é a acelerada construção de um colégio particular na EQSW 101/102, onde a supressão de vegetação nativa foi feita sem a existência no local de uma placa com informações obrigatórias sobre o licenciamento e responsável técnico. O crescente inchaço de áreas da capital com o desrespeito ao seu tombamento, por interesse financeiro e o aparente desinteresse dos governantes e políticos pela preservação de espaços verdes, traz grande impacto na qualidade de vida dos moradores do Sudoeste, que pagam um elevado IPTU. Como eleitores, que todos aqueles prejudicados por essas obras, manifestem sua insatisfação nas urnas nas próximas eleições.
; Jorge Curi Sadi,
Sudoeste


Nova cidade

Causa preocupação aos moradores de Grande Colorado, Morada Nobre, Império dos Nobres, Planaltina-DF, Sobradinho, Taquari a construção de mais uma cidade dormitório, Urbitá com previsão inicial de 118 mil habitantes, devendo chegar aos 500 mil habitantes em 10 anos, e para a sua viabilidade de moradia e estrutura, requer do governador Ibaneis Rocha a dotação de ônibus, rodoviária e pronto-socorro, hospitais, escolas, delegacias de polícia, postos de saúde, PM e Civil, visando à qualidade de vida e segurança dos moradores locais e vizinhos! Com a palavra, o IAB, OAB, MPDFT e Ibama, Ibram para avaliar a nova cidade e suas condições de comércio e habitação!
; Simão Szklarowksy,
Asa Sul


; Diante do caos rodoviário, todas as manhãs e fim do dia, na pista de acesso ao Grande Colorado, Sobradinho e Planaltina, a criação de mais uma cidade, com capacidade para uma população superior a 120 mil pessoas, suponho que a megaobra exigirá do poder público alto investimento viário. No anúncio da futura cidade, não se falou do impacto socioambiental. Na região há muitas nascentes que contribuem para a bacias do Araguaia, Tocantins e do Prata, o que as tornam transnacionais. O que diz o Instituto Brasília Ambienta? Como o empreendimento é visto pelos ecologistas da Universidade de Brasília e organizações não governamentais? O Distrito Federal, desde a sua inaguração, em 1960, virou o parque de diversão dos empreendedores imobiliários. Não será diferente agora.
; Paulo Henrique Evans,
Jardim Botânico

Amazônia


Merece destaque no sermão do papa Francisco na abertura do Sínodo da Amazônia o trecho sobre a imposição da fé: ;Quando sem amor nem respeito se devoram povos e culturas, não é o fogo de Deus, mas do mundo. (...) Quantas vezes houve colonização em vez de evangelização;. Subliminarmente, Francisco insiste sobre o tema do Concílio Vaticano II de uma evangelização por meio da inculturação versus aculturação, com a busca da verdade onde ela estiver, sem desprezar costumes e culturas autóctenes. Uma fé construída de dentro para fora, com mútuo aproveitamento, no enriquecimento da fé, em que ninguém é dono da verdade.
; Elizio Nilo Caliman,
Lago Norte


Justiça

Li na internet, em 4/10, um comentário do jornalista Alexandre Garcia sobre ;só bastou acabar a roubalheira para a Petrobras quebrar recorde histórico;. Mas o que me chamou mais a atenção naquele comentário foi a respeito de uma pessoa que faleceu e cujo processo estava sob a relatoria da ministra Rosa Weber e, salvo engano, não entrou em pauta de julgamento por ser pobre e não dar mídia. É por isso que pessoas que têm conhecimento sobre a nossa Justiça ficam indignados. E mais ainda quando alguns ministros, ditos ;garantistas;, que sob meu ponto de vista estão ;ultrapassados; interpretaram a lei, omissa, sobre quem deveria apresentar as alegações finais primeiro: se o delator ou o delatado, e acabou prevalecendo o delatado para o final. E para ficar ainda mais indignado, o ;garantista; Gilmar Mendes, foi relator em 2017 de uma Ação Penal n; 0021345-37.2015.8.16.0014 ; 3; Vara Criminal da Comarca de Londrina/PR, onde ele se posicionou no sentido de que os dois deveriam apresentar suas alegações finais ao mesmo tempo. Ou seja: hoje é uma decisão, e amanhã, outra, conforme a pessoa que está sendo processada ; rica ou pobre. Ou será que existem sérios motivos para mudar o pensamento? E só para terminar meu comentário, todos os ministros ditos ;garantistas;, quando gritam que a Constituição deve ser defendida com unhas e dentes em prol da democracia, são os que mais rasgam-na. É só verem as decisões monocráticas que tomam de forma seguida. Sem comentários.
; Joanir Serafim Weirich,
Asa Sul



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