postado em 11/10/2019 04:14
Sínodo
O papa Francisco convocou um Sínodo(assembleia) para discutir as queimadas e o desmatamento da Amazônia. Não permitiu que o maior interessado no assunto participasse (o Brasil) no tal conclave. Mas permitiu as comunidades indígenas e outros presidentes de países da Europa. Foi uma atitude bélica e antidemocrática. Jesus sempre pregou a harmonia (Salmo 133) entre irmãos. Ora, a Igreja Católica não pode se transformar num ente político, para interferir nos atos de governos legalmente constituídos e soberanos. Lutero abandonou o catolicismo da Igreja de pedra por dissenção com o papa criador da compra de pecados. Agora as igrejas, como a Assembleia de Deus ou até a Universal, podem instalar sínodos para discutir o mesmo assunto, na região do Amazonas. De certo, serão contrárias ao que decidiu o papa Francisco. E o governo brasileiro estará presente. Pelo que se vê, a Bíblia não é mais lida como antigamente.
; José Lineu de Freitas,
Asa Sul
Reeleição
Presidente Bolsonaro, não entre nessa picuinha de governar pensando em reeleição, como querem os velhos políticos e também os seus maus confidentes. O que vai pavimentar o seu caminho para uma futura reeleição serão as medidas tomadas a favor do bem-estar do povo brasileiro durante o seu mandato. Se fizer um mau governo, o seu caminho estará totalmente esburacado. Em contrapartida, se fizer um bom governo, a sua reeleição estará garantida. De nada adiantará os cães ladrarem no seu costado, pois a caravana passará impavidamente rumo a 2023. Não é nada simpático para nós, seus eleitores, vermos um governo em início de mandato se preocupar com reeleição que acontecerá daqui a três anos, pois isso representa tudo de ruim que existe nos políticos que só olham para os seus umbigos.
; Paulo Molina Prates,
Asa Norte
Reforma
Focada no Executivo, a imprensa esquece do Legislativo e do Judiciário onde reinam os marajás com polpudos salários. Será que a recente força demonstrada pelos parlamentares acendeu a luz amarela dos empresários da comunicação, pela perspectiva de uma ;criação legislativa; restritiva para esse ramo do empresariado? Será que as demonstrações do poder supremo do Judiciário têm feito calar a boca dos nossos comunicadores e seus patrões? Sobra o Executivo que disse a que veio: não vai financiar a imprensa e tem demonstrado isso. Falta coragem investigativa ao jornalismo brasileiro para localizar onde andam os grandes salários pagos pelos nossos impostos. Está claro que eles estão nas mais de 100 empresas estatais, nos milhares de servidores do Legislativo e do Judiciário. Dizer que o rombo nas contas públicas é culpa dos servidores do Executivo que prestaram concurso, cumpriram o estágio probatório e têm hoje o seu CPF vinculado e sigilo fiscal permanentemente à disposição do Estado, é puro cinismo.
; Raimundo L.B. de Sá Teles,
Asa Norte
Janaína Paschoal
Não se pode questionar a desenvoltura cultural e jurídica da dra. Janaína Paschoal, mas em política ainda engatinha confusa. Declarar que Temer (que em recente entrevista classificou o impeachment como golpe) não participou de nada é, no mínimo, um devaneio. Então, não conta seu surto de baixa estima declarando-se figura decorativa e também sua carta-desabafo, atirando-se famelicamente à Presidência? A doutra foi incoerente quando mostra desejo de sair do PSL, mas repudia qualquer outro partido e diz que votaria de novo no capitão. Pelo seu equilibrismo no muro, acho que se encaixava bem no DEM ou no PSDB, uma vez que morde e assopra com maestria o governo bolsonarista. Está na hora de ela se tornar independente (até Alexandre Frota o fez) e jogar fora a retórica governista ultrapassada, ora elogiando, ora criticando. Aviso que não professo nenhum viés ideológico tosco, apenas acho que a doutora, com sua ;conciliação;, não nos ajuda em nada.
; Renato Vivacqua,
Asa Norte