Opinião

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Correio Braziliense
Correio Braziliense
postado em 15/10/2019 04:15

Dia do Professor
Dia do Professor chegando mais uma vez e não há nada para comemorar no ensino público. São anos e anos com salários achatados, escolas sucateadas e falta de uma política que realmente valorize a carreira e a educação no país. Os políticos, quando candidatos, prometem mundos e fundos nessa área, mas, quando são eleitos, se esquecem que o professor e a educação existem. É capaz que até hoje, dia 15, nenhum governador ou parlamentar se lembre de parabenizar a categoria. É muito triste ver como o Brasil trata os responsáveis diretos pelo futuro da nação.
; Washington Luiz Souza Costa,
Samambaia

Santa Dulce

Em primeiro lugar, parabéns aos brasileiros, com destaque aos baianos, pela santificação de Irmã Dulce como a primeira santa brasileira nata. Mas, ao mesmo tempo que cumprimento, questiono o título: Santa Dulce dos Pobres. Para Deus, não tem que haver distinção entre pobre ou rico. O santo tem que atender a todos, indistintamente. Se não for assim, não merece a santificação. Todavia, cabe ser registrado que tudo isso é coisa do ser humano, ainda mais quando se trata de um papa argentino. Mas, o mais importante, é que temos uma santa legítima brasileira como o Velho Chico (Rio São Francisco). Obrigado, Divino Pai Eterno, por mais essa dádiva aos brasileiros.
; José Bonifácio R.Sousa,
Cruzeiro

Constrangimento

Que tremenda bola fora, presidente Bolsonaro! Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa: uma coisa é o cidadão Jair Bolsonaro não ser católico, outra coisa é o cidadão Jair Bolsonaro ser presidente de um país laico, mas que é a maior nação católica do mundo, com mais de 100 milhões de pessoas professando o credo católico, apostólico, romano. A meu ver, não existe justificativa para a ausência do presidente da República na solenidade de canonização da primeira santa brasileira. Uma lástima!
; Paulo Molina Prates,
SQN 402


Criança

A visão do Correio do dia 12 pontuou bem sobre a insegurança que afeta as crianças brasileiras por mais que haja estatutos, leis e conselhos. No mesmo dia, a coluna 360 Graus trouxe montagem de rostos de crianças exclusivamente brancas que seriam ;o futuro do Brasil;. São crianças lindas e fofinhas, certas de seu futuro benfazejo. A exclusão total de negros aponta a invisibilidade dessa parcela significativa da população brasileira. O futuro do Brasil, representado na figura do Mickey, chega a ser um acinte aos eternos esquecidos. Só crianças brancas, com seus louros cabelos, é que representam o tal ;futuro;. É um viés imperdoável pela parcialidade, que merece reparo.
; Lourdes Francisca,
Asa Norte

Limite

Foi noticiado que o líder do PSL na Câmara dos Deputados, Delegado Waldir (GO), teria formalizado o desligamento de alguns parlamentares do PSL de comissões que integravam na Casa. Seriam deputados que divulgaram uma nota conjunta de apoio ao presidente Bolsonaro. Estariam (ou seriam) afastados, segundo as notícias: Filipe Barros (PR), Carlos Jordy (RJ), Bia Kicis (DF), Carla Zambelli (SP), Bibo Nunes (RS) e Alê Silva (MG). De fato, nos termos do Regimento Interno da Câmara dos Deputados (RICD), cabe ao líder indicar os membros das comissões e substituí-los a qualquer tempo. Entretanto, a prerrogativa de ;substituição a qualquer tempo; não é absoluta em relação a determinados membros das comissões: aqueles que, apesar de indicados pelo líder, em seguida foram eleitos pela comissão para exercer a presidência ou a vice-presidência da respectiva comissão. A designação desses parlamentares é ;ato complexo;, ou seja, que depende da vontade de mais de uma pessoa (líder indica o membro, mas comissão elege os dirigentes). Para esses casos, a prerrogativa do líder só vai até a indicação. Para substituir, terá que ter a concordância (votação) da comissão.
; Milton Córdova Júnior,
Vicente Pires

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