Opinião

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Correio Braziliense
Correio Braziliense
postado em 25/10/2019 04:05
Eleições
Fernando Haddad (PT/SP) comentou, em relação as eleições presidenciais de 2022, que ;na esquerda, o Ciro, e, na direita, o Doria, ambos terão uma dificuldade muito grande de se descolar daquilo que ajudaram a construir;. Ele se esqueceu de dizer que em 2022 o condenado Lula estará preso em outro compromisso por ter destruído o Brasil.
; Milton Córdova Júnior,
Vicente Pires

Fundos de pensão

Se na proposta da reforma da Previdência declara-se respeitar direitos adquiridos, na vida real isso não acontece. Milhares de funcionários aposentados de estatais, como o Banco do Brasil, idosos que pagaram o plano de saúde há décadas, agora se veem diante de propostas de aumentar a contribuição, pagar pelo cônjuge, aumento da coparticipação e outras alterações que comprometem os já minguados salários da aposentadoria. O empregador que prometeu a assistência médica em edital do concurso e que garantiu a assistência como cláusula trabalhista e previdenciária, após décadas não quer mais se responsabilizar em manter a assistência à saúde de seus ex-empregados, responsáveis por erguer essa grande empresa, orgulho de todos os brasileiros. Isso já vem desde 1998, quando começaram a se retirar direitos e agora, sob a proteção da Justiça, a alterar o Estatuto, sempre com ameaças e terrorismo com quem não tem para onde correr, pois com mais de 60 anos não consegue abrigo em nenhum plano do mercado. Esperamos que o novo governo reveja a situação e que o Ministério Público intervenha a fim de garantir não só direitos, mas a vida e a sobrevivência de milhares de idosos que confiaram nessas empresas e que teriam um fim de vida digno e por elas amparados.
; Elaine Maria Dias,
Asa Norte

Chile

Se não tomarmos cuidado, o Brasil de amanhã será o Chile de hoje! A equipe econômica do governo se espelha no modelo chileno para implementar reformas no Brasil, e este caminho está causando um caos na população mais pobre do Chile! A capitalização da Previdência, excesso de privatizações em setores básicos como educação, saúde e saneamento (dizem que os pobres de lá estão sem acesso até à água potável), dentre outras medidas, estão tornando aquele país um inferno para as pessoas de baixa renda e causando revolta social! Lá, o salário mínimo é um pouco maior que o do Brasil, mas a maioria dos aposentados não consegue receber sequer o mínimo! O nosso Congresso tem que ter muita cautela e analisar o risco social futuro das medidas que o ministro Paulo Guedes quer implementar (goela abaixo) na nossa terrinha! O Brasil não é o Chile nem a Grécia. Não precisamos de alterações profundas em nosso sistema sócioeconômico!
; Washington Luiz Souza Costa,
Samambaia

Desastre ambiental

Em relação ao artigo De óleos nas praias nordestinas, a Petrobras recebe com perplexidade o uso da expressão ;cara de paisagem; pela interina da coluna Visto, lido e ouvido para definir a atuação da companhia no triste episódio de surgimento de petróleo na costa brasileira. A companhia lamenta não só a avaliação, como aparente falta de conhecimento da articulista sobre o assunto. A Petrobras tem como um de seus valores e pilares de atuação o respeito ao meio ambiente. Logo após as primeiras manchas atingirem o litoral, no início de setembro, a companhia, como empresa brasileira de capital aberto, procurou assegurar aos acionistas e à sociedade brasileira que o óleo não advinha de nenhuma de suas operações, o que foi feito por meio de testes realizados em seu Centro de Pesquisas e divulgado tempestivamente. Apesar do não envolvimento na tragédia ambiental e do desconhecimento sobre o autor e a origem dos danos, a Petrobras vem, desde 12 de setembro, envidando os maiores esforços possíveis para mitigar seus efeitos. Nas últimas semanas, foram emitidos dois comunicados sobre as ações da companhia. No dia 8/10, em Brasília, o presidente da companhia, Roberto Castello Branco, também detalhou as ações implementadas pela empresa, durante audiência pública na Comissão de Minas e Energia na Câmara dos Deputados, e em posterior entrevista a jornalistas que atuam na capital federal. Sempre sob coordenação do Ibama, o órgão do estado brasileiro responsável pela estratégia de contenção do óleo, a companhia não tem medido esforços para fazer frente às necessidades da ocorrência. Até a segunda-feira, conforme já divulgado, foram coletadas 295 toneladas de resíduos oleosos. Duas embarcações com radar para localização de novas manchas de óleo foram mobilizadas. Drones estão sendo usados para inspeção de praias. Cerca de 500 pessoas contratadas pela companhia atuam nos locais para remoção e limpeza das manchas; e outros 30 profissionais de diversas áreas da companhia atuam diariamente no planejamento das ações. Não cabe à Petrobras a investigação sobre a origem e as circunstâncias do triste acidente.
; Larissa Clarindo
Gerente Setorial de Imprensa da Petrobras

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