Opinião

Visto, lido e ouvido

postado em 26/10/2019 04:06
Investir em Educação é o remédio

O Prêmio Nobel de Economia deste ano foi dado justamente a três pesquisadores que propuseram estudos que abordam o problema da pobreza sob uma nova ótica, o que pode possibilitar, também, novas soluções. Banerjee, Duflo e Kremer apresentaram estudos que tratam do fenômeno da pobreza como um problema multidimensional, que ultrapassa a questão simples da falta de recursos e outros fatores.

Para esses estudiosos, como havia sido abordado em 1998 por outro Prêmio Nobel, Amartya Sen, a pobreza é também a ;privação de capacidades;. Com isso, ele quis dizer acesso restrito à educação, saúde, exclusão social e financeira. Para os novos premiados, a ação de combate à pobreza deve mirar esforços em fatores específicos em cada uma das dimensões.

Levantamento feito por Banerjee em 13 países de vários continentes e apresentado no livro A vida econômica dos pobres mostrou que aquelas pessoas que vivem abaixo do nível de pobreza renunciam diariamente à aquisição de bens, inclusive de alimentos. Com isso, ficam diminuídas as possibilidades de maior produtividade. O estudo mostra, ainda, gastos acima da renda em artigos como entretenimento. Houve indicativos de falta de reação contra a qualidade do ensino, da saúde, dos transportes, o que motiva a perpetuação precária dessas questões estruturais.

Para esses cientistas, é preciso fortalecer todos os itens ligados a educação, saúde e infraestrutura, para dar início ao processo de superação da pobreza extrema. Para os premiados, é preciso também que essas populações superem a ideia de que gastar com educação é uma perda de tempo e desperdício de recursos. Nesse ponto, eles incentivam a interação entre setores públicos e privados, inclusive veículos de comunicação.

A frase que foi pronunciada

;Em vão busco acender um diálogo contigo: a alma sem tom da tua boca de água e vento despede cinza, névoa e tempo no que digo, devolve ao chão o meu mais longo pensamento... e entre cactos estira esse deserto ambíguo que vem da tua altura ao vale onde me assento, procurando teu verbo.;

Abgar Renault, foi um professor, educador, político, poeta, ensaísta e tradutor brasileiro. Ocupou a cadeira 12 da Academia Brasileira de Letras e a cadeira 3 da Academia Brasileira de Filologia. (wikipedia)


Park Paranoá
; O pagamento mensal pelo apartamento é em torno de R$70. O condomínio também é pago, e chega a R$50. O papel dos síndicos dos prédios de habitações populares é bastante importante. São eles que controlam o bem-estar dos moradores. Há prédios onde não são admitidos drogados, festas barulhentas ou entra e sai de estranhos. Essa dinâmica tem ajudado na iniciativa dos pais em controlar melhor os filhos.

Muitos mistérios
; Governo lança portal para leitores que desejam acompanhar a ;Mancha no litoral;. Ações já tomadas, equipes, investigações, e perguntas e respostas. Não se fala ainda para onde vai o piche recolhido. Aliás, muito não se tem falado sobre esse assunto. Mesmo porque os pesquisadores da Petrobras têm instrumentos suficientes para localizar a origem do material.

Primeiros passos
; Divulgando os primeiros dias da capital, a história de Brasília será contada até 21 de abril do ano que vem pela Agência Brasília. Toda quinta-feira, a série de três matérias fala do nascimento das cidades-satélites. Veja no blog do Ari Cunha.

Ciência e Educação

; Até segunda-feira, a Semana Nacional da Tecnologia terá eventos por vários capitais e municípios do país. Em Brasília, a exposição no Parque da Cidade tem sido um sucesso de visitação. A entrada é gratuita. O principal objetivo é despertar o interesse da criançada pelo tema, que neste ano é: ;Bioeconomia: diversidade e riqueza para o desenvolvimento sustentável;. Veja a programação no blog do Ari Cunha.

Menos problemas
; Elogiado o trabalho do funcionário Tibério da Polícia Federal. Casal de amigos aplaude a presteza na retirada do passaporte emergencial. A lista de documentos é dada com precisão, o que é raro no tratamento ao público. A tristeza de precisar viajar por causa de uma morte, teve parte aliviada, certamente pela eficiência da prestação do serviço.

História de Brasília

Sobre o regime parlamentarista, o sr. Martins Rodrigues é quem tem razão, e lembra a história do cavalo do inglês. O dono queria que o cavalo vivesse sem comer, e cada dia reduzia mais a ração. Às vésperas de se acostumar a viver sem comer, o cavalo morreu. (Publicado em 03/12/1961)

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