postado em 01/11/2019 04:06
LulaA turma que brada por Lula livre e acha que o ex-presidente é inocente, mesmo com um calhamaço de provas atestando seu dolo, é a mesma turma que associa Bolsonaro ao assassinato de Marielle Franco por causa de uma informação de portaria, sem nexo nem verossimilhança e desmentida por áudio de gravação. Quando Marcos Valério acusou Lula de envolvimento na morte de Celso Daniel perante a Justiça, pergunta-se: cadê essa turma? Calam-se por muito mais, esbravejam por muito menos.
; Ricardo Santoro,
Lago Sul
Bolsonaro
O cidadão e presidente Bolsonaro pode ser considerado, em determinados momentos, um homem meio irreverente, impetuoso ou até mesmo pavio curto (como se diz no jargão popular). Contudo, todos aqueles que o conhecem desde a juventude e muitos que com ele conviveram nas fileiras militares ; inclusive na lida parlamentar ; são unânimes em afirmar que é uma pessoa digna, séria e defensora intransigente dos preceitos morais. E, ainda como afirmam, uma personalidade incorruptível. Sob esse escudo, não aceita ser desrespeitado, afrontado, injustiçado. E parte, não raro, de forma incontida para a retaliação verbal visando o esclarecimento da verdade.
; Francisco Fernando de Souza,
Asa Norte
Asneira
Não fossem as declarações estapafúrdias, pelos erros grosseiros, como comparar peso argentino com real, quando a imprensa daria espaço para o deputado Eduardo Bolsonaro? Nunca. A decisão mais sensata que anunciou foi a de desistir de ser embaixador em Washington. Acreditou que por ser amigo do filho do presidente Donald Trump e saber fritar hambúrger estaria pronto para desempenhar um cargo diplomático. Percebe-se pelos curtos discursos que fez da tribuna da Câmara que lhe faltam condições para ser alçado a tão alto patamar. Durante a semana, as câmeras e holofotes estavam todas voltadas para o pai, presidente Jair Bolsonaro, que fez um périplo pela Ásia, em busca de investidores para Brasil. Para virar notícia, o deputado resolveu ressuscitar o AI-5, caso haja manifestações como no Chile, incitadas pela oposição. Ora, o parlamentar revelou com suas declarações em defesa do AI-5, o mais brutal Ato Instituticional da ditadura militar, total desconhecimento da Constituição de 1988, que traz dispositivos que blindam o Estado democrático de direito. Sinalizou que, diante da dificuldade de dialogar, o melhor é abater os adversários. Ao fim e ao cabo, constrangido pelas aberrações cometidas, viu-se obrigado a pedir desculpas. Tentou, em vão, dizer que foi mal interpretado. Não foi. O vídeo foi de uma clareza cristalina. Em 10 meses de governo, os filhos do presidente foram estopim e combustível para as sucessivas crises que pautaram a mídia nesse período. Ditadura, jamais! Recomendo que o garoto deputado leia o artigo A harmonia cerebral da humanidade, da lavra do doutro Dioclécio Campos Júnior (31/10, pág. 13). Se compreender, conterá as futuras asneiras que povoam seu (in)consciente.
; Ricardo Mesquita,
Jardim Botânico
Supremo
A instituição Supremo Tribunal Federal (STF) merece todo respeito, consideração e admiração do cidadão brasileiro, por se tratar da Corte máxima da nossa pátria, que deve defender, imparcialmente, os direitos constitucionais de todos, principalmente dos mais necessitados. Todavia, em contraponto, alguns dos integrantes da STF, ainda que poucos, deixam a desejar no exercício de tão elevado posto, talvez por não terem vocação para usar toga, haja vista decisões que, muitas vezes, adotam em detrimento de princípios constitucionais e democráticos básicos. Mas já que chegaram a essa posição, pelo fator político, deveriam descer do pedestal, pisar em solo, olhar para o próprio interior e valorizar membros de instâncias judiciais inferiores, bem como do Ministério Público, que trabalham com afinco no combate à corrupção, sob a observância das leis e da ampla defesa, e não apenas criticá-los. O STF deveria ter como foco a busca incessante do caminho da verdadeira justiça, servindo de exemplo, pois o Brasil quer e merece.
; Luís Baltazar Goular Garay
Lago Norte