Opinião

Sr. Redator

postado em 24/11/2019 04:05
Experimentos

Nós, contribuintes, elegemos para presidente da República um gerente para gerenciar o Brasil e os seus bens ; o patrimônio público. Também para o Estado prestar-nos serviços, como educação, saúde, segurança etc., com os recursos arrecadados com os escorchantes impostos e taxas de nós cobrados. Entretanto, esses ;gerentes;, quando eleitos, para nossa surpresa, passam apenas a anunciar que as nossas empresas estatais e os serviços públicos são ineficientes e seus empregados, inoperantes. Outrossim, alegam que o Estado está falido e não tem competência para gerenciar nem de participar da economia do país. Por outro lado, tecnocratas/economistas de plantão nos governos e grande parte da mídia noticiam a salvação da pátria por meio da privatização das estatais e das áreas da economia, hoje, estatizadas, bem como da terceirização dos serviços públicos. E, nessa onda, lá vamos nós, contribuintes, como cobaias, para mais uma experiência, agora com Paulo Guedes e suas visões futurologistas. Nesse contexto, reitero a minha esperança no futuro do Brasil, mas apenas como ;virtude teológica;, pois não construímos oportunamente, até agora, um projeto nacional de desenvolvimento, com inclusão social.
; Domingos Sávio de Arruda, Asa Norte

PT


Não conhecia Paula Belmonte (Cidadania-DF), a deputada que deu entrevista ao Correio, nesta semana, até vê-la nas redes sociais falando na CPI do BNDES. Vejo nela uma voz de muitas pessoas, um grito que estava entalado na garganta dos brasileiros. Os desmandos dos governos do PT foram claros, como ela mesma falou na entrevista, e muita gente ainda fecha os olhos para isso. Espero que existam mais políticos que não tenham medo de se posicionar e que lutem pelas bandeiras que o povo escolhe como suas. Chega de gente medrosa no poder.
; Claudinei Ferreira Motta, Samambaia Sul

Socorro à W3 Sul


A revitalização da W3 sul não pode se limitar apenas às obras de calçadas. É necessário que se estabeleça a limpeza e varrição permanente das quadras comerciais e residenciais e que se coloque policiamento ostensivo e preventivo ao longo da via. Os moradores das quadras 700 da Asa Sul perderam totalmente a esperança de ter suas quadras limpas, varridas e com segurança. A varrição é péssima e parcial e em dias eventuais. Há mais de 20 anos entra e sai governo e a situação da W3 sul e arredores só piora. Já se gastou dinheiro com projetos...promessas de todos os ex e atual governador e nenhuma ação para ao menos minorar os problemas. Melhorar a segurança, a limpeza e a mobilidade na W3 Sul é urgente!
; Erica Maria Dias, Asa Sul

Multinacionais


A esquerda radical insiste em afirmar que as multinacionais só se instalam no Brasil para conquistar o mercado interno, e nunca para exportar. Ledo engano, como se vê pelas exportações da indústria automobilística e de outras multinacionais que defendem o interesse de seus acionistas. Elas respondem hoje por 28% das exportações de manufaturados brasileiros. Que as empresas remetem dividendos para o exterior, é óbvio. Sucede que, para isso ocorrer, é preciso ter lucros e que o país tenha disponibilidades cambiais. Nenhum país se torna internacionalmente ilíquido pelas remessas de lucros, pois se não há câmbio, não há remessas, e as multinacionais sabem disso: elas são sócias dos problemas de balanço de pagamentos. O que torna o país ilíquido ou até insolvente é a incapacidade de renegociar a dívida externa. O governo queixa-se que está endividado, o que é verdade. O nosso deficit é financeiro, obra dos juros das dívidas externa e interna. Trata-se, antes de mais nada, de uma tolice contábil, pois deficit é o excesso da despesa sobre a receita, e as moléculas da despesa não vêm carimbadas com marcas, diferenciando as que causam e as que não causam o deficit. O governo tem a obrigatoriedade de explicitar com transparência o que gasta. Sem isso, a democracia é uma farsa.
; Renato Mendes Prestes, Águas Claras

STF


O ministro Dias Tofolli, do STF, criou uma nova língua ao dar seu voto sobre o caso do Coaf: discursou em javanês, demorando mais de 4 horas para proferi-lo! Agora, os outros ministros estão pensando em chamar o Howard Carter para traduzi-lo.
; Washington Luiz Souza Costa, Samambaia

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