Opinião

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postado em 08/12/2019 04:15


Família

Hoje, 8 de dezembro é comemorado o Dia da Família. Diante da evolução social que passamos, não há como ter uma visão estagnada do que vem a ser família. Muito se critica as novas formas familiares, como as entre pessoas do mesmo sexo. O elemento que cria a família é a vontade entre as partes, portanto, não há como negar o status de família a uniões estáveis, a famílias monoparentais e a família advinda da união entre pessoas do mesmo sexo. A dignidade da pessoa humana deve ser respeitada e protegida, não podendo utilizar uma ideia ultrapassada de família para privar as constituições de novos tipos familiares. Afinal, deve-se proteger a felicidade, a liberdade, o respeito e a igualdade entre os indivíduos, e não a forma arcaica de pensamento. A família passou a ser mais democrática. O modelo patriarcal foi abandonado, e substituído por um igualitário, em que todos os membros devem ter suas necessidades atendidas. A busca da felicidade de cada pessoa passou a ser essencial no ambiente familiar. Casa é uma construção de cimento e tijolos. Lar é uma construção de valores e princípios. A família não nasce pronta. Constrói-se aos poucos. É o melhor laboratório do amor, onde pode-se aprender a amar, ter respeito, fé, solidariedade, companheirismo e outros sentimentos. Em suma: se existe algo ou alguém em que podemos depositar confiança é a nossa família. Ela nos mostra o que é certo, indica os melhores caminhos e nos proporciona um amor verdadeiro e incondicional. Esteja sempre presente na sua família. Não se distancie dela!
; Renato Mendes Prestes,
Águas Claras


Infiéis

Apurado o resultado das eleições de 2018, os veículos de comunicação destacaram a renovação do Congresso Nacional. Muitos deputados e senadores, com bom tempo de casa, foram escanteados pelo eleitores. Mas, na prática, nada mudou verdadeiramente. Apenas houve uma substituição dos ruins por piores. Os novatos chegaram com os mesmo vícios: legislam para grupos ou para o próprio interesse. Promessas de campanhas são palavras que o vento leva. Hoje, assistimos ao pleno descaso com as necessidades da sociedade. Os parlamentares estão reduzindo as fatias do orçamento para saúde, educação e saneamento básico para aumentar em 120% o Fundo Eleitoral, que, por si só, é uma vergonha. Sabe-se que os caciques das legendas manobram como bem entendem o dinheiro. Essa autonomia dos presidentes resultou na profunda crise do PSL, partido pelo qual o capitão e seus pupilos se elegeram, e dará origem a um partido ultraconservador. Na verdade, reduzem o orçamento de setores vitais ao povo para investir na eleição de pessoas absolutamente descompromissadas com os interesses da parcela majoritária da sociedade, formada por gente que depende dos hospitais, das escolas, das universidades públicos. Gente que vive nas periferias dos centros urbanos, ou abandonado no meio rural, em ambientes insalubres. Gente que, por ter pouco dinheiro, é alvo da violência policial. A infedelidade dos parlamentares com os eleitores é uma bofetada na cara da sociedade.
; Afonso Guimarães,
Noroeste


; É impressionante a cara de pau dos congressistas brasileiros! Eles têm certeza de que nós, eleitores, e a grande maioria do povo brasileiro somos uns imbecis e uns desmemoriados, pois continuamos votando nos mesmos políticos que são reeleitos eternamente. Digo isso porque eles não estão nem aí para a opinião pública, que fica malhando em ferro frio a reclamar das medidas escabrosas que são tomadas no Congresso Nacional. Essa decisão de aumentar a verba pública para serem reeleitos, em torno de R$ 3,8 bilhão, é um acinte à sociedade brasileira que vive clamando por melhoria na saúde pública e na segurança do Estado. Senhores ministros dos tribunais superiores, senhores juristas por esse Brasil afora, não existe algum recurso jurídico que possa ser feito para coibir esse descalabro, verdadeiramente, lastimável?
; Paulo Molina Prates,
Asa Norte

Contradições

Brasília é uma cidade dos contrastes, principalmente quando chegamos à Praça dos Três Poderes, onde nossos olhos ficam deslumbrados com a beleza arquitetônica externa, mas com a decadência moral, no que acontece no interior da maioria dos prédios monumentos. Para não perder tempo em divagações, simplesmente citaremos o mensalão e a Lava-Jato. Apesar de a população, de uma forma geral, denunciar e execrar os corruptos que formam quadrilhas para se locupletarem dos prazeres que o dinheiro proporciona, cada bando encoberta o outro, para que as vantagens não deixem de existir para eles. Se fosse citar cada uma, a edição de um jornal de domingo, não teria páginas suficientes. Em consequência, vou citar só uma para que a população fique atenta e aproveite esses movimentos moralizadores para denunciar. Há menos de seis meses, ficamos horrorizados, quando foi dada divulgação de uma licitação do Supremo Tribunal Federal, na qual constava os itens a serem adquiridos para a gula ministerial ; vinhos finos, lagostas e outros itens, amplamente divulgados pela imprensa. Houve uma gritaria geral, em consequência os itens constantes da relação foram encaminhados para o Tribunal de Contas da União que aprovou tudo, desde que os produtos fossem servidos em refeições nas quais tivessem, pelo menos, duas autoridades.
; Ruy Telles,
Sobradinho





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