Opinião

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postado em 15/12/2019 04:05
Judiciário

Como num país em que a Constituição Federal diz que ;a atividade jurisdicional será ininterrupta, sendo vedado férias coletivas nos juízos e tribunais de segundo grau, funcionando, nos dias em que não houver expediente forense normal, juízes em plantão permanente (Incluído pela Emenda Constitucional n; 45, de 2004);, a população ainda convive com o nefasto ;recesso forense;, no meio e no fim de ano, período nos quais o Judiciário funciona num precário e limitado regime de plantão judiciário, onde algumas causas urgentes serão atendidas? O recesso forense é inconstitucional e é puro jeitinho brasileiro para não trabalhar, num país que sofre com a morosidade da justiça. Muito se fala de que os interessados nos recessos também seriam os advogados. A pausa funcionaria como férias para eles. Tirando o fato disso ser a toda evidência uma comparação imprópria e esdrúxula, pois se o advogado não trabalhar, não ganha honorários, diferentemente dos servidores da justiça, que receberão integralmente os vencimentos. O fato é que as férias dos advogados são um embuste usado como desculpa. Quem fica sem trabalhar é a maioria dos servidores da justiça. A verdade é que o recesso forense precisa ser extinto no Brasil. É um privilégio inadmissível e vergonhoso!
; Renato Mendes Prestes,
Águas Claras



; Curiosa e contraditória (com a prática) a fala do Ministro Marco Aurélio, do STF, de que ;o técnico tem de ter um olhar fidedigno sobre a Constituição;, criticando o ministro da Justiça, Sérgio Moro, doutor em direito, na questão da prisão após segunda instância. Parece que ;ter olhar fidedigno sobre a Constituição; não vem sendo o caso do magistrado da Suprema Corte, também conhecido por ;Senhor Voto Vencido;, pois cerca de um terço de seus votos foram vencidos (161 em 514 decisões, no período de 2006 a 2015). Portanto, é razoável entender-se que boa parte das decisões do ministro não tem ;olhar fidedigno sobre a Constituição;.

; Milton Córdova Júnior,
Vicente Pires


Flamengo

O jogo é jogado, lambari é pescado. Missão difícil, mas não impossível, do Flamengo, vencer o forte e entrosado Liverpool, no Qatar. Precisará jogar com personalidade. Mostrando que é time grande. Ousado. Encarando firme o adversário. Sem errar passes no meio-campo. Setor onde o jogo costuma ser decidido.
; Vicente Limongi Netto,
Lago Norte



Fundo eleitoral

Apesar da indignação dos eleitores, o Congresso Nacional não dá sinais de que recuará do reajuste no valor dos fundos partidário e eleitoral. A quantia chega a estratosféricos
R$ 3, 8 bilhões, um dinheiro que, se confirmado, ficará nas mãos dos dirigentes das legendas. Poucas são as vozes no Legislativo que efetivamente se indignaram com esse absurdo. O argumento de que precisamos ;pagar pela democracia;, neste caso é absolutamente falso. Já pagamos caro demais por ela. São milhares de eleitos que recebem salários acima da média nacional, amparados com estruturas mastodônticas, com funcionários igualmente bem pagos. A maioria absolutamente dispensáveis. Ainda temos que pagar para sejam eleitos. Senhores, tomem vergonha e suspendam esse criminoso aumento.
; Vera Cruz,
Asa Norte


Limpeza

Todos os anos o IPTU aumenta. Mas os serviços prestados pelo GDF diminuem, não são prestados ou continuam de péssima qualidade. Agora, cortaram em 50% o recolhimento de lixo! Economizaram 20% do valor do contrato, e a empresa vai cortar em 50% a prestação do serviço! O resultado é o acumulo de lixo e a proliferação de mosquitos e doenças. A limpeza e varrição no interior das quadras, especialmente nas áreas verdes, é paga e não é realizada pela empresa contratada. O resultado é que em plena capital do país não podemos ir à varanda de casa, pois os mosquitos nos atacam, e a proliferação de doenças é certa. Não se limpa e conserva as áreas verdes e não se cobra também de alguns moradores a limpeza e manutenção das áreas verdes. A própria W3 sul não é limpa e varrida há décadas!
; Hélio Silva Campos,
Asa Sul

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