Opinião

Sr. Redator

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postado em 23/12/2019 04:04
Rachadinhas

Flávio Bolsonaro é bola da vez. O senador virou tábua de tiro ao alvo. Ensaiou defesa sem convicção. Não esclareceu nem desmentiu a saraivada de fundamentadas e escabrosas denúncias. O pai tornou-se metade presidente, metade Pilatos. Declarou, em bom tom, que não tem a ver com os problemas do pimpolho. Deixou Flávio no temporal. Embaixo de trovoadas e enxurradas. Vai ver que Bolsonaro tem razão. O problema é do otário do eleitor carioca que votou em Flávio. Outros culpados dos problemas cabeludos de Flávio Bolsonaro e notáveis amigos e assessores são os esfomeados desempregados com filhos para sustentar. São os homens e mulheres morrendo nos postos de saúde e nos hospitais por falta de atendimento médico. Flávio Bolsonaro e Queiroz são dois santos injustamente perseguidos pela imprensa. Aguardemos os novos e medonhos capítulos da novela estrelada por rachadinhas. De todos os tipos, gostos e preços.
Vicente Limongi Netto, Lago Norte


Natal

Confesso que fiquei emocionado com a reportagem ;Anjos do Natal;, publicada pelo Correio na edição de 20 de dezembro. Vamos mudar o Natal e nós próprios: em vez de dar presentes, vamos no fazer presentes onde reina a ausência de afeto, saúde, liberdade, direitos. Dobrar os joelhos junto à manjedoura que abriga tantos excluídos, imagens vivas do Menino de Belém. Feliz Natal, Brasil! Queira Deus que o Herodes que nos habita ceda lugar aos magos que acreditam na estrela e oferecem ao milagre da vida o melhor de si.
José Ribamar Pinheiro Filho, Asa Norte


Limpeza

Infelizmente o governador Ibaneis está deixando a desejar. Gastar R$ 2 milhões em festa de réveilon? Aumentar cargos na dispensável Adasa? Não cortou cargos de confiança. Não acabou com o ilegal e imoral auxilio moradia, inclusive dos bens pagos policiais. O Tribunal de Contas dá um tapa na cara do contribuinte e quer aumentar gastos e cargos. O GDF diz que economizou 20% no contrato de lixo e varrição. No entanto, os serviços de recolhimento de lixo foram cortados em 50% e a varrição, que era péssima e precária, não existe mais nas quadras 700 da Asa Sul. Que economia é essa? Mas o IPTU não tem desconto, mesmo com os serviços públicos sendo cortados e diminuídos. O resultado é o acumulo de lixo e a proliferação de mosquitos e doenças. A limpeza no interior das quadras, especialmente nas áreas verdes, é paga e não é realizada pela empresa contratada, isso sob a cumplicidade e a omissão do SLU e da Novacap, empresas que têm centenas de funcionários, a maioria, comissionada.
Hélio Santos Silva, Asa Sul


Previdência

Uma análise fria, tirada do congelador dos conchavos políticos, revela que, na aprovação da reforma da Previdência, o franciscano adágio funcionou a pleno vapor. Os colarinhos brancos, emporcalhados, conseguiram preservar os próprios privilégios, descarregando o peso da conta a ser paga pelos assalariados, que puxam a enxada que arrasta a nação brasileira. Não à toa, agora, tentam impor um novo imposto que vai desaguar na planície dos menos aquinhoados.
Elizio Nilo Caliman, Lago Norte


Parque

O Governo do Distrito Federal (GDF) editou o decreto n; 40.316, de 16 de dezembro, que ;dispõe sobre a criação da Unidade de Conservação denominada Parque Ecológico do Gama, na Região Administrativa do Gama ; RA II;. Pois bem, a população do Gama está querendo entender algumas coisas que o texto traz: a medição feita pela antiga Comparques, na década de 90, diz que a área pública é de 59,2 hectares ou 592.000 metros quadrados. Pelo decreto, a área pública é bem menor, em torno de 51,49 hectares ou 514.900. O que farão com os 77.100 metros quadrados de área pública restante? Serão doados para as instituições, igrejas e estacionamentos que lá estão de forma ilegal? O segundo ponto é a questão do nome, pois, no decreto, chama o Parque Urbano e Vivencial do Gama de Parque Ecológico do Gama, mas o Plano Diretor da cidade, criado pela Lei Complementar 728/2006, não prevê isso. Essas coisas acontecem porque o Poder Executivo faz tudo dentro dos gabinetes sem consultar os moradores. O que dizem o Ibram e o Ministério Público?
Alex Ribeiro, Gama

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