Opinião

Regularização fundiária: efeito histórico

Correio Braziliense
postado em 06/01/2020 04:13
Sabe por que o governo Bolsonaro respeita tanto e faz questão de ajudar o máximo possível os produtores rurais? Porque os trabalhadores do campo, ao fazerem muito com pouco, são a mais perfeita inspiração do nosso trabalho no comando do país. E é por isso que, em menos de um ano, apresentamos um projeto histórico, esperado há décadas: a MP da Regularização Fundiária.

Herdamos uma grave crise: desemprego histórico, gastos públicos batendo recordes, inflação acabando com o poder de compra dos brasileiros, educação vergonhosa, mais de 60 mil assassinatos por ano. E por aí vai. Em pouco tempo, reduzimos os gastos e melhoramos os resultados.

Diminuímos ministérios e cortamos mais de 21 mil cargos. Sem negociatas, sem conchavos, aprovamos reformas que mudarão o futuro do Brasil. Todas as semanas batemos recorde: 22% menos mortes, rumo a 1 milhão de novos empregos formais, inflação baixa, queda do risco-Brasil, diminuição da taxa de juros e muito mais.

E isso tem tudo a ver com o agro, que nos ensina a fazer muito com pouco. Utilizando menos de 30% de nosso território, o campo é responsável por boa parte de nossa geração de riquezas, por avanços tecnológicos e pela preservação ativa do meio ambiente. É graças à eficiência de nossa agropecuária que mantemos nada menos do que 51% da continental área brasileira intacta, em florestas intocáveis.

Enquanto a maior parte dos países europeus já devastou suas matas para produzir alimentos, nós avançamos na produção e na preservação ao mesmo tempo. Somos exemplares no combate à poluição também: em 2020, a previsão é de que “economizemos” 400 milhões de toneladas de CO2 — isso equivale a todo o CO2 que a Noruega despeja na atmosfera terrestre.

Agora, imagine que 147 milhões de hectares, distribuídos entre 930 mil famílias, estão na mais absoluta ilegalidade. Quanto de produtividade e desenvolvimento não estamos perdendo? Quanto potencial não está sendo desperdiçado? Famílias de produtores rurais, sobretudo em pequenas propriedades, esperavam havia décadas que sucessivos governos resolvessem o problema.

Pois é o que fará o governo Bolsonaro. Em uma força-tarefa sem precedentes, a equipe da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, fornecerá centenas de milhares de títulos de propriedade para que famílias possam produzir mais, comercializar, contrair empréstimos, comprar maquinário, enfim, para que possam prosperar e colaborar com o progresso do Brasil.

Além disso, estamos protegendo as famílias do campo e suas propriedades como ninguém. A título de comparação: a média de invasões no primeiro ano dos mandatos de FHC, Lula e Dilma foi de 258 invasões. No primeiro ano do governo Bolsonaro e da gestão de segurança de Sérgio Moro, foram cinco invasões — todas desbaratadas em menos de uma semana.

Como se vê, acabou a vida fácil, a farra dos criminosos, na cidade e no campo. O Brasil está voltando a ser dos brasileiros. E este grande país está se transformando em uma grande nação.

*Ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República

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