Correio Braziliense
postado em 12/01/2020 04:05
JovensInfelizmente, parece que os jovens só estão preocupados em defender os seus direitos. E nem isso eles têm feito. Talvez façam agora que o GDF vai aumentar as tarifas do transporte público. Pensar em lutar por um Brasil melhor parece que não passa por essas cabeças. Infelizmente, pois os jovens têm grande poder de mobilização graças às redes sociais. Os movimentos com milhares de pessoas que ocorreram em 2013 se deram, em grande parte, pela adesão dos jovens. Hoje, nas manifestações em favor da prisão em segunda instância e contra a corrupção, só vejo famílias e pessoas de mais idade. Seria muito importante que os jovens aderissem e participassem dessas manifestações aumentando, em muito, a força das mesmas.
» Lana Cristina Faria da Cunha,
Sudoeste
Bom senso
Pela primeira vez, vejo que a luz da racionalidade e da sabedoria iluminou a mente do presidente da República. Ele decidiu não ir ao Fórum Econômico Mundial de Davos. Melhor para ele, melhor para o Brasil. No artigo “Soberto isolamento” (9/1, pág. 3, coluna Nas entrelinhas), o autor atingiu o alvo no lançamento do primeiro dardo. Os temas que serão abordados em Davos estão excluídos da pauta do atual governo, que deu provas de não ter qualquer afinidade com as questões ambientais, imprescindíveis à vida no planeta. Tratar de futuro saudável também está fora do cardápio. O que ele diria sobre “Economias mais justas”, quando todas as reformas e medidas econômicas passam distante de quaisquer políticas sociais voltadas à eliminação das desigualdades socioeconômicas? Seria loucura supor que o presidente teria condições, ainda que tivesse uma boa assessoria, para abordar a questão em seu discurso, de tratar de “tecnologia do bem”. Tecnologia para o bem de quem? Não seria jamais destinada aos mais vulneráveis. Aqui, só se fala em armamentos e munições, num alinhamento ideológico como o belicoso Donald Trump, ídolo do presidente. Bom senso e canja de galinha não fazem mal a ninguém, ensina a sabedoria dos mais velhos. Parabéns ao nosso mandatário que tomou a acertada decisão de se recolher e ficar longe de Davos. Lá ele se sentiria como milhões de brasileiros se sentem hoje: excluído.
» Ricardo Mesquita,
Jardim Botânico
Tarifa de ônibus
O então candidato Jofran Frejat, bem colocado nas pesquisas, ao cargo de governador, pregava em campanha que fixaria o valor das passagens de ônibus para qualquer lugar dentro do Distrito Federal em R$1. O povo ficou eufórico. Fez festa. Seria uma boa economia para quem ganha o salário mínimo de fome. Era uma dádiva de Deus. Quando tudo estava bem encaminhado para a incontestável eleição de Frejat, ele desistiu sem justificativa, apenas alegando que não aceitava imposição do partido. Tudo foi por água abaixo. Agora, o GDF, sem alterar o salário da pobreza, aumenta as passagens em 10%. E o pior: não houve inflação; o aumento do diesel foi de pequena monta; o salário dos motoristas não foi alterado; os ônibus estão caindo aos pedaços; sempre trafegando recheados como sardinha enlatada; fiscalização, não tem. O Governador atual, que era tão bonzinho, agora: reticência!
» José Lineu de Freitas,
Asa Sul
Estradas
Lamento que o governador Ibaneis esteja demorando tanto para privatizar o DER-DF. Todas as vias principais do Distrito Federal estão sem sinalização horizontal — Eixão, L4 EPTG, 040 etc. Minha sugestão é: só pagar o IPVA quando as vias forem sinalizadas horizontalmente. Quem sabe se, sem dinheiro, o governador acorda e acaba com essa sinecura inútil!
» Cauby Pinheiro Junior,
Águas Claras
Eleições
Já estamos pensando nas eleições de outubro. Nos 5.570 municípios brasileiros, os eleitores escolherão prefeitos, vice-prefeitos e vereadores. Aqueles que estão concluindo o segundo mandato no Executivo vão, com certeza, tirar umas férias para se livrarem do stress acumulado durante os oito anos que trabalharam com responsabilidade para garantir a melhoria da qualidade de vida dos habitantes das cidades que administraram. Quem é votado para um segundo mandato dificilmente não foi um bom gestor. Com certeza, cuidou da saúde, educação, habitação, meio ambiente, assistência social, lazer, transporte e segurança. Deixam as prefeituras e vão embora convictos de que não decepcionaram aqueles que lhes cofiaram seu voto. Muitos que estão terminando o primeiro mandato tentarão a reeleição. É preciso avaliar bem o trabalho que o pleiteante desenvolveu durante os quatro anos. Veja como ele se saiu em políticas públicas. A vida da comunidade melhorou? A cidade foi bem cuidada e está mais bonita que antes? Cuidou das estradas vicinais? Levou benefícios à zona rural? Não vacile. Se fez só fez o feijão com arroz, tchau! Não merece continuar. É necessário que se faça um levantamento da vida daquele que busca o primeiro mandato. Veja como o candidato administra a sua vida pessoal. Se não administra bem, não estará apto para cuidar do interesse coletivo. Na escolha para a câmara municipal, é bom lembrar que o eleito vai aprovar leis que regulamentam a vida da cidade. Vai aprovar ou rejeitar projetos de lei, elaborar decretos legislativos e pareceres e, para isso, é preciso ter conhecimento. Já se soube de vereador que fez um projeto para plantar bananeira na rua principal da sua cidade. Ainda bem que não foi aprovado. Saibamos escolher.
» Jeovah Ferreira,
Taquari
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.