Correio Braziliense
postado em 22/01/2020 04:16
Salário mínimo
No infindável debate sobre reajustes salariais, alguns argumentam que um salário mínimo mais alto fornece um estímulo à economia como um todo. Igualmente, sindicatos alegam que sua política e pressionar patrões a elevar continuamente os salários é benéfica para toda a economia. Se trabalhadores receberem salários maiores, segue a lógica, haverá mais dinheiro para gastar, e o aumento do gasto vai turbinar todo o comércio e a indústria do país, gerando mais emprego e mais renda para todos, como se fosse um moto-perpétuo. Salvo melhor juízo, com meus humildes conhecimentos, não sou expert no assunto, mas julgo ser ledo engano essa premissa. É bastante comum ouvir a imprensa hilária dizendo que um aumento do salário mínimo injetará mais dinheiro na economia, como se empresas e empregadores fossem um Banco Central, com capacidade de criar dinheiro do nada e colocar esse dinheiro para circular na economia. Mas o fato é que um salário mínimo maior ou aumentos salarias impostos por sindicatos, não tem como ajudar a economia. Eles representam custos adicionais à produção. A economia brasileira está estagnada à espera das reformas, principalmente a tributária. Como as empresas empregadoras vão contratar diante de uma economia instável e carga tributária alta? A coerência e a lucidez dos empresários devem ser respeitadas. Jamais investirão diante das incertezas e riscos. Embora, o empresário ainda deposite confiança no governo, está no aguardo da adoção de medidas urgentes na economia para que possa alavancar a indústria e obtenha resultados para erradicar paulatinamente o desemprego que assola o país.
» Renato Mendes Prestes,
Águas Claras
Luz e ICMS
Nos últimos anos, decisões de primeira e segunda instâncias vêm reconhecendo a ilegalidade na cobrança de ICMS nas contas de luz, pois esse imposto estadual incide, na base de cálculo, sobre o preço da energia formado com diversos impostos federais como PIS, Cofins etc. Além de ilegal, pois imposto não pode incidir sobre outro imposto, é imoral e aguardamos a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que não pode validar essa imoralidade. Mas tal prática imoral e ilegal se reproduz na cobrança de ICMS nos combustíveis, pois o preço base de incidência está inflado com outros impostos federais. Esperamos que o Ministério Público (MP) tome uma providência urgente! Outra imoralidade e ilegalidade são as taxas como a de incêndio, cobrada no Rio, e as cobradas no emplacamento e pagamento anual do vergonhoso e ilegal IPVA. No DF essa taxa é de R$ 75 e o Detran sequer envia o boleto pelo Correio. É bom lembrar que veículo é um bem mobiliário durável, como uma geladeira, e não poderia incidir imposto sobre a propriedade dele. Lamentável que o MP se mantenha inerte e omisso a esses escandâlos que extorquem o cidadão!
» Elio Santos Silva,
Asa Norte
Concursos
Difícil entender o que pretende o governo. Ora quer acabar com a estabilidade dos servidores, ora quer demitir milhares para reduzir os custos com pessoal e, de repente, sabemos pela manchete do Correio, que o Orçamento da União prevê mais de 51 mil vagas para concursos públicos. Se a máquina administrativa está inflada, qual é o motivo de mais oportunidades? Há elevado número de concursados que esperam ser chamados para assumir os cargos que disputaram em certames promovidos pelo poder público. Por que, então, não são convocados? Há poucos dias, o ministro da Educação afirmou que os concursos realizados aprovaram pessoas de esquerda, longe do padrão de extrema-direita do atual governo. Será que os aprovados não serão chamados para assumir os cargos devido a esse entendimento sem nexo do ministro?
» Raimundo Freitas,
Cruzeiro
Reeleição
“Assustadora a notícia que circulou sábado nos jornais do país.O presidente Jair Bolsonaro pretende, em um total incoerência, permanecer no comando do país por oito anos ou mais. Nao há país, nem mesmo o Brasil com todas suas mazelas, que mereça passar por essa tormenta,...”. Pelo o exposto na missiva, o autor deixa transparecer que deva ter chegado ao país recentemente, ou é seguidor de partido político que teve a governança do país nos últimos 30 anos, ou, então, ele representa algum seguimento de cegos e seja o único que tenha um olho. Visto que na terra de cegos quem tem um olho é rei. Bolsonaro completou pouco mais de um ano de governo, que, mesmo não sendo publicado pelas grandes mídias, é notório que existem muitas diferenças para melhor no país, só não vê os que não amam a sua pátria e sempre torcem pelo pior. Mas uma força superior não vai permitir que isso ocorra. Existe uma historinha antiga que dizia: amem a sua Pátria ou vão embora.
» José B.Sousa,
Cruzeiro
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