Correio Braziliense
postado em 28/01/2020 04:19
Moro
Endosso em gênero, número e grau e reitero a opinião do leitor Evanildo Santos (25/1, pág. 10) em que pede ao nosso presidente abrir o olho referente ao assunto: “Desmembramento da Secretaria Pública do Ministério da Justiça”. Cita o receio e medo de muitos políticos e poderosos, com nomes divulgados na mídia e envolvidos em corrupção, das ações do ministro Moro à frente do superministério e da atitude deles em jogar um contra o outro com propostas cujo objetivo é o de reduzir o poder do ministro, à frente do Ministério da Justiça. O superministério vem incomodando muitos políticos que querem ver Moro distante do governo. Possivelmente, o ministro não aceitaria a nova proposta e sua saída do governo causaria insatisfação aos inúmeros eleitores que sonham em ver um Brasil melhor, livre da corrupção e dos corruptores.
» Vilmar Oliva de Salles,
Taguatinga
Reparos
No artigo De volta ao terror, o senhor Farid Mendonça Júnior, opinando sobre sobre o nazismo, via no Brasil de hoje muitas semelhanças com a Alemanha nazista, como é o caso do preconceito a homossexuais, mulheres e índios, o desrespeito a jornalistas, a questão ambiental, a corrupção travestida de honestidade, a negação de intelectualidade, da leitura, da filosofia; da sociologia e a promoção da cultura machista. Ao fim, delirou: “Até quando o povo brasileiro vai assistir a essa missa de terror?” Primeiro, o preconceito sempre existiu. O governo Bolsonaro está apenas reparando. Segundo, a pergunta do jornalista era simplesmente provocação, pois o presidente Bolsonaro havia dito que ouviria o acusado. Quarto, se a corrupção campeia no governo Bolsonaro, basta denunciar que será apurado e punido, sem nenhum pedido de soltura, tipo “Lula Livre”. Quinto, o governo Bolsonaro jamais negou a intelectualidade, a leitura, a filosofia e a sociologia, tanto que destacou para educação no orçamento mais de R$ 111 bilhões, o maior da história. Foram gastos R$ 2 bilhões com a compra de 165 milhões de livros didáticos para distribuir a 40 milhões de alunos. Não haverá desperdício, como no governo petista, que comprou 2,9 milhões de livros a mais. O governo Bolsonaro teve que alugar um galpão para armazenar os livros. Sexto, a governo Bolsonaro não acabou com os cursos de filosofia e sociologia, apenas anunciou que verbas públicas teriam que ser investidas em cursos mais procurados pelos contribuintes, como medicina, veterinária e engenharia, ao constatar que há em faculdades públicas e particulares 9.976 alunos nos cursos de filosofia e sociologia, contra 93.964 matrículas em veterinária, 149.655 em medicina 1.225.243 nas engenharias. Por último, se Bolsonaro escolheu Regina Duarte para cuidar da Cultura, nem de longe está promovendo o machismo na sociedade.
» Rubens Martins,
Lago Norte
Dois presidentes
Eu não entendo como em pleno século 21, nessa aldeia global que se transformou o universo, continua aqui no Brasil essa atitude esdrúxula de termos dois presidentes da República ao mesmo tempo. Atualmente, temos um na Índia, representando nosso país e assinando acordos bilaterais, e temos outro no Brasil também assinando decretos. Alguma dessas assinaturas, data vênia, poderia ser ilegal? Lembro que o presidente Ronald Reagan, quando foi vítima de um atentado no exercício da Presidência da República, na década de 1980, portanto há mais de 30 anos, os jornais noticiaram que o vice-presidente só assumiu quando o titular foi anestesiado para a cirurgia, saindo do ar. Em viagens ao exterior, o presidente Reagan nunca passou o comando do país. Aqui, em 2020, se o presidente for à Rivera ou à Cidade de Leste tem que passar a faixa presidencial ao seu vice. Simplesmente ridículo. Hoje mesmo, num telejornal pela manhã, ouvi o presidente Bolsonaro, na Índia, mandar o governador do Rio de Janeiro questionar o presidente em exercício sobre auxiliar o seu estado no episódio das chuvas. Esquisito isso!
» Paulo Molina Prates,
Asa Norte
Emprego
As autoridades deveriam se constranger perante a nação ao informar, por meio da imprensa, de que o país gerou 644 mil empregos em 2019, como se isso fosse um grande feito, quando a realidade mostra que o número das tortuosas filas do desemprego já ultrapassa os absurdos 13 milhões de indivíduos. Falar mais o quê ?
» Maria E. Amaral,
São Paulo
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