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Correio Braziliense
postado em 22/02/2020 04:05
Quaresma

Contritos, iniciaremos a quaresma no próximo dia 26, tempo privilegiado de oração e penitência, de misericórdia e fraternidade, de perdão e reconciliação. Vivamos a quaresma com reflexão e em serviço ao próximo. A quarta-feira de cinzas martela impiedosa: “Vieste do pó ao pó voltarás”. Vamos iniciar um tempo especial de conversão, em preparação para Páscoa. Inicie bem a quaresma por isso, a quarta-feira de cinzas é dia de jejum e abstinência. Em todo o Brasil, na ocasião da quarta-feira de cinzas, será lançada a Campanha da Fraternidade 2020, como tema “Fraternidade e vida: dom e compromisso”, tendo como lema: “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10.33-34). A Campanha da Fraternidade quer nos ajudar a vivenciar o tempo quaresmal especialmente a caridade e a justiça nos âmbitos pessoal, comunitário e social. Irmã Dulce serviu de inspiração para o cartaz da Campanha da Fraternidade 2020. Exemplo de humildade, fé, esperança e amor, Irmã Dulce passou a ser chamada de Santa Dulce dos Pobres. A santa é conhecida popularmente como Anjo Bom da Bahia, e foi uma das religiosas mais populares do Brasil, prestando trabalho aos mais pobres e necessitados. A canonização ocorreu no dia 13 de outubro de 2019, na Praça de São Pedro, no Vaticano,  pelo papa Francisco. É considerada pelo Vaticano a primeira santa brasileira. Em uma de suas frases, ela diz: “Se Deus viesse à nossa porta, como seria recebido? Aquele que bate à nossa porta, em busca de conforto para a sua dor, para o seu sofrimento, é um outro Cristo que nos procura”.
José Ribamar Pinheiro Filho,
Asa Norte


Esquerda


Antes de 1980, os partidos eram ajuntamentos de interesses aristocráticos e foi dessa forma que o PT veio das praças para os palácios e trouxe na carona os puxadinhos: PSOL, PC do B, Rede, PDT, PSB, PPS, partidos de esquerda e todos ligados ao Partido dos Trabalhadores, a nave-mãe. Em 1985, as forças progressistas apoiavam Tancredo Neves, um democrata, mas o PT, amuado com a derrota das Diretas Já, recusou-se a votar, preferindo o risco da vitória de Paulo Maluf, candidato da ditadura. E, democraticamente, expulsou os três deputados petistas que votaram em Tancredo. O PT votou contra a Constituição “cidadã”, que ajudou a escrever e quase não a assinou. O PT, à época, combateu o Plano Real, recusou uma aliança natural com o PSDB, colou no partido a etiqueta “direita” e fez uma oposição sistemática ao governo FHC. Lutou pelo impeachment de todos os presidentes não petistas, e não criou liderança relevante além daquele que, até da cadeia, é o chefe supremo. O Partido dos Trabalhadores vota contra a reforma do Estado e a favor dos privilégios das corporações, ao passo que defende o socialismo real de Cuba e da Venezuela e advoga o controle social da mídia, dita golpista. Enquanto a esquerda não se desapegar de Lula e reconhecer que o mensalão e o petrolão foram monstruosidades executadas pelo cerne, pelo bojo da cúpula do partido e que a política econômica petista foi catastrófica, não haverá frente democrática, como assim deseja aquele senhor viúvo, que responde a vários processos na Justiça e se encontra liberto provisoriamente. Continuará, com o seu conhecido discurso radical, enganoso e enfadonho de uma esquerda desacreditada, não confiável, em processo de ruína.
Renato Mendes Prestes
Águas Claras - DF


Parasitas


O incrível e premiado filme coreano Parasita evidencia os degraus sociais, uma  camada sobre outra e sobre mais uma sucessivamente. Entre nós, os chamados parasitas do serviço público fazem parte de degraus similares, com uma leve diferença entre as castas de servidores. A mais alta é a mais vorazmente beneficiada. Além dos altos salários (ou emolumentos), não param de buscar mais e maiores benefícios para si e os seus. Na última semana, ficou evidente (mais uma vez) que são insaciáveis. No Senado, o plano de saúde vai passar a beneficiar dependentes de até 33 anos. No GDF, a abrangência desses benefícios vai retroagir para beneficiar políticos que tiveram sua hora e vez. Isso em ano eleitoral, com fundo bilionário que vai bancar novos e antigos candidatos. Ciranda eterna de polpudos benefícios, cujas notícias só ficamos sabendo depois de aprovados. E o povo? Ora, o povo. Que se vire aos trancos e barrancos a caminho da longínqua periferia.
Thelma B. Oliveira,
Asa Norte


Enigma


Antes que façam insinuações torpes, comunico que não tenho empatia nem pelo inepto PT nem pela nociva e predadora direita. Sinceramente, não consigo decifrar a mente dos políticos, principalmente no que diz respeito ao orgulho pessoal. O senhor Maia volta e meia faz críticas aos destemperos insólitos do governo. Não dura dois dias e, logo, está um cordeirinho, falando em harmonia entre os Poderes (maior falácia da República). Finge esquecer que seu pai foi perseguido pelo governo militarista, tendo que se exilar e persiste em passar por democrata conciliador. Nenhuma mágoa para se manter ou ser reeleito para o cargo. Haja falta de amor-próprio! Na verdade, todos estão trêmulos diante do capitão.
Renato Vivacqua,
Asa Norte




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