Opinião

Sr. Redator

Correio Braziliense
postado em 25/02/2020 04:16
Aeronáutica

Quero prestar uma homenagem ao comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Antônio Carlos Moretti Bermudez, que, por meio de uma portaria resgatou algo que nós pleiteávamos há tempo: transformou-nos em “Veteranos da Força Aérea”, e não mais inativos, palavra que, confesso me deixava constrangido, parecendo que nós éramos considerados cartas totalmente fora do baralho. No Mundo afora, principalmente nos Estados Unidos, os militares da reserva são tratados como veteranos de suas Forças Armadas, sendo reverenciados pela coletividade em geral. Parabéns brigadeiro Bermudez pela sua atitude, Tenha certeza de que nós, veteranos, nos sentimos mais prestigiados com esse epíteto.
» Paulo Molina Prates, Asa Norte

Racismo


Não há como negar a ausência de discussões sobre a dor de quem sofre racismo em nosso país. Não só na área acadêmica, como na literatura escolar. A questão é rapidamente abordada, especialmente por educadores. Uma tentativa inconsciente, talvez, de esconder a vergonha de nosso passado escravagista. A verdade é, que, juntando todos estes fatos de desconstrução de sua identidade, o negro sente fortemente reduzida sua tentativa de tratar a autoestima. Por isto, é estimulante saber que, embora vivendo em uma sociedade estruturalmente racista, haja uma maior preocupação entre profissionais da área (e esperemos que não só negros), para cuidar das profundas feridas da população negra. O mesmo sentimento deve valer para a realidade das minorias: índios, pobres, mulheres e LGBTs. É certo que o preconceito não vai acabar totalmente, mas já é um caminho para sua diminuição.
» Scheila Green, Brasília

Críticas


O Correio elegeu o dólar como a matéria mais importante da economia, dedicando seis edições, de 18 a 23 de fevereiro, à variação da moeda americana. Nunca havia visto uma cobertura jornalística do dólar tão intensa e com tanto destaque. Exagerou no alarmismo. Dentre as consequências da suposta alta, foi noticiado que brasileiros, em razão da elevação da cotação do dólar, deixaram de viajar para o exterior e preferiram fazer turismo no Brasil. Como se isso fosse ruim para o Brasil e como se algum turista cancelasse sua viagem em consequência do aumento R$ 0,01 ou menos de 0,1%. Nesse período, segundo consta das referidas reportagens, o dólar fechou em R$ 4,32, R$ 4,35, R$ 4,36, R$ 4,39, R$ 4,39 e caiu para R$ 4,33, queda que não foi assinalada. Apesar de todos os “recorde” e “altas”, o referido período começou com o dólar em R$ 4,32 e terminou com R$ 4,33. Um aumento de somente um centavo, ou bem menos de 0,1%. Essa é a disparada do dólar que está nas reportagens. Ignoraram que no Brasil e em dezenas de países, o câmbio é flutuante, o que significa que diariamente tem pequenas ondulações de cotação, produzidas pelo comportamento do mercado internacional. Quaisquer alterações em grandes mercados – como China e EUA – refletem-se no câmbio de todos os países. A mim, me parece uma campanha subliminar de descrédito das ações do governo federal. Sou assinante do Correio há mais de 50 anos e me acostumei com ao seu equilíbrio, imparcialidade e, sobretudo, jornalismo de primeira qualidade. Tenho a esperança de que o Correio não siga o tortuoso caminho dos outros jornais de circulação nacional. Fosse outro jornal de circulação nacional, eu não estranharia e não teria o trabalho de enviar esta carta.
» Cid Lopes, Lago Sul

Maia x Heleno


Como faz falta o tempo em que os parlamentares não opinavam sobre Orçamento da União! As palavras do general Heleno, na minha opinião, vieram na hora certa. No entanto, o que o presidente da Câmara dos Deputados disse em relação às Forças Armadas, no que tange aos aumentos dos salários dos militares, não faz sentido. Senhores congressistas, é melhor cuidarem exclusivamente em fazerem leis, dentro das permissões constitucionais, do que competir com o Executivo no que tange ao uso e aplicação dos recursos públicos federais.
» José Bonifácio, Cruzeiro


Democracia


Estamos em plena democracia, mas tem que segurar a língua tosca do presidente. A fome no Brasil será solucionada quando o “incrível Huck” chegar à presidência do Brasil, com as receitas do restaurante Madero. O pronome eu é a representação das redes sociais. O pronome nós é a ausência do “semancol”. O pronome eles é o dedo em riste de nossa conflagração política.
» Eduardo Pereira, Jardim Botânico

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