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Correio Braziliense
postado em 28/02/2020 04:15
Paulo Freire
Indiscutível a ampla ressonância que há entre as virtudes ou mazelas da sociedade brasileira e os diversos temas que são apresentados pelas escolas ou blocos de carnaval pelo país afora, há décadas. Temos assistido, anualmente, a uma série de temas e personagens de nossa história retratados de forma justa, alguns, inclusive, repetidamente, em várias cidades. Assim, muito oportuna a homenagem feita pela campeã (ainda bem!) de São Paulo, Águia de Ouro, ao educador Paulo Freire e ao tema poder do conhecimento. Temos, infelizmente, um governo que tem demonstrado não priorizar e muito menos saber gerir a educação, assunto que melhor abre as portas a qualquer sociedade, para um mundo de desenvolvimento perene e sustentável. É bem verdade que o descaso com a educação neste país é secular, é do tempo Colonial, porém, não tem sido verificada maior intenção em melhorar nossos indicadores para com o tema, muito menos incentivo a outras inciativas, como a pesquisa. Quanto a Paulo Freire, pode-se discordar dele ideologicamente ou de seu método, daí a energúmeno, nunca, ao contrário! Viva Paulo Freire! Parabéns, Águia de Ouro!
» Helcio Miziara Filho,
    Sudoeste

Bolsonaro
Os congressistas não estão preocupados com o povo, mas, sim, com seus poderes. Pergunto: qual o direito que tem um presidente da Câmara ou do Senado em engavetar propostas do Executivo? A obrigação deles é levá-las ao plenário para a maioria decidir, mas não! Estão querendo negociar cargos ou valores, como se o direito da população dependesse dessas artimanhas. O Judiciário, principalmente os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) se julgam acima da lei, que dizem defender, e passam a exigir “frescuras”, como o de serem chamados de excelências, é casta que vive em uma redoma blindada, assim como Maria Antonieta acreditava estar (a guilhotina está sendo amolada). O presidente foi eleito democraticamente, com o meu voto e com o de milhões de brasileiros que pediam mudanças, justamente as que ele vem tentando fazer, apesar da oposição ferrenha que enfrenta. Ele é acusado pelo método pouco ortodoxo que usa. Foi com esses métodos que se elegeu e, é assim que nós apoiamos sua forma de administrar o Brasil, que não está à venda. Não tiro a razão dos que são contra, pois perderam as mordomias, e vão perder mais ainda, mas a maioria do povo brasileiro o aceita como ele é. Ele é acusado de montar sua equipe com muitos militares, principalmente generais. Prefiro um militar, altamente capacitado a um sindicalista escolado em badernas, como acontecida anteriormente. Comparem a capacidade das equipes anteriores com a atual. Não condeno quem é contra, pois basta ver o que perderam financeiramente, inclusive as intelectualidades e a imprensa. Se a eleição fosse hoje, ele seria eleito no primeiro turno. Estava esquecendo: as assinaturas apoiando a criação da Aliança pelo Brasil têm mais do dobro do exigido por lei.
» Ruy Telles,
    Sobradinho

Conflitos
Há quase 60 semanas no poder, o presidente Jair Bolsonaro não tem comparação na história republicana. Durante esse tempo, ele não deixou de armar uma confusão. Ora agride a Justiça. Ora ataca o Congresso. Mente em relação às organizações não governamentais. Retira da sociedade civil o direito de opinar sobre as políticas públicas. Usa a palavra como balas de fuzis contra a imprensa. Não tem filtro em relação aos homossexuais e as mulheres. É inábil diante das forças políticas que, igualmente como ele, foram eleitas para compor o parlamento. Cria conflitos com outras nações. Compromete a imagem do país entre as nações. Na estreia na abertura dos trabalhos da Organização das Nações Unidas (ONU), sua participação foi um desastre. Movido pelo preconceito, discrimina negros, quilombolas e indígenas. Faz acusações levianas a organizações humanitárias e ambientalistas que atuam há décadas no país. Que presidente é este? Não conseguiu, desde a posse, unificar o país. Pelo contrário, aprofunda a cizânia que divide o povo brasileiro. Agora, quer que a população se insurja contra o Congresso Nacional, no próximo dia 15, com que objetivo? Pretende repetir o que ocorreu em 1964? Quer ressuscitar marcha Tradição, Família e Propriede”, golpe civil-militar, que mergulhou o país nas trevas e num mar de sangue? Será que é esse o seu plano de governo, uma vez que a economia ainda está patinando e os investidores correndo do país devido à falta de civilidade na relação entre o Executivo e os demais poderes?
» Giovanna Gouveia,
    Águas Claras
 
 

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