Opinião

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Correio Braziliense
postado em 11/03/2020 04:06
Covid-19 e a Bolsa
O coronavírus vem agitando o mercado acionário e, com isso, surgem os aproveitadores para faturar com quedas nos preços das ações. Nesse contexto, uma enxurrada de novos investidores, que buscam nas bolsas algum lucro, acabam se prejudicando e perdendo dinheiro. Na verdade, há indícios fortes de operação orquestrada de corretoras de valores, que levam o investidor a crer que a cotação vai a um patamar para, em questão de segundos, haver queda ou subida brutal da cotação do ativo.Isso ocorre diariamente com os minicontratos de índice e de dólar. Se, por exemplo, um investidor compra um ativo, apostando que seu preço vai subir, e em segundos desaba tal cotação, corre o risco não só de ter prejuízo na operação,  perdendo toda a garantida depositada na conta da corretora, como ainda ter de pagar taxa de stop compulsório. Há conflito de interesses na cobrança dessa taxa: interessa para as corretoras que seus clientes paguem essa taxa! Alertei a Comissão de Valores Mobiliários sobre esse fato, pois os investidores, especialmente os pequenos, precisam de proteção. Outro recente fato foi a queda recente de 40% na cotação de uma ação, supostamente por divulgação incorreta ou falsa de dados da empresa aos acionistas. O Correio publicou nota a respeito, dia 5 último, no caderno Negócios, falando do risco de comprar ações sem se conhecer as empresas. Mas o fato é que acionistas foram iludidos com informações contestadas posteriormente. Nesses casos, se comprovada a fraude, há que se indenizar os acionistas, com devolução dos valores perdidos a partir da queda brusca do valor da ações, pelo menos. Tempos novos, com ingresso de muita gente novata no mercado, exigem legislação coerente com essa nova realidade.
» Marcos Paulino,
Taguatinga


Internação

A mulher que contraiu coronavirus, logo que recebeu a confirmação da doença, internada em um hospital particular de grande prestígio e com instalações excelentes para tratar de qualquer vírus. A paciente paga plano de saúde caríssimo. Não se sabe, contudo, qual a justificativa para transferi-la ao Hran, uma vez que as UTIs desse hospital público estão sempre superlotados. E pergunta-se: a) a paciente concordou com a remoção? b) o plano de saúde vai pagar as despesas ao Hran? c) tudo parece que os encarregados pela saúde  pública estão perdidos no mato sem cachorro. O mais certo e razoável era ter o governo rejeitado essa internação no Hran.
» José Lineu de Freitas,
Asa Sul


Provocação

A estratégia diversionista do presidente é algo “imprecionante”. O país, como muitos outros, estão enfrentando uma grave crise que afeta diretamente a economia. A inércia da atual equipe econômica é notória. Sem saber o que fazer, o ministro Paulo Guedes aponta as reformas como fundamentais para fazer o país emergir da estagnação em que se encontra e passar da fase dos pibinhos. Sabe-se que nenhuma reforma tem efeito imedidato. São, em sua maioria, medidas de médio e longo prazo. Para atrair a atenção da sociedade para temas mais causticantes, o presidente provoca o Judiciário e garante ter provas de que fraudes o impediram de ser vitorioso no primero turno em 2018. Estamos em 2020 e, por falta de conteúdo e sem saber o que dizer à nação, ele decide revolver fatos passados. Fez o mesmo quando, inadivertidamente, convocou manifestações contra o Congresso, um dos pilares da democracia para dar uma demonstração de popularidade. Mas de que adiante tal gesto quando ante a menos terço de eleitores, quando há 12 milhões de desempregados e mais da metade da população ganha dinheiro na informalidade? O presidente deveria parar com esse comportamento belicista que não leva a lugar nenhum. De violência, os brasileiros de boa índole, que são maioria, estão saturados.
» Arthur de Castro,
Asa Sul


Comportamento

Quando se elege um presidente da República, um deputado ou um senador, a princípio no intuito de  que eles nos representem politicamente no contexto das normas legais vigentes. No entanto, o que se tem visto normalmente são deputados chamar monstros de capangas, entre outros vocábulos de baixo nível.  E o mais estranho é o presidente da República federativa do Brasil  ficar dando bananas na saída do Palácio da Alvorada. Senhor presidente, esses gestos do senhor com certeza não contarão pontos (votos) para sua excelência no futuro próximo. Eu fiz mais de uma vez sugestão ao senhor que se abstenha dessa prática de entrevista ao meio do caminho. O gesto de o senhor dar bananas não pega bem a um representante da nação. Como brasileiro peço, com todo respeito, ao general Heleno e à primeira-dama que solicitem ao presidente que deixe o mais rápido possível o costume de parar na porta do Palácio da Alvorada. Antes do pior.
» José Bonifácio,
Cruzeiro






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