Correio Braziliense
postado em 12/03/2020 04:07
Machismo
O machismo não foi inventado pelos homens. Portanto, esses movimentos das mulheres contra nós, homens estão mal direcionados. Ora, a culpa do machismo, que se estende por toda humanidade é de Deus. Foi Ele quem inventou primeiro o homem e — como subproduto do homem — criou a mulher de uma simples costela do homem africano, a que damos o nome de Adão — o primeiro homem surgiu, segundo estudos científicos, em Botshuana. A maior atrocidade foi, também, praticada por Deus, como castigo contra as criaturas degeneradas matou afogadas crianças, mulheres grávidas, toda a humanidade em um dilúvio, deixando apenas Noé para testemunhar o genocídio. O feminicídio começou com o assassinato de Safira, apenas por ser esposa de Ananias, sonegador do tributo devido à comunidade comunista (Ato dos Apóstolos 4,32), liderada pelo rei de Israel, Inri, Jesus Cristo, como está registrado na Ata de Reuniões dos Essênios, no capítulo 5 (dos Atos dos Apóstolos). Portanto, em vez de protestos, como desejam as mulheres contra nós, homens, e nosso presidente da República contra seus opositores, carecemos de um movimento de pacificação da humanidade.
» Joel Sampaio de Arruda Câmara, Brasília
Restaurantes
Em tempos de propagação de inúmeras patologias contagiosas, seria prudente se exigir nos autosserviços dos restaurantes placas ostensivas, com os dizeres: “Favor lavar as mãos antes de se servir” e “Não converse enquanto se serve”, além de anteparos de vidro nos bufês. Temos visto como muitas pessoas são tão descuidadas e mal-educadas, chegam da rua com as mãos sujas e vão se servir, além de projetar perdigotos, falando sobre os alimentos que todos vão utilizar. Convém tomar providências minimamente preventivas.
» Humberto Pellizzaro, Asa Norte
Medicamentos
Nos últimos anos, o nível de concentração do varejo farmacêutico se tornou altíssimo! Não existem farmácias pequenas. Agora, só grandes redes exploram o mercado. E não são muitas. Sob a cumplicidade da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a tabela de preços de medicamentos só serve para que os governos paguem muito mais pelos medicamentos que são vendidos no varejo com descontos de até 70% — seus preços reais. Na realidade, não é uma competição, pois o setor está cartelizado. Paguei semana passada R$ 10 por uma cartela de seis cápsulas de antitérmico. Os medicamentos sem receita estão sendo vendidos por preços combinados e altíssimos. Isso porque, há anos, redes de supermercados foram proibidas de vender esses medicamentos simples, que não requer receita. As farmácias e drogarias podem vender al imentos, bebidas e todo tipo de produto de conveniência, mas os supermercados não podem vender medicamentos simples. Chega de corrupção. Que todos possam vender alimentos e medicamentos e aumentar a concorrência e beneficiar a população. A época do pixuleco passou, mas focos de corrupção ainda permancem. Que a PF, o omisso MP e o Executivo e o Legislativo acabem com essa distorção e escândalo com urgência.
» Elio S. Silva Campos, Asa Sul
Fake news
A expressão fake news arrasta consigo uma contradição insolúvel. Não há dúvida de que qualquer substantivo possa ser associado a qualquer adjetivo. Do ponto de vista gramatical, no entanto, um adjetivo modifica o substantivo, e nisso reside o paradoxo mencionado anteriormente. Ao ser alterado pelo adjetivo fake (falsa, em inglês), o substantivo news (notícia) perde sua própria natureza. Para o jornalismo que mereça esse nome, notícia tem de ser sempre verdadeira e com total transparência dos fatos, ou não poderá ser chamada assim. Dito de outra forma: a verdade está na essência e no eixo da imprensa. Seria mais do que esperado e lógico que, ao menos em um país democrático, todos os poderes se pautassem pelo mesmo princípio. Infelizmente, nem sempre isso ocorre no Brasil. Quando se combate o jornalismo profissional sério, as lideranças políticas e seus seguidores, reais ou virtuais, se lançam contra a própria democracia. Cultivar fake news, tentando dizer que são elas a matéria-prima da imprensa, é uma estratégia de poder inútil. A credibilidade dos órgãos de comunicação se baseia justamente na verdade. É ela a bússola, o objetivo, a razão de ser de qualquer ferramenta de divulgação, seja por meio da imprensa escrita, falada e televisiva.
» Renato Mendes Prestes, Águas Claras
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