Opinião

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Correio Braziliense
postado em 17/03/2020 04:18
Bolsonaro
O governo da Itália vacilou e o coronavírus cresceu, em escala exponencial, levando o sistema de saúde do país ao colapso. Milhares de pessoas infectadas e milhares de mortes. Na falta de leitos para todos, os que têm mais de 80 anos são praticamente deixados de lado. É uma situação desumana, cruel e inaceitável. A Espanha também dormiu na soberba e está indo pelo mesmo caminho. Nos Estados Unidos, apesar da economia estar bem, Trump pode perder a reeleição, pois ele não desceu do pedestal e o país terá milhões de pessoas infectadas e falidas, porque elas mesmas terão de pagar pela conta nos hospitais. E no Brasil, quando Bolsonaro levará a doença a sério? Aqui, a economia vai mal e a doença avança, até mesmo na cozinha do Planalto, onde oito integrantes do avião em que o presidente viajou aos Estados Unidos estão com o vírus. A doença terá mais impacto sobre os mais velhos, mais frágeis e mais pobres, justamente aqueles que mais precisam da proteção dos serviços de saúde. Não é hora de perder tempo. A vida não perdoa os que se omitem ou vacilam. Nesta hora, tem de ser chefe da nação e não de uma corrente ideológica. Deve liderar e unir o país com determinação, foco e responsabilidade para vencermos essa epidemia e sairmos mais fortes dessa batalha.
» Ricardo Pires,
Asa Sul


»
Fantasiado de super-homem, inatingível a todos os perigos da humanidade, Bolsonaro fez  pouco caso do perigo iminente do coronavírus. Faltou bom senso e responsabilidade ao chefe da nação. Virtudes que sobraram, a meu ver, na firme decisão do presidente da CBF, Rogério Caboclo, suspendendo por tempo indeterminado todas as competições comandadas pela entidade. O colossal desdém de Bolsonaro coloca em perigo a saúde dos brasileiros e desmoraliza as ações eficientes das autoridades de saúde do país. Francamente.
» Vicente Limongi Netto,
Lago Norte


Apoio popular

Malgrado o torpedeamento do Congresso, a tentativa de proibição por parte de governadores e prefeitos, a desmobilização dos movimentos organizadores, a ameaça do coronavírus, o povo foi às ruas se manifestar a favor do presidente de modo espontâneo e autônomo. Sem policiamento, não houve baderna, invasão de prédios públicos, pichações, ônibus incendiados, como é típico dos protestos da esquerda. Houve ordem e afirmação de que o poder do povo está acima dos outros e até das Forças Armadas. O povo afirmou que sustenta as teses anticorrupção, anti-impunidade, pela simplificação do Estado e pela liberdade econômica do cidadão e rejeita as ações do Congresso e do STF, que garantem a corrupção e os privilégios (lei de abuso de autoridade, fundo eleitoral, seguro-saúde até 33 anos) e blindam a impunidade (prisão só após trânsito em julgado, que nunca vai acontecer para certos criminosos).
» Roberto Doglia Azambuja,
Asa Sul


Euforia

No início do governo Collor havia uma euforia. Todos  manifestavam-se incondicionalmente a favor do jovem presidente. Havia passeatas. As ruas  estavam cheias. Aquilo roxo era lema do momento, até que a então ministra da Economia, Zélia Cardoso de Melo, decretou  a retenção do dinheiro do povo. O STF e o Congresso eram poderes rebaixados. Tudo se pretendia, com absolutismo e imposição. Até que veio o juízo final. O governo caiu. Houve festas, mas o dinheiro ficou perdido. Ações e mais ações  judiciais contra as exorbitâncias dos Planos, com um tiro só. Hoje, ocorre coisa parecida. Manifestação contra Congresso e o Supremo Tribunal Federal, a pedido do Executivo. O  ministro Celso de Mello revoltado e pedindo a harmonia entre os poderes nos termos da Carta Magna. E nada. Nem a epidemia do coronavírus foi capaz de conter a turbada rua. O presidente foi linha de frente. O que se pode dizer é que Deus perdoa as criancinhas, mas, nesse caso, pode descontar depois.
» José Lineu de Freitas,
Asa Sul


Ceticismo

Já fui um otimista, um brasileiro que acreditava que poderíamos ser um grande país não só em extensão como somos, mas uma pátria, em que os seus habitantes vivessem bem. Hoje não creio mais que o nosso país possa melhorar. Na minha visão, temos um Congresso inoperante em prol do nosso desenvolvimento, mas o seu custo é muito alto e a maioria dos seus componentes age em benefício próprio. Vejo notícias que o Congresso está contaminado de pessoas desonestas, corruptas, sem escrúpulos, sem ética, criminosas, são anti Brasil. Temos partidos políticos em excesso e que consomem muito dinheiro. Cinco partidos políticos seriam o bastante. Temos um número enorme de vereadores, deputados estaduais, deputados federais e senadores cujo o custo benefício disso tudo é quase zero, O trabalhador brasileiro paga muito caro para sobreviver, enquanto os gastos dos políticos são absurdamente altos. A maioria dos brasileiros vive na penúria, sem acesso ao desenvolvimento pessoal, sem assistência médica, sem assistência educacional, sem transporte eficiente, sem segurança, sem emprego etc. Se não houver uma mudança radical e urgente, continuaremos neste buraco obscuro. Povo brasileiro, vamos pensar melhor e não eleger mais esses políticos que só prometem, mas estão cada vez mais afudando o nosso Brasil.
» José Furtado Silveira,
Taguatinga






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