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Correio Braziliense
postado em 31/03/2020 04:04
Coronavírus

O rei Sol é claridade que ilumina até o mais escondido dentro das trevas. Mas também  queima.  Vejam o coronavírus:  é redondinho, tem raios e tem coroa(!).  Esse vírus expôs e continua expondo de forma solar muitas evidências, como: o fato de percebermos nitidamente que somos uma grande família humana, totalmente interligada; o papel crescente de organizações mundiais, tipo Organização das Nações Unidas (ONU) e Organização Mundial da Saúde (OMS), como pais orientadores e protetores dessa nossa familia humana;  a importância sagrada da ciência e da colaboração científica entre as nações. E, no nosso caso, a grandeza dos nossos preciosos centros de pesquisa e universidades públicas, tão descaptalizados pelo momento; o papel vital e inquestionável da imprensa livre e dos profissionais de saúde;  as consequências históricas das desigualdades políticas  e sociais entre as nações e dentro das nações, expondo sistemas de saúde deficitários e condições sanitárias degradantes para suas populações mais carentes; a natureza das classes mais abastadas, preocupadas apenas com seus bolsos, ou solidárias e caridosas, repartindo os cuidados e o pão com os mais necessitados; a índole e a sabedoria dos líderes políticos nas tomadas de decisão  contra a crise, criando-se uma espécie de Olimpíada da Peste, na qual os piores subirão inevitavelmente no pódio para receber medalhas no peito, mas pelo números de mortos; empresas percebem as vantagens do trabalho a distância, o que reduzirá custos, engarrafamentos e  poluição no planeta; até o confinamento forçado com as nossas famílias está mostrando situações domésticas que precisamos melhorar. Como os astrólogos previram, 2020 é realmente um luminosíssimo ano solar! Que apareçam soluções sábias, justas e perenes! E que Deus nos guie!
» Ricardo Gonzalez,
Asa Sul


» Com mais de 100 mil pessoas infectadas pelo coronavírus, o presidente Donald Trump mudou completamente sua atitude e discurso ante a realidade imposta pela pandemia. No começo, ele desdenhou, como tem feito o presidente Jair Bolsonaro e seus filhos. Mas os números de pessoas vítimas do vírus fez Trump recuar. Não é uma epidemia como foi a do H1N1, que matou muita gente. Essa calamidade se torna mais grave pela rapidez com que o vírus infecta as pessoas — é em progressão geométrica. Os idosos são os mais suscetíveis e presas fáceis de um desfecho letal. Porém, os mais novos não estão imunes e, quando não sentem sintomas da infecção, eles fazem a transmissão da doença. O prefeito de Milão, na Itália, onde o vírus vem devastando a população, pediu desculpas à sociedade. Ele também era cético quanto aos danos do coronavírus. Lá, são mais de 86 mil infectados e as mortes se mutiplicam a cada dia. Boris Johnson, primeiro-ministro do Reino Unido, infectado, está trabalhando de casa. Ele também mudou de opinião e, agora, pede aos britânicos que não saiam de casa. Os chefes de Estado responsáveis têm revisto suas posições sobre a pandemia que colocou o planeta de pernas pro ar. E o fazem com humildade, certos de que salvar a vida dos cidadãos em momento tão dramático é o que mais importa. Crise econômica? É questão para o futuro, após a pandemia passar. Hoje, o que importa é a vida, nada mais valioso para a espécie humana. Crise econômica é perda material e recuperável com o passar do tempo. A vida é finita, não se repõe nem pode ser exposta a risco por ideologias equivocadas e negacionistas da realidade.
» Evaristo Carvalho,
Lago Norte


Pronunciamento


“Se a Pátria amada está sendo ameaçada, lutaremos com fervor. Com essas palavras o comandante do Exército, general Leal Pujol, deixou claro que as Forças Armadas não aceitarão qualquer medida que venha a dar o golpe, que está sendo orquestrado por apátridas comprometidos com a tentativa de mudar a Constituição, a fim de beneficiar os eternos sanguessugas da nação. Outra frase que não deixou dúvidas a quem tem um pouco de bom senso foi: “O braço forte autuará se for necessário, e a mão amiga estará mais estendida do que nunca aos nossos irmãos brasileiros”. Ao ler os comentários sobre esse pronunciamento, vários foram os entendimentos, mas quem entendeu as entrelinhas sabe muito bem que o golpe que estava sendo orquestrado pelos presidentes do Senado, da Câmara e do Supremo Tribunal Federal (STF), querendo mudar a forma de governo brasileiro,  pregando o afastamento do presidente, e não deixando o vice assumir, sabem que  Bolsonaro fala mais que o necessário, cairão do cavalo, pois Mourão fala menos, mas age com mais força. Cabe a essa quadrilha, que não quer perder suas tetas, saber que a maioria da população descobriu que mais da metade do orçamento brasileiro é consumido por benesses a essa casta, assim como por alguns órgãos da imprensa que não pagam os tributos devidos por todos os brasileiros.
» Ruy Telles,
Sobradinho


Aeroportos


Parece que os aeroportos brasileiros transformaram-se em excelentes portas de entrada para o coronavírus: brasileiros que retornam do Exterior não são submetidos a qualquer controle, nenhum acompanhamento. Pelo menos é assim que está no Aeroporto Internacional de Brasilia: chegam e simplesmente vão para casa, sem que ninguém os aborde. Verdadeira casa da mãe Joana. Se é esse o padrão dos demais aeroportos brasileiros, o coronavírus agradece. Tragédia anunciada: o último que sair que apague a luz.
» Milton Córdova Júnior,
Vicente Pires


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