Correio Braziliense
postado em 02/04/2020 04:04
Coronavírus
Coronavírus, isso vai passar. Em Eclesiastes 3, versículo primeiro, está escrito: “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu”. Estamos vivendo o tempo de chorar, mas com certeza o nosso tempo de rir está se aproximando. Façamos todos como o salmista Davi que, quando se viu atormentado pelas pragas rogadas pelos seus inimigos, recorreu ao Senhor dizendo: “Dá ouvidos às minhas palavras , ó Senhor, atende aos meus gemidos” (Salmo 5, versículo primeiro); e prosseguiu: “Atende a voz do meu clamor, Rei meu e Deus meu, pois é a ti que oro” (Salmos 5.2). Evitemos questionamento e confiemos em Deus. Façamos do nosso gemido o gemido de todos os povos que estão passando por esse momento tão difícil. Clamemos a Deus por toda a humanidade.
Jeovah Ferreira, Taquiari
O assunto coronavírus exauriu. A Globo, Band e CBN e outros veículos de comunicação estão estressados por não ter assuntos para comentarem. A Globo divulga um “panelaço” onde você só ouve e vê o povo gritando “Bolsonarooooo” ou “fora Globo”. A Band insiste em jogar o ministro da Saúde, Mandetta, contra Bolsonaro. Já a CBN tem um jornalista conhecido que vive querendo o impeachment de Bolsonaro. Talvez não saiba tal comentarista político que tem um “chantagista” petista que já pediu o impeachment e que será arquivado, visto que o presidente não cometeu nenhum crime que possa impedi-lo de continuar mandando muito bem no país. Para essas emissoras de TV e Rádio, que vejo procurarem chifre em cabeça de burro, só há uma alternativa: continuar falando de Ronaldinho Gaúcho, de Flávio Bolsonaro, do tal Queiroz, da tal Marielle, das verbas indenizatórias, dos chantagistas e tantos outros vieses que caíram no esquecimento em razão da pandemia que assola o mundo.
José Monte Aragão, Sobradinho
O Brasil é bem maior do que qualquer vaidade, principalmente de algumas das nossas autoridades, sejam elas do Palácio do Planalto, ministérios, Judiciário, Congresso Nacional, prefeitos e governadores, ou até mesmo de alguns jornalistas. São muitos que, nesse momento de sofrimento da população, visam somente buscar os holofotes. Somos mais de 200 milhões de brasileiros e esse coronavírus veio, e ele não escolhe raça, cor, etnia, ou classe social, ele vai destruir com aqueles que não se protegerem permanecendo em isolamento. Teremos que entender que todos nós, cidadãos, independentemente da nossa classe social, devemos ouvir e cumprir o que dizem os profissionais da saúde, os infectologistas e as autoridades do Ministério da Saúde. Devemos permanecer isolados dentro das nossas casas, lavando as mãos com água e sabão a todo momento, usar máscara quando necessário, usar álcool em gel na limpeza das mãos diariamente, e manter a distância das pessoas de no mínimo um metro e meio, além de outras ações importantes para nos protegermos do coronavírus. Temos a nosso favor os meios de comunicação falados, escritos e televisionados que abriram mão das suas grades de programações para orientação à população, seguindo as determinações das autoridades com conhecimento nesse assunto de pandemia.
Evanildo Sales Santos, Gama
As diferenças que separam os discursos do ministro da Saúde e do presidente, que ouriçam tantos ávidos por encontrar desavenças e fragilidades no governo, para mim, indicam, ao contrário, a robustez da equipe. A manifestação pública de diferenças indica que o presidente concede liberdade aos seus auxiliares, aceita o contraditório leal e volta atrás quando encontra argumentos mais fortes. Governo conduzido assim tranquiliza, pois, embora não seja imune a erros, as possibilidades são menores do que, quando os auxiliares, como vaquinhas de presépio, seguem o chefe sem questionar. Estou tranquilo, essa equipe opera com lealdade e o enfrentamento da crise tende a ser o melhor possível.
Rubi Rodrigues, Octogonal
O apelo à mentira tornou-se estilo do presidente Jair Bolsonaro. Ele lê uma mensagem à nação, em tom ameno, propondo a união de todos contra o coronavírus. Na realidade, o texto é mais uma peça de hipocrisia, pois o conteúdo está radicalmente descolado do seu pensamenteo e comportamento. Na manhã seguinte, divulga um vídeo fake news, produzido na Ceasa de Contagem, Minas Gerais, para sustentar a sua insana ideia de que o distanciamento social provocará fome, desemprego e conflagração nacional. O que o presidente deseja: ver cargos frigoríficos lotados de corpos de brasileiros mortos? Caminhões do Exército lotados de defuntos para cremação e valas comuns? Há poucos dias, o jurista Miguel Reale Júnior, autor da denúncia que levou ao impeachment da então presidente Dilma Rousseff, sugeriu que o Ministério Público da União pedisse à Justiça um exame de sanidade mental do presidente. Acredito que passou da hora de o MP tomar essa iniciativa, lembrando que Bolsonaro foi para reserva com um atestado de insanidade mental e se tornou um construtor de conflitos, uma usina de cizânia e de desserviços à população. Nenhum presidente em sã consciência sabota o próprio governo.
Joelson Almeida, Asa Sul
Espelho
O presidente só e mandatário de si próprio. Personagem secundarizo cuja plateia e o espelho refletindo um coadjuvante adormentado. Sem discurso, sem diálogo, apenas com sua narrativa errática. E, não há ponto que dê dicas ou jeito. Esperemos o ato final.
Ludovico Ribondi, Brasília
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