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Correio Braziliense
postado em 06/04/2020 04:34
Coronavírus
Superada a resistência inicial, o mundo passou a cumprir as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para conter a disseminação do coronavírus. Apesar das fronteiras fechadas, o cancelamento de voos e das restrições para a circulação nos espaços públicos, o vírus continua se espalhando. Para proteger as empresas e assegurar a subsistência dos trabalhadores, o governo anunciou a injeção de recursos na economia. O Brasil possui mais de 23 milhões de pessoas abaixo da linha de pobreza. Cerca de 30 milhões não dispõe de água potável e aproximadamente 100 milhões vivem em ambientes desprovidos de esgoto sanitário. Diante desse quadro desolador, o governo brasileiro ainda insiste em reduzir o papel do Estado. Urbanização e moradia digna são direitos inalienáveis de todo cidadão. Sem subvenção dos governos, dificilmente encontraremos habitações de interesse social com melhor qualidade. Ao privilegiar a economia em detrimento da saúde, o nosso presidente expõe a população ao risco de contaminação e transmissão do vírus. Economia e saúde precisam caminhar juntas no processo de restabelecimento das atividades da sociedade. Questões tão complexas não podem ser tratadas por meio de atitudes impulsivas e inconsequentes. Senhor presidente, antes de lavar as mãos, tente compreender o verdadeiro significado da banalidade do mal.
» Renato Mendes Prestes
Águas Claras


» O ministro Mandetta merece todo o reconhecimento e gratidão do povo brasileiro, a quem ele se esforça incansavelmente de esclarecer e de ajudar, em bases científicas, em relação à pandemia do coronavírus. Bravo, Sr. Ministro da Saúde. Continue sua obra de salvar vidas, a despeito dos ventos contrários!
» João Moreira Coelho,
Asa Sul


» Israel avança e prepara testes para lançar a vacina que imunizará as pessoas. Enquanto o mundo se perde em disputas pelo caos do coronavírus, usando políticas partidárias e ideológicas de regimes políticos diferentes, poderemos em pouco tempo ter a tão sonhada vacina contra essa praga. Entretanto, não se pode esperar milagres e rapidez. Exige-se que que todos sigam a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) no que tange ao isolamento e quarentena em todos os países. O teletrabalho tem funcionado bem em vários setores públicos da nação brasileira, sem desconsiderar a louvável iniciativa no setor privado. Caldas Novas é um exemplo da boa administração pública que conseguiu domar e controlar esse ciclo do vírus que abala a humanidade!
» Simão Szklarowsky,
Asa Sul


Bolsonaro
Existe uma máxima que diz que “devemos elogiar em público e criticar em particular”. Outra sabedoria popular fala que “existem pessoas que envelhecem, mas não amadurecem”. O presidente Bolsonaro, na falta dos disparates disparados pelos seus filhos, continua, ele mesmo, dando tiros no próprio pé. Agora, foi essa de agredir o ministro Mandetta pela mídia, em vez de chamar-lhe a atenção em particular, numa atitude tremendamente injusta, infeliz e antipática, que só faz afastar mais pessoas que votaram nele. O ministro da Saúde angariou respeito e simpatia junto ao povo brasileiro com a sua postura serena e competente, no trato dessa calamidade que assola o nosso país. Como bem disse a deputada Janaína Paschoal: “Presidente Bolsonaro, amadureça”.
» Paulo Molina Prates,
Asa Norte


» Não sou hipócrita. Muito menos covarde ou irresponsável a ponto de não criticar o presidente que ajudei a eleger diante da sua postura atual perante o povo e, em especial, o comandante técnico da epidemia no país. Bolsonaro foi desrespeitoso com Mandetta. Posta coisas sem consultar antes. Eu posso fazê-lo, mas a autoridade máxima tem de checar antes para não dar razão à mídia esquerdopata. O presidente tem sido agressivo e grosseiro com parte da mídia por obviedade, mas não deve generalizar em suas intervenções diárias ou em pronunciamento. Sua postura institucional tem deixado a desejar, nesse ponto. O problema é que a pessoa eleita democraticamente é quem cortou a teta de poderosos, graças a Deus. O chefe da nação tem de economizar em suas palavras e seu ímpeto.
» Jose Monte Aragão,
Sobradinho



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