Correio Braziliense
postado em 08/04/2020 04:13
Coronavírus
Pensando friamente, o coronavírus até que tem o seu lado bom. A pandemia aflorou a sensibilidade e a empatia entre as pessoas. Empresários se empenham no combate ao vírus, colaboram na criação de novas descobertas como a que vimos pela tevê, em São Paulo, o recém-criado túnel desinfetante. Médicos, técnicos e todo o funcionalismo da saúde se desdobram para fazer o melhor que podem e que está ao seu alcance. A solidariedade e as doações tomam vulto.
Josuelina Carneiro, Asa Sul
» Assim como em outros países, no Brasil também estamos passando por um momento muito delicado com a chegada do coronavírus. Sabemos que Deus é brasileiro, e não vai abandonar os seus filhos nesse momento de muito sofrimento e dor. Temos fé que essa pandemia irá embora o mais rápido possível. De uma coisa temos a certeza: é chegado o momento dos nossos governantes esquecerem as suas vaidades e os seus interesses pessoais e começarem a tomar providencias sérias em relação ao crescimento do nosso pais. Para um país para alcançar a globalização com sucesso e ser competitivo mundialmente, se faz necessário grandes investimentos financeiros por parte dos seus governantes na Educação, tais como na classe dos professores, no ensino básico, médio e superior, na tecnologia de ponta, nos estudos e pesquisas científicas, além da área da segurança pública. Para isso a acontecer no Brasil, nós, eleitores, precisamos saber que os nossos governantes são todos de cargos mandatários, e não devemos segui-los cegamente. O Brasil é maior que todos eles.
Evanildo Sales Santos, Gama
Mandetta
A advogada Janaína Paschoal, em entrevista à revista Veja, definiu bem as atitudes do presidente Bolsonaro. Diz ela que o comportamento ambíguo do presidente vem do medo de ser ofuscado pelas atuações dos seus ministros, demonstrando ser muito vaidoso e ter uma personalidade egocêntrica. A ser verdade, isso explicaria a demissão do general Santos Cruz e as alfinetadas nos ministros Moro e Mandetta. Tomara que o presidente não fique com ciúmes da atuação do ministro Tarcísio Gomes de Freitas e atrapalhe o seu excelente trabalho, que vem fazendo à frente do Ministério da Infraestrutura.
Paulo Molina Prates, Asa Norte
» O jogo político realmente ultrapassa o varal da grandeza de atitudes e da isenção. A esta altura da guerra ferrenha contra o coronavírus demitir um ministro eficiente, direto, esclarecedor, que transmite confiança, como o ministro da Saúde, Luiz Mandetta, indica um colossal disparate. Tiro no pé do governo e, sobretudo, do presidente Bolsonaro. A atitude do chefe da nação soa para a população como um gesto mesquinho e insensato.
Vicente Limongi Netto, Lago Norte
» Estamos acompanhando as dificuldades da população para encontrar máscaras de proteção contra vírus, inclusive com aconselhamento das autoridades de saúde para que a população não as use, o que evitaria assim a falta deste material para os professionais de saúde que atuam nos hospitais. O Brasil possui milhares de pequenas confecções e costureiras autônomas que estão ociosas e passando dificuldades em razão da crise. Falei isso com uma prima que é dona de confecção e veja o que ela me respondeu. Tive essa ideia, mas os fornecedores dos materiais necessários estão fechados. Está na hora de as autoridades, principalmente governadores e prefeitos, repensarem o que se pode fazer, pois esse é apenas um exemplo que resolveria dois problemas: a falta do produto e a geração de rendas desse seguimento. Acredito que existem outras situações. Muitas vezes uma crise se transforma em oportunidades.
José Ferreira Corrêa, Guará
Vida
Se não houver pessoas, não há o que se falar em economia, sequer em nação. Por outro lado, se houver economia, poderá ou não haver pessoas, pois os mortos não trabalham. A economia não é um fim em si mesma; a vida e as pessoas o são. No embate entre os pouquíssimos que são contra o isolamento social (baseados meramente em “achismos”) e os que são a favor do isolamento social (em conformidade com estudos técnicos e a praxis adotada ao longo da história), melhor optar pelo isolamento social. A Economia se recupera, mas a ressurreição dos mortos ainda não é possível.
Milton Córdova Junior, Vicente Pires
Rodrigo Maia
Nos últimos dias tenho visto o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, se pronunciando nas tevês e rádios como se presidente da República fosse. O correto e ético seria ele se manifestar sobre assuntos relativos ao Legislativo assim como Toffoli também teria de ater-se, exclusivamente, ao Judiciário. Não. Maia escancara e fala de pandemia, dos problemas hospitalares, das máscaras, testes e até das atitudes que alguns governadores irresponsáveis praticam como proibir até restaurantes à beira de rodovias federais abrirem. Senhor Maia, que tal aproveitar o embalo do momento e juntar os pares e acabarem com a vergonha dos auxílios esdrúxulos, das verbas indenizatórias, verbas de gabinete que mantêm um monte de assessores fantasmas e outros desocupados? Agora já existe um plantão com 200 microfones para esse senhor falar. Muitas das vezes, fala besteira que até Deus dúvida. Cuide do seu quintal, senhor Rodrigo. Caia na real que temos um presidente eleito democraticamente que se chama Jair Messias Bolsonaro. Respeite-me como eleitor consciente.
Jose Monte Aragão, Sobradinho
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