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Correio Braziliense
postado em 13/04/2020 04:11
Coronavírus

Governador Ibaneis, o senhor foi percursor, no Brasil, na tomada de precauções contra a epidemia do coronavírus.  Isolamento, fechamento de shoppings e comercio não essencial e outras medidas. Pouquíssimas pessoas estão usando máscaras. Absurdamente, nem vendedores nas farmácias e nem caixas de supermercados — veja-se Extra Asa Norte. Sugerimos que saia na frente de novo: decrete a obrigatoriedade de uso de máscaras. Há centenas ou milhares de costureiras e até tecelagens no Brasil que estão inoperantes. Elas podem fabricar as máscaras, com urgência. Uma vez prontas, coloque a fiscais e policiais para distribui-las a quem não as está usando. Depois disso, esses próprios agentes aplicarão multas de até um salário minimo para quem sair sem usá-las. Assim será evitada a superlotação do sistema de saúde e, principalmente, estará salvando vidas preciosas.
Antônio Balsalobre Leiva, Asa Norte


» Segundo o Ministério da Saúde, estamos vivendo o aceleramento descontrolado da virose até o meio de maio. Não se justificaria nenhuma medida de flexibilização do isolamento, portanto, mas seu enrijecimento, tornando-o total. É intrigante a liberação, pelo governador Ibaneis, para o funcionamento das lojas de móveis e eletrodomésticos, exatamente durante a subida da curva de contaminação. Fica a dúvida: se pode na fase mais crítica, não poderia desde o início? Na verdade, qual critério técnico e científico guia a paralisação das atividades, se as essenciais sempre permaneceram em ação? O que está sendo praticada é uma quarentena vertical, só que, em vez de isolar só os grupos de risco, foi isolada a maioria e uma minoria foi considerada imune ao vírus e liberada para permanecer em atividade.
Roberto Doglia Azambu, Asa Sul


» A Covid-19, que chegou no Brasil e zanza por aí, mira certos humanos, como: 1) idosos, adultos e crianças, internados por qualquer doença; 2) idosos, adultos e crianças, recuperando-se na residência de qualquer doença; e 3) idosos ou adultos sem doença alguma. Quando o novo vírus consegue infectar esse grupo, os que estão internados, a morte é acelerada; os que estão se recuperando em casa correm para o hospital em busca de socorro. Alguns adultos resistem, mas os idosos acabam morrendo, e os que nunca tiveram nada, mas foram infectados, também vão buscar socorro nos hospitais, mas poucos se salvam. Na Certidão de Óbito, a causa morte é sempre a Covid-19, pois ele acaba com os efeitos dos remédios recuperativos das doenças preexistentes. Além disso, os médicos desconhecem como combater o novo vírus. Daí porque é divulgado que as mortes foram provocadas pela Covid-19. Diante da procura desenfreada por hospitais, o poder público vem instalando novos leitos e hospitais de campanha para evitar o colapso no sistema de saúde. Daí a importância de ficar em casa e não manter contato físico com ninguém, sejam pessoas íntimas, sejam integrantes da família. É evidente que, com isso, a Covid-19 não terá a mínima chance de entrar no seu corpo. Mas, se não puder ficar em casa, ante a necessidade de trabalhar para sustentar a família, que trabalhe com máscara; que use álcool emgel quando tocar em alguma coisa e que sempre lave as mãos.
Rubens Martins, Lago Norte


» Realmente, o presidente Bolsonaro é uma pessoa birrenta e insolente. Mais uma vez, descumpriu o distanciamento social ao parar numa padaria na Asa Norte para lanchar. Com essa atitude, o presidente continua a afrontar a ciência e os setores da sociedade civil. O Distrito Federal, segue como a unidade da Federação em que as pessoas mais respeitam o isolamento social. Embora o nosso rabugento chefe da nação incita a indisciplina. O perigo mora na minoria que embarca na canoa temerária do presidente, e sai por aí pondo em risco a vida dos outros. Como mostrou várias vezes não levar o valor humanitário em conta, até que lhe doam os calos eleitorais ou seja pessoal e gravemente atingido pela Covid-19. Por vontade própria, Bolsonaro não vai parar. A boa noticia é que os desejos do presidente não se sobrepõem à força da sociedade que se encarrega de lhe impor paradeiro. Não acontece de uma hora para outra, mas começa a acontecer quando um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o proíbe de fazer campanha contra o isolamento. Portanto, criou-se, e vai se ampliando e sedimentando o consenso de que estar do lado certo é estar do lado oposto ao do presidente da República. Diante disso, Bolsonaro — tendo se colocado na contramão das boas práticas de prevenção à disseminação do vírus e assumido, assim, a posição de protagonista-vilão — será o centro das polêmicas no eleitorado em sua possível candidatura à reeleição.
Renato Mendes Prestes, Águas Claras
 
 

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