Correio Braziliense
postado em 20/04/2020 04:34
Rubem FonsecaA morte de Rubem Fonseca é uma enorme perda para a cultura brasileira. Conheci-o há mais de sessenta anos e acompanhei sua extraordinária obra, que o tornou um dos nossos maiores escritores. Seja como contista, gênero em que começou com brilho com Os prisioneiros, seja como romancista, conquistou, com justiça, a estima de um grande público. Não foi da Academia Brasileira de Letras porque não quis. Com o falecimento de Rubem Fonseca lamento não apenas o desaparecimento do escritor — mas a ausência de um amigo querido.
José Sarney, Ex-presidente da República
Panelaço
No dia da exoneração do então ministro Mandetta, alguns telejornais mostraram algumas pessoas batendo panela contra a decisão do presidente Bolsonaro em demitir o doutor Mandetta. O ex-ministro fez um bom trabalho à frente daquela pasta. Entretanto, numa hierarquia, o subordinado não pode desobedecer ordens do chefe, sob pena de sofrer sanção. Sobre o fracassado panelaço, os derrotados na última eleição ainda não aceitaram o resultado do pleito de 2018. Nós, que votamos no Bolsonaro, estamos do lado dele até o último dia do seu mandato, apesar de discordar de algumas atitudes e comportamentos do presidente. Mas isso é do temperamento dele, e temos que aceitar. Neste momento de pandemia e incerteza no mundo, o nosso presidente e sua equipe têm que ter muita firmeza e confiança que tudo dará certo, quando esta crise terminar. É bom salientar, também, que o falso socialismo, em muitos países, não tem mais espaco e nem credibilidade. Nós vamos vencer este vírus que nos assusta, e a nossa nação sairá fortalecida. Viva o Brasil!
Sebastião Machado Aragão, Asa Sul
Saúde
O cidadão pegou a pasta, na tarde de sexta-feira, sequer teve tempo de montar a equipe ministerial e já está apanhando dessa chateada imprensa que perdeu o seu quinhão de verba pública. Chegaram ao ponto de postar, como se fosse de agora, um retalho convenientemente descontextualizado de uma entrevista que o novo ministro deu no ano passado. A fala reproduzida do então apenas dr. Nelson Teich era o pedaço de sua resposta a uma pergunta capciosa, envolvendo algo como a escolha de Sofia. Confesso que, pelas mesmas razões apresentadas pelo dr. Nelson Teich, eu, e penso qualquer outra pessoa de bom senso, tomaria a mesma decisão. Vamos dar um tempo para o novo ministro montar a equipe de trabalho do super Ministério da Saúde e mostrar serviço. Caso não corresponda, troque novamente. Sempre o Brasil e os brasileiros em primeiro lugar. Simples assim.
José Maria da Costa, Guará II
» Como bem diz a música do nosso saudoso Raul Seixa, No dia que a terra parou. Momento esse que estamos vivendo com a chegada do coronavírus em nossas vidas. Com a chegada dessa pandemia causada pela Covid-19, nós, seres humanos, na esfera mundial, estamos vivendo momentos de muitos sofrimentos e perdas dos nossos entes queridos, e o que é pior, sem podermos sequer sepultá-los. A chegada do coronavírus vem deixando vários líderes de países de primeiro mundo em polvorosa. Muitos deles sem saber que tipo de atitude tomar para controlar e acabar com a pandemia da Covid-19 em seus países. Mas, mesmo assim, muitos deles são a favor do isolamento que é melhor saída para evitar um aumento exacerbado de infectados e perdas de vidas. Na direção contrária de muitos outros países, o presidente Jair Bolsonaro cobra dos prefeitos e governadores o fim do isolamento proposto pelo ex- ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, que, por divergir e não concordar com o presidente, foi demitido, e substituído pelo médico Nelson Teich. Fica a pergunta que não quer calar: a quem devemos ouvir, e acatar? Em orações, recorremos a Deus todos os dias para que toque nos corações das nossas autoridades, sejam elas políticas ou não, para que todos possam deixar de lado suas vaidades e interesses políticos, e passem a trabalhar para o bem-estar do povo brasileiro. A nação que não escolhe o futuro para o seu povo, esse mesmo povo terá que conviver com o futuro que vier.
Evanildo Sales Santos, Gama
Vaidade
Essa intriga do presidente Bolsonaro com demais autoridades começou lá muito atrás. O problema ée que nós esquecemos, o Brasil não tem memória, triste né? Vamos lá, no fim do primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso, entre 1994 e 1997, e com a estabilização do Plano Real sua vaidade extrapola os limites muito peculiar ao político e envia ao Congresso Nacional a Emenda da reeleição, sendo reeleito para o mandado de 1998 a 2002. Lá estava o FHC planando como uma águia sobre a vaidade. Com certeza, foi o melhor para os politiqueiros que estão olhando somente interesses próprios e se locupletando. A pior mazela para a população. É aí que inicia a briga do Bolsonaro com os políticos que se destacam na atualidade, são eles os governadores, outrora seus alidados: João Doria (SP), Wilson Witzel (RJ), Ronaldo Caiado (GO) e, por fim, o ex-ministro Luiz Mandetta (MS). No conceito do presidente Bolsonaro ninguém pode se destacar nas pesquisas ou no cenário político e na simpatia ofuscando-o. Ele é vaidoso, como o FHC, e já namora o 2022.
Hortencio Pereira de Brito Sobrinho, Setor Oeste
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