Correio Braziliense
postado em 23/04/2020 04:04
Tiradentes
O enforcamento do herói Tiradentes, levado a efeito pela Coroa Portuguesa, ocorreu em 21 de abril de 1792. Os inconfidentes revoltaram-se contra a opressiva cobrança da derrama, que lhes furtava a recompensa pelo duro trabalho de extrair ouro das minas. Chegaram a definir uma nova bandeira para o Brasil. Ela seria composta por um triângulo verrmelho num fundo branco, e a inscrição em latim: Libertas Quae Sera Tamen (Liberdade ainda que Tardia). Quanto idealismo, quanta grandeza de alma, que exemplo para todos os brasileiros e, de maneira especial, para as novas gerações!
João Baptista Herkenoff, Vitória (ES)
Coronavírus
A coluna Crônica da Cidade (20/4), escrita pela jornalista Mariana Niederauer, me emocionou. Quanta sensibilidade ao retratar o desejo e o sentimento de todos nós que repetimos a todo momento, em nossas casas, “Quando tudo isso passar...” Aplausos para Mariana, que manifestou com grandeza interior e profissionalismo, o que está palpitando no coração de todos nós brasileiros. Que ela continue com esta vontade para realizar o que está planejando e “quando tudo passar”, vamos sim Mariana, nos encontrar para um abraço fraterno de gratidão porque conseguimos vencer!
Elizabet Garcia Campos, Asa Sul
» Confirmada a previsão do presidente Jair Bolsonaro, na manhã de segunda-feira (20/4), à saída do Palácio da Alvorada, o novo coronavírus infectará 70% dos 210 milhões de brasileiros (147 milhões) e mantida da taxa média de 3,5% de mortalidade, 5,1 milhões de pessoas poderão morrer. Diante da magnitude desse número, o presidente simplesmente declara que “morrer faz parte da vida”. Não é bem assim. A morte é inexorável. Todos sabem disso, mas não é natural morrer pela negligência e indeferença do poder público. Não é natural morrer quando a massa de trabalhadores é empurrada, por capricho e interesses eleitoreiros do governante, a se expor ao inimigo invisível. O nome adequado é genocídio. Será que o presidente terá colo para aguentar o peso de tamanha tragédia?
Afonso Guimarães, Noroeste
Parabéns, Brasília!
Muito bem retratada pela Revista do Correio “Brasília, capital da cultura mística popular” (19/4). Basta um passeio rápido pela Esplanada dos Ministérios e pelo Pontão do Lago para visualizar cenários de cinema na capital. Locais lindos para registrar não faltam na cidade, que tem o céu como um dos principais atrativos aos turistas. Na cidade que abriga os poderes do país, a arquitetura de formas curvas de Oscar Niemeyer e os prédios baixos possibilitam um entardecer de cinema em qualquer lugar. Brasília é uma grande exposição a céu aberto. Viva! Parabéns, Brasília, pelos 60 anos de beleza e encantamento!
José Ribamar Pinheiro Filho, Asa Norte
Incertezas
Não faz muito tempo, mas quando chega em mim aquela vontade de falar sobre as notícias do dia, eu a afasto com um pensamento que me adverte e diz assim: “Respeite-se, Marina, você não é comentarista de manicômio”. E não sou mesmo. E eu vou falar uma coisa pra você que me lê: não caia nessa de assumir um lado ou outro. Tudo isso vai passar. Tudo. Mas você e eu vamos perder a razão, o bom senso, empregos, oportunidades, amigos e familiares. E ninguém, absolutamente ninguém, vai se dar o trabalho de te parabenizar por estar “do lado certo”. O bastião da Justiça não é meu e nem seu, e não vai passar pelas nossas mãos. E os nossos nomes serão lembrados em letras minúsculas. Sinto em dizer, mas é isso. Então, comece a se desfazer dessa vestimenta arrogante. Desce do salto, da nuvem, do pódio. Deixa eu te contar outra coisa: tem gente que lucra com a crise, sempre tem. E tem gente que aposta na crise. Mas você sabia disso. E talvez você até tenha pensado em ser uma dessas pessoas mas faltou cacife, né? Eu sei. Você não ficou rico desta vez. Desculpe. Mas tem um negócio que eu e você nos esquecemos: reino dividido não subsiste. Então, esquece o discurso que diminui quem pensa diferente de você. Seja verdadeiramente inteligente e some forças. E aí, sim, nós faremos a diferença e teremos o melhor para nós mesmos, para a nossa família e para a nossa nação. Tá na hora de crescer e frustrar o plano que nos enfraquece e perpetua a nossa angústia de viver num país de grandes incertezas.
Marina Romão, Brasília
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