Opinião

Sr. Redator

Correio Braziliense
postado em 24/04/2020 04:04


Rubem Fonseca

O escritor Rubem Fonseca nos deixou e a imprensa em geral enalteceu a sua obra. Confesso que nunca o li, mas agora, tão incentivado, estou procurando conhecer um pouco o que escreveu. Mas me chamou a atenção um fato que tem se repetido. Uma pessoa de valor — seja artista, político, escritor etc. — é enaltecida quando falece e aí é que descobrimos que alguém de valor nos deixou. Por que não fazer isso quando um virtuoso está vivo? Sugiro que a imprensa revele ao público em geral as pessoas de valor ainda vivas, para que desfrutemos de sua obra agora, e não somente depois de sua morte.

Hélio Socolik, Lago Sul



Rodoviária

Estou assustada ao ver a falta de orientação e prevenção de quem está fiscalizando a Rodoviária do Plano Piloto em relação ao coronavírus. Primeiro: as pessoas não estão respeitando distância de um a dois metros uma das outras nas filas de ônibus, nos boxs. Segundo: não estão usando máscaras .Terceiro: não há limites de pessoas para entrar no ônibus e não ví desinfetarem os ônibus quando estacionam nos boxes. Quarto: as pessoas que vão em pé na viagem ficam respirando em cima das pessoas que estão sentadas. Quinto: não há nenhum tipo de fiscalização. Sexto: a contaminação pelo coronavírus vai aumentar muito quando abrirem o comércio, devido ao aumento nas filas nos boxes de ônibus pelos trabalhadores.

Denise Barra de Souza,Brasília



Lembrança

Em resposta ao artigo Capital do pilotis (21/4), com a pergunta “Qual é a sua?”, lembro-me da caminhada até ao longínquo ponto de ônibus, em meio ao frio de julho em 1960 para chegar ao colégio Dom Bosco na Avenida W-3, usava cachecol, boina e luva. Só os olhos ficavam de fora. Forte abraço.

Mario Antonio Garófalo, Brasília



Brasília, 60 anos

O Correio Braziliense talvez nunca tenha pensado nessa metáfora tão bela, tão certeira e tão verdadeira. Pode ser o resumo de seu fantástico artigo de hoje em forma de e-mail de um irmão à sua irmã gêmea: “Sou seu querido diário desde quando você tinha um dia. E você é minha matéria-prima de informações, de desejos, de lágrimas e sorrisos durante todo esse tempo. Lá se vão 60 anos”.

Luiz Bandeira da Rocha Filho, Lago Sul



Silvestre Gorgulho, seu lindo artigo de hoje no Correio, correio@brasilia.com.br, é uma maravilhosa mensagem para a nossa tão sofrida sociedade nestes duros tempos que atravessamos. E que os homens e mulheres que exercem o poder possam se inspirar nos magníficos exemplos que você evidenciou com a sua conhecida e reconhecida competência.

Maurício Vasconcelos, Lago Sul



Sagacidade

É muita ingenuidade imaginar que as inconsequências verbais do presidente sejam frutos de seu “voluntarismo” como de maneira servil, disse Mandetta ou de seu charmoso “pavio curto”. Muitos amigos meus pensam assim, que são arroubos estéreis. Estão enganados. Todas as suas falas, mesmo as mais  incoerentes, são cuidadosamente estudadas com sua equipe e protegidas pela casamata indestrutível que os generais ao seu redor construíram. Sem o apoio incondicional e (disfarçado deles) já teria naufragado. O capitão não tem nada de  tosco (é apenas inculto). É sagaz e absorveu por mais de 20 anos as matreirices da “política velha”, que, agora, usa com maestria, mimoseando os vorazes donos do dinheiro do país. Ele os conhece bem. Tomem nota: vai levar todos na conversa, os militares, os políticos, os donos do dinheiro e o parvo povo que não vive sem mitos, mesmo destemperedos ou transgressores.

Renato Vivacqua, Asa Norte


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