Correio Braziliense
postado em 03/05/2020 04:12
Ainda fake news
Esperança, esse sentimento abstrato e que ninguém sabe de onde surge, sempre foi um traço cultural marcante dos brasileiros. Com a CPMI das fake news, instalada em 4 de setembro de 2019, ocorre o mesmo sentimento, mas por motivos enviesados. A esperança de muitos, nesse caso, é porque o objeto dessa comissão sofreu um pequeno e sensível desvio ao longo do processo de audiências e que suscitou a prorrogação dos trabalhos por mais 180 dias.
O que seria uma comissão parlamentar para investigar mensagens disseminadas por meio digital em todos os âmbitos da vida cotidiana dos cidadãos, tendo por objetivo a proteção contra a indução e estímulo ao suicídio, derivou para um espinhoso caminho que parece conduzir até um dos filhos do presidente, conhecido como 02, que já é tratado pela Polícia Federal como suspeito de ser o principal chefe de uma organização criminosa responsável pela difusão de boataria, notícias falsas e calúnias de todo o tipo.
Com isso, essas investigações ganharam novo oxigênio e prometem ser a grande sensação tão longo passe o período de quarentena. O que pode resultar do prolongamento dessa CPMI ainda não sabe, mas o que se tem no momento é, de um lado, o indeferimento de um ministro do Supremo para que a CPMI não seja paralisada, como pretendia o deputado Eduardo Bolsonaro, e de outro, o deferimento de uma ministra da mesma Corte para que diversos requerimentos que pedem investigação sobre um assessor do mesmo deputado sejam anulados por serem demasiados genéricos.
A frase que foi pronunciada
“Somos muito generosos em oferecer por civilidade o que bem sabemos que por civilidade se não há de aceitar”
Marquês de Maricá (1773-1848)
Aeroporto
» Por falar em mobilidade, mudanças no embarque de passageiros nos terminais do Aeroporto Internacional de Brasília. Uber e táxis precisam obedecer à área destinada a eles por placas de sinalização oficial, respeitado o limite máximo de vagas. Dois minutos é o tempo de espera para o passageiro. A autoridade fiscalizadora pode cobrar, a qualquer momento, dados do atendimento.
Estranho
» Tem muita gente querendo compreender que história é essa de colapso na saúde como a alertada pelo Superintendente da Vigilância em Saúde do Amapá, Dorinaldo Malafaia. Há anos que o Brasil sofre desse mal e nunca deram importância. Pelo contrário. Padrão Fifa só funcionou para o futebol.
GDF
» Thales Mendes Ferreira, da Secretaria de Trabalho, planeja investir mais em capacitação profissional e no estímulo ao empreendedorismo. A proposta é criar uma série de programas de qualificação profissional, alguns específicos de incentivo ao empreendedorismo, abertura de créditos facilitado, flexibilização de taxas de juros com prazos mais flexíveis para que possam, por exemplo, tomar mais empréstimos pelo Funger, que é um fundo voltado ao microcrédito para pessoas em situação informal e para o microempreendedor.
Sem dó
» Clientes com cheque especial se impressionam com a postura dos bancos. Enquanto a população pena para se adaptar aos cortes, os bancos continuam lucrando sem parar.
Programa
Guará Vivo
» Pequenas e micro empresas do vestuário do DF estão produzindo máscaras em parceria com o GDF e o Sistema Fibra. Veja a matéria completa no blog do Ari Cunha.
Dia das Mães
» Se na Páscoa empresários doaram toneladas de chocolate por falta de compradores, o Dia das Mães promete ser o pior dos últimos anos para o comércio. Presente em pandemia, para qualquer mãe, é ver a família saudável.
Diferente
» Com a falta de movimento nos aeroportos, aviões de pequeno porte tomam conta das pistas.
Juntos
» Helder da Silva Ramos, CEO da Square City, está agitando a vida dos artesãos da cidade. Com a oportunidade de dar mais visibilidade ao que é produzido por esses profissionais, uma corrente de solidariedade nasceu com a iniciativa. “Criamos o voucher porque, às vezes, as pessoas não querem comprar algo agora, mas querem ajudar. Então queremos despertar esse olhar de ajuda nas pessoas, que é o que o voucher propõe”, conclui.
História de Brasília
E para isto, há uma razão. A Companhia depende, indiretamente, do ministério, de onde recebe as ordens. Outro assunto: onde serão instalados os funcionários que serão necessários para o funcionamento de todo o ministério? (Publicado em 4/1/1962)
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