Opinião

Sr. Redator

Correio Braziliense
postado em 21/05/2020 04:04


Dívidas

Empresário de Brasília, empregador de dezenas de trabalhadores, com o qual, eu, como engenheiro, tive a oportunidade de contribuir para a viabilização das sedes de suas empresas, cliente antigo do Banco do Brasil, reclama que o banco, num momento como este, de terrível pandemia do coronavírus, em que as empresas foram forçadas a paralisarem seus negócios, tem virado as costas àquelas em dificuldade, como a dele. Não leva em consideração o histórico da empresa.Tem ciência de que inúmeras empresas, de pessoas conhecidas, encontram-se na mesma situação. Não recebem a atenção e o suporte necessário para que possam sobreviver à crise. Afirma, ainda, que o que realmente está ocorrendo é a perseguição aos empresários com cobranças e execuções. Dessa forma, aposta que muitas delas não terão condições de se restabelecerem e serão forçadas a fechar as portas de forma definitiva. Observa que, caso não haja o apoio urgente do Banco do Brasil, o que forçosamente deve ocorrer é a quebra de inúmeras empresas, com demissão em massa de seus  empregados.

Vilmar Oliva de Salles, Taguatinga


Fique em casa

Meus respeitos aos que discordarem, mas não tenho a menor dúvida de que o mundo que nós conhecemos vai se dividir em: antes do corona (A/C) e depois do corona (D/C). Um fator que vai definir muito esse mundo é o que chamaria de briga entre a Lei de Moore e a Lei de Covid. A Lei de Moore é uma metáfora do poder da inovação, algo que nós hoje precisamos como nunca, seja para a criação da vacina, seja para a cura da doença causada pelo coronavírus. Infelizmente, nós estamos lutando contra a Lei de Covid, que não se baseia na Lei de Moore, mas na mãe natureza. Hoje, estamos correndo contra esses dois expoentes. Segundo ponto: a crise dos bancos de 2008 foi um teste de estresse no sistema bancário, mas, hoje, o teste é sobre a sociedade como um todo. E o debate não pode ser sobre combater o vírus ou pensar nos empregos, temos de fazer os dois juntos. Não sei qual vai ser a decisão, mas temos de fazer isso com o máximo possível de dados, com máscaras, isolamento social e outras medidas e com o vírus à solta, porque ele não vai embora até surgir uma vacina. Sejamos responsáveis, comedidos e sensatos. Use máscara, salve vidas! Fique em casa!

Renato Mendes Prestes, Águas Claras


Bolsonaro x Doria

Governadores do Sul e do Sudeste solicitam ações urgentes do governo federal para evitar o colapso econômico dos estados. Essa carta foi lida pelo governador João Dória  e, segundo ele, assinada pelos sete governadores das duas regiões e enviada ao presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, ao ministro da Economia, Paulo Guedes, e às demais autoridades. Essa foi, no meu entendimento, uma das manifestações mais cínicas e caluniosas que ouvi saída da boca de uma autoridade nos últimos dias, porque são o próprio governador João Dória e seus asseclas que têm feito piquetes e pregado a insurreição contra o presidente e mandado fechar comércios, escolas, igrejas e fábricas e trancafiar o povo em suas casas. Desde o início da pandemia, o presidente tem sido golpeado diariamente pela imprensa marrom e governadores de oposição e demais inimigos do Brasil, justamente por ser quase que uma voz isolada no deserto que prega um isolamento vertical com moderação e alerta quanto ao risco que um isolamento horizontal, defendido por esses governadores traria ao país. O presidente da República, que sempre defendeu o funcionamento cauteloso das instituições com as pessoas usando máscaras e mantendo um distanciamento seguro, diuturnamente tem alertado contra o risco do desemprego, o colapso econômico, a fome, os saques, o caos e a violência no país. Como pode agora o governador paulista querer responsabilizá-lo pelo colapso econômico que ameaça seu estado?

Elias Honorio da Silva, Águas Claras


Cloroquina

O presidente Bolsonaro, ao dizer que os da direita tomam cloroquina e os da esquerda, tubaína, cinicamente pretende dividir a humanidade em duas parcelas para colocar em prática o conceito de justiça, formulado por Polemarco, cínico participante do grupo do filósofo Platão, tratando do tema:  “Justiça como ato de dar benefícios aos amigos e prejuízos aos inimigos”. Ao se ouvir a ciência, provavelmente, o tiro sairia pela culatra: morte para os da direita e esperança de vida para os da esquerda.

Elizio Nilo Caliman, Lago Norte


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