Correio Braziliense
postado em 23/05/2020 04:05
Câmara Legislativa
Quando o Poder Legislativo do Distrito Federal era exercido por uma Comissão do Senado, não havia os absurdos que se vê desde a criação e a instalação da Câmara Legislativa. Já há deputado vitalício. Chico Vigilante, Reginaldo Veras, Leandro Grass, Arlete Sampaio, João Cardoso e Fábio Félix se abstiveram na votação sobre o benefício do plano de saúde (também vitalício), o que quer dizer que concordaram, pois, quem cala consente. Se houver um plebiscito (voto do povo) sobre a extinção dessa Câmara e a criação de uma Comissão, junto ao Senado, para exercer esse Poder, não haverá voto contrário. O erário economizará bilhões de reais. Os funcionários concursados não serão prejudicados, pois passarão a exercer funções na Comissão e no Poder Executivo do DF, devidamente distribuídos. Chega de abuso.
José Lineu de Freitas, Asa Sul
Alexandre Garcia
Lamento muito que este impecável jornal, que leio há mais de 50 anos, tenha aberto espaço para o articulista político Alexandre Garcia. Um amigo mau, químico, foi quem melhor expressou o perfil literário do Sr. Garcia: “Incolor, inodoro e insípido”. E eu acrescento: reacionário, pueril e pomposo. Esclareço que não me move nenhum viés ideológico, pois tanto repudio a paleolítica esquerda quanto a nefasta direita. O que é lastimável é reproduzir textos contaminados de ideias retrógradas e oportunistas. Não esqueçamos que foi garoto-propaganda de Figueiredo e hoje é sabujista de Bolsonaro. Belo currículo! Suas ilações não têm nenhum valor literário ou histórico relevante. Saía-se muito melhor quando comentava o trânsito numa tevê local. Na verdade, a pouco gloriosa Globo livrou-se de uma mala sem alça prestes a implodir cheia de conteúdo malcheiroso. Vade retro, Alexandre!
Renato Vivacqua, Asa Norte
Petrobras
Em relação ao artigo A lógica do caixa e o desmonte (21/5, pág. 13), a Petrobras esclarece que adotou medidas de redução de custos, que têm como prioridade preservar a sustentabilidade da empresa nesta que é a pior crise da indústria do petróleo em 100 anos. Entre as ações, está a suspensão de contratação de novos termos de cooperação tecnológica e de aporte de novas parcelas em projetos em andamento com instituições parceiras pelo período de 90 dias, a partir de abril. Não se trata, portanto, de suspensão de parcerias vigentes, visto que todas as parcelas compromissadas são pagas antecipadamente, como preveem os acordos desta natureza. A companhia está realizando todos os esforços para preservar seu caixa e adequando sua carteira de projetos de PD&I ao novo cenário que se vislumbra no médio prazo. Serão priorizados projetos que tenham entregas bem definidas, maior retorno esperado e benefícios diretamente associados a itens críticos dos nossos negócios, de forma que a Petrobras continuará a ser a maior financiadora de projetos de ciência e tecnologia do país. A companhia também segue sendo a empresa de óleo & gás que mais investe proporcionalmente em P&D. Neste momento em que toda a sociedade está mobilizada para combater a pandemia da covid-19, a Petrobras, por meio do Centro de Pesquisas (Cenpes), criou uma estrutura científica de resposta para apoiar o combate ao coronavírus. Esses projetos são prioritários para a Petrobras no atual cenário. A Petrobras também seguirá cumprindo as obrigações de P&D previstas nos contratos de concessão.
Larissa Clarindo, gerente de Imprensa
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