Correio Braziliense
postado em 30/05/2020 04:04
Murilo Melo Filho
Murilo Mello Filho foi uma testemunha da história brasileira contemporânea. No jornalismo político, durante muitas décadas, informou, analisou e profetizou. Conheceu profundamente os homens, os atores políticos e teve grande intimidade com as forças que construíam a ação política. Conheci Murilo Mello Filho quando cheguei ao Rio de Janeiro, há 75 anos. Ele era muito ligado a Carlos Lacerda, mas, em meio à paixão daqueles dias, Murilo era um exemplo de serenidade, de equilíbrio, de sensatez. Por isso, tinha a confiança e o respeito de todos. Com generosidade, acolheu em seu apartamento o nosso grupo de jovens políticos que tentava renovar a UDN. Murilo Mello Filho batizou o nosso arrogante grupo de “a UDN de macacão”. Murilo consolidou-se como um dos mais respeitados jornalistas do país. Manteve fidelidade ao jornalismo político. Pôs sua vida ao serviço missionário de informar e opinar. Nunca ninguém cobrou de Murilo Mello Filho um deslize em sua vida profissional. É uma grande perda para nossa Academia de Letras, para o jornalismo e para o Brasil, e para mim, pessoalmente, um momento de tristeza e profunda emoção.
» José Sarney, Ex-presidente da República
Fake news
De fato, há fortes indícios de um esquema criminoso de disseminação de fake news envolvendo a alta cúpula do governo. Entretanto, o que me intriga vem da excelsa Corte. O STF não pode ser, ao mesmo tempo, vítima, acusador, investigador e julgador. Quem defende a liberdade e o Estado democrático de direito não pode apoiar um inquérito kafkiano. Trata-se de uma inédita forma de ativismo judicial, em que os fins justificariam os meios.
» Ricardo Santoro, Lago Sul
Mar de Brasília
Muito bem noticiado pelo Correio O mar de Brasília (29/5, caderno Diversão&Arte, página 22 ). Basta um passeio rápido pela Esplanada dos Ministérios e pelo Pontão do Lago para visualizar cenários de cinema na capital. Locais lindos para registrar não faltam na cidade, que tem o céu como um dos principais atrativos aos turistas. Na cidade que abriga os Poderes do país, a arquitetura de formas curvas de Oscar Niemeyer e os prédios baixos possibilitam um entardecer de cinema em qualquer lugar. Brasília é uma grande exposição a céu aberto. Céu de Brasília, tesouro que todos podem apreciar. Viva!
» José Ribamar Pinheiro Filho, Asa Norte
» A imprensa faz bem, escancarando fotos e nomes dos “terroristas virtuais”, como definiu e salientou, em discurso, o ministro do STF Luís Roberto Barroso, ao tomar posse na presidência do TSE. Pilantras. Maus brasileiros. Falsos democratas. São arrogantes, intolerantes, nefastos, desprezíveis e perigosos. Muitos deles escondidos atrás de mandatos parlamentares. Usam redes sociais, de forma irresponsável, covarde e leviana, para divulgar e propagar notícias falsas, ameaçadoras e insultuosas contra instituições e figuras públicas.
» Vicente Limongi Netto, Lago Norte
» A deputada Bia Kicis chamou o ministro Celso de Mello de “juiz de merda”, segundo noticiou coluna Eixo Capital (28/5). Parece que leu o livro do professor Saulo Ramos, Código da Vida. À folha 170, capítulo 85, Saulo também usa os mesmos termos contra o ministro, quando combinara com ele que no Inquérito contra o ex-presidente Sarney, votaria a favor do mesmo, mas, na seção plenária, votou contra. Justificou: “Doutor Saulo, o senhor deve ter estranhado o meu voto no caso do presidente”. E Saulo: “Você votou contra o Sarney porque a Folha de S.Paulo noticiou “que você votaria a favor”? E o ministro respondeu: “Sim. O senhor entendeu?”. Saulo disse: “Entendi. Entendi que você é um juiz de merda”. Portanto, essas ofensas vêm de longas datas, sem justificativa? No segundo caso, o ministro ficou calado, mesmo sendo uma publicação em livro. Poderia vir à tona a combinação ilegal.
» José Lineu de Freitas, Asa Sul
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