Correio Braziliense
postado em 12/06/2020 04:13
Em tempos de crise profunda, como a vivenciada agora nesses tempos sombrios de pandemia, ações radicais, como a decretação de lockdown ou a estipulação de um regime de quarentena rígido, não soariam fora do comum, dada a periculosidade e estranheza da situação que se impôs sobre todo o mundo, sem exceção. Não seria nada absurdo cobrar diretamente do governo chinês uma indenização de US$ 250 mil pela morte de cada brasileiro atingido pelo vírus. Assim seriam cobertos os enormes prejuízos causados pela irresponsabilidade dos mandatários alojados no burocrático e nada transparente Partido Comunista Chinês (PCC).
Com essa espécie de multa, os danos gerais causados pela pandemia seriam parcialmente cobertos, e ajudando o país a enfrentar a maior crise de saúde pública já enfrentada pelos brasileiros em todos os tempos. Enquanto ações como essas não são postas em prática para o enfrentamento de tempos absolutamente radicais como experimentamos agora, ficamos com o que temos ao alcance das mãos. Nesse caso, o que temos diante de nós é simplesmente um dos maiores organismos estatais de saúde pública de todo o planeta: o Sistema Único de Saúde (SUS). Reconhecer a importância desse mega Sistema, único no mundo pelo tamanho e pela abrangência no atendimento médico gratuito, servirá, doravante, tanto para turbinar esse instituto com o que de melhor existe de pessoal, recursos e tecnologia nessa área, quanto para garantir que futuras crises como a que estamos mergulhados agora, não venham a surpreender nossa gente.
De fato, o bafo da morte, vindo desde o leste, por ação direta da incúria de comunistas burocratas, encontrou, no Brasil, mais do que em quaisquer outros países, uma estrutura sui generis como o SUS, criada e montada para atender às exigências de um país continental e desigual como o nosso. Infelizmente, como praticamente tudo no país, o SUS vem há anos sendo sucateado pela má gestão de seguidos governos, tanto no âmbito federal quanto por governos locais.
A chegada do vírus mortal fez com que a população abrisse os olhos para a importância desse sistema de saúde universal. O mundo inteiro, por conta das mesmas situações emergenciais de saúde, passou a notar, também, a existência desse sistema brasileiro, considerando-o como sendo a melhor fórmula, a mais barata e eficaz para o enfrentamento , não só de pandemias com essa extensão, mas para prática da verdadeira medicina social. Foi preciso, no entanto, que uma pandemia mortífera, como a atual, chamasse a atenção de toda a sociedade para a importância do SUS.
Sintomaticamente, como tem acontecido no passado, apenas a sociedade despertou para esse fato, permanecendo o governo e a maioria das autoridades alheias ainda para a importância vital do SUS. Segundo dados mais recentes, todo esse sistema conta com mais de 45 mil equipes de Saúde da Família, atuando em mais de 40 mil Unidades Básicas de Saúde, com 4.700 hospitais públicos e conveniados, oferecendo mais de 32 mil leitos de UTI. Apenas em 2019 foram realizadas, graças a esse sistema, mais de 330 milhões de visitas domiciliares e mais de 3,7 milhões de atendimentos ambulatoriais. Trata-se, aqui, de um verdadeiro gigante gentil que deveria merecer os melhores cuidados desse ou de quaisquer outros governos vindouros.
A frase que foi pronunciada
A frase que foi pronunciada
“O absinto do licorista envenena o copo em que bebe o indivíduo; o absinto do pessimismo envenena as fontes a que todos os filhos de Adão vêm procurar a paz da fé ou o íris da esperança, a embriaguez do entusiasmo ou os hinos da poesia.”
Paolo Mantegazza (1831-1910) foi um neurologista, fisiologista e antropólogo italiano. Notável por ter isolado a cocaína da coca, que utilizou em experimentos, investigando seus efeitos psicológicos em humanos. Também é conhecido como escritor de ficção. (do site O pensador)
Divulgação
» Hoje, a Associação dos Juízes Federais, em parceria com a AJUFESP (Associação dos Juízes Federais de São Paulo e Mato Grosso do Sul) e com a Justiça Federal – Seção Judiciária de São Paulo, promove a Webinar iJuspLab 2020 – 3 anos de história. Veja a programação completa no Blog do Ari Cunha. A transmissão ao vivo e aberta ao público será feita pela TV Ajufe, no YouTube, das 9h às 18h30.
Será?
» Está registrado no Twitter de Sarah Winter que a ação da PM em Brasília é política. Acampamento na Esplanada pró-Bolsonaro foi calmamente permanentemente desmontado. “Primeiro tiram a militância digital, agora desmantelam a militância de rua. Presidente, reaja, por favor!”, pediu a ativista.
História de Brasília
Um telegrama da Meridional, procedente do Rio, diz que uma jiboia de três metros irrompeu na cozinha do prédio 307 da rua das Laranjeiras. Diz mais que a rádio patrulha foi chamada, mas quando chegou os vizinhos já haviam liquidado o ofídio. E é para lá, que dr. Adauto Lúcio Cardoso quer levar o Distrito Federal. (Publicado em 09/01/1962)
História de Brasília
Um telegrama da Meridional, procedente do Rio, diz que uma jiboia de três metros irrompeu na cozinha do prédio 307 da rua das Laranjeiras. Diz mais que a rádio patrulha foi chamada, mas quando chegou os vizinhos já haviam liquidado o ofídio. E é para lá, que dr. Adauto Lúcio Cardoso quer levar o Distrito Federal. (Publicado em 09/01/1962)
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