Opinião

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Correio Braziliense
postado em 13/06/2020 04:13
Justiça

Espera-se que a semeadura de militares no campo do Poder Executivo faça brotar a preciosa árvore da Justiça, fazendo sombra ao presidente. Aquela Justiça proclamada pelo filósofo Platão em A República: “Justiça é o equilíbrio e a harmonia entre as partes da cidade”. Cidade, para Sócrates, é o símbolo de nação. A essa altura, Bolsonaro será transformado numa espécie de rainha da Inglaterra, sem a necessidade de implantar uma ditadura, pois, os militares não estão aí para isso. Que os deuses do Olimpo, que governam os Campos Elísios, onde foram morar os filósofos por eles inspirados, o permitam.
» Elizio Nilo Caliman,
Lago Norte


Saúde

Em suas aparições públicas para falar da covid-19, o 02 do Ministério da Saúde, coronel Elcio Franco, ostenta, inoportunamente, na lapela do terno um broche de uma caveira com uma faca enfiada. A faca na caveira é um símbolo de comandos de Forças Especiais que remontam à Segunda Guerra Mundial. Os militares têm uma longa tradição de emprego de caveiras em suas indumentárias, uma referência à ausência do medo da morte, além de buscar impingir terror ao adversário. O principal inimigo da nação, na atualidade, não está nem aí com insígnias de caveiras esfaqueadas. O coronavírus mostra suas garras e potencializa sua força aniquiladora diante de combatentes fanfarrões. Além de inofensiva no combate ao inimigo invisível, a faca na caveira na lapela do coronel soa como infâmia macabra às milhares de famílias enlutadas pela perda dos seus entes vítimas da covid-19.
» Francicarlos Diniz,
Asa Norte


Bolsonaro

O presidente Bolsonaro, eleito democraticamente, vem sofrendo pancadas de todos os lados, inclusive de leitores desta coluna. Na terça e na quarta-feira, o chefe do Executivo teve três excelentes notícias. A primeira foi o governador do Rio de Janeiro, senhor Witzel, que, num ato de medo ou covardia, rendeu-se ao governo federal. Talvez com medo de ser preso porque vai perder mandato por meio de impeachment diante da roubalheira de recursos federais na covid-19. A segunda foi o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgar uma demanda relativa à cassação da chapa Bolsonaro/Mourão, provocada por alguns idiotas. E a terceira notícia foi o óbvio. O deputadinho esquerdopata Freixo reconheceu que tanto Bolsonaro quanto seus filhos não têm nenhum envolvimento no caso da morte de Marielle. O presidente, insistentemente, dizia que não tinha nada a ver com o assassinato. Resumo: um bando de idiotas tentam derrubar o capitão por meio de acusações infundadas. Vou apoiar esse governo até o Bolsonaro roubar ou se corromper. Vai ser difícil. Os corruptos não voltarão mais. Acabou a mamata.
José Monte Aragão,
Sobradinho


Universidades

Como cidadão, ainda que minimamente informado, sabemos que o Estado, com suas funções direcionadas ao bem servir à vida e à sociedade, não tem nenhuma ação, senão por meio de seus agentes nomeados, comissionados ou eleitos. É de conhecimento até de um ex-presidente que se arrogava do atributo de não gostar de ler, que, se esses agentes, atuando na função de representantes do mesmo Estado, por negligência, imprudência ou imperícia, ou até mesmo por desconhecimento intencional, vierem a cometer um ato ilícito e causarem danos ao erário ou a terceiros, deverá o próprio Estado (no caso do Executivo Federal, leia-se o presidente da República) responder solidariamente pelos atos de seus subordinados. Partindo desse pressuposto, seria, no mínimo, uma atitude incoerente ou vingativa e persecutória se o Congresso Nacional não aprovasse a MP 979 e tentasse retirar do presidente da República o direito e o dever de escolher entre os de sua estrita confiança pessoas de notável saber e conduta ilibada para dirigir as universidades federais.
» Elias Honorio da Silva,
Águas Claras


Leitura

Alimentar o embrião de um projeto que nossas mentes e almas armazenavam, há anos, é — sem dúvida — uma dádiva que vem de Deus. O tempo maior ou menor não importa, mas as favoráveis equações que tivemos que calcular ao longo do tempo, incluindo certas variantes temporais, tais como: testes de viabilidades com a clientela ou público-alvo; segmento do negócio; localização e espaço do projeto; programação do futuro investimento; viabilidade de retorno etc. Bom, ainda, relembrar e reler alguns conceitos do pai do marketing mundial, o professor americano Philip Kotler, entre muitos bons nomes dessa área; ao tempo que resgato algumas lições de minha pós-graduação em estratégias do marketing na Ucam-RJ. Muitas vezes, faz-se necessário, no dia a dia, buscarmos aqueles livros que tanto nos identificamos durante o curso e trazê-los às pautas de nossas leituras diárias. Reler bons textos em seus amplos contextos nos fazem fixar aprendizados e nos direciona em maior sintonia com a atual conjuntura em que estamos vivenciando. E, finalmente, tendo em vista que a carga de informações diária é enorme, por isso mesmo é que devemos fazer boas escolhas nas seleções de nossas empreendedoras leituras.
» Antônio Carlos Sampaio Machado,
Águas Claras

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