Opinião

Sr. Redator

Correio Braziliense
postado em 01/07/2020 04:14


Turismo virtual
O Correio Braziliense, de forma bem reportada, nos trouxe a reportagem sobre Brasília em tour virtual (30/6, pág. 21). Basta um passeio rápido pela Esplanada dos Ministérios e pelo Pontão do Lago para visualizar cenários de cinema na capital. Locais lindos para registrar não faltam na cidade, que tem o céu como um dos principais atrativos aos turistas. Na cidade que abriga os poderes do país, a arquitetura de formas curvas de Oscar Niemeyer e os prédios baixos possibilitam um entardecer de cinema em qualquer lugar. Brasília é uma grande exposição a céu aberto. Céu de Brasília, tesouro que todos podem apreciar. Viva!
José Ribamar Pinheiro Filho, Asa Norte


Epidemia
O governo tem enorme responsabilidade pelo avanço da epidemia do novo coronavírus. Mas os cidadãos também têm igual culpa pelo alastramento da doença. Embora todos os meios de comunicação tenham bombardeado a sociedade de informações sobre os danos que vinham ocorrendo em outros países, grande parte da sociedade ficou indiferente aos exemplos que vinham do exterior. Para piorar, o presidente da República incitou os brasileiros a encararem a “gripezinha” como “homens, e não como moleques”. O resultado é a maior tragédia deste século. Hoje, o Brasil, em número de infectados e mortos (quase 60 mil óbitos e mais de 1,3 milhão de infectados), só perde para os Estados Unidos, com 125,6 mil mortos e 2,54 milhões de infectados). Os países africanos, em piores condições financeiras, na comparação com o Brasil, têm baixíssimos índices de mortalidade de pessoas. No caso dos africanos, a sabedoria tradicional caminhou ao lado da ciência e das orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS). Os brasileiros foram enganados porque quiseram. Seguiram o pior exemplo que um presidente de um país pode dar para uma nação e, hoje, pagam com o luto pela perda de seus entes queridos. Claro que nem todos os casos cabem nessa avaliação, mas grande parte de pessoas ainda desafia o vírus e se expõe sem necessidade, num comportamento antissocial e que poderá ser letal.
Emiliano Gonzaga Lopez, Vicente Pires


» Na pandemia, a usina de sonhos, fé e esperanças transporta desejos. Eleva espíritos. Embala amores. Tempera ansiedades. Estimula confiança. Fortalece corações. Espanta temores. Repudia misérias. Afasta desesperos. Atrai afetos. Satisfaz esforços. Cultiva alegrias. Levando todos para o radiante caminho do amanhã. 
Vicente Limongi Netto, Lago Norte


» O precipitado relaxamento do isolamento social leva o Distrito Federal a pagar com vidas a insensatez do governo local. Pressionado por empresários e pelo caixa, o governo cedeu aos caprichos do presidente da República e autorizou a abertura de vários setores da iniciativa privada. Até então, o governador Ibaneis Rocha se destacava por ter sido o primeiro a decretar o isolamento social, manter abertos só os serviços essenciais, como supermercados e farmácias. Para Bolsonaro, a pandemia não passava de “uma gripezinha”. Gripezinha que causou a morte de quase 60 mil brasileiros e se espalha por mais de 1,3 milhão de pessoas. No DF, o novo coronavírus provocou 500 mortes. Agora, o governador decreta estado de calamidade. Agora? Inês, José, Maria, Paulo, João, Amélia, Fernando e tantos outros estão mortos. Nota-se, e os especialistas confirmam, que a flexibilização da quarentena vem aumentando o número de infectados e óbitos. Até quando os governantes seguirão brincando com a vida das pessoas? Um especialista disse que o lockdown por 15 dias teria um efeito positivo. Mas a decisão teria que  atingir todo o país, para conter a proliferação do vírus. Como fazer isso se nem ministro da Saúde temos? Como fazer isso quando não há uma articulação nacional diante de tamanha catástrofe?
Joaquim Gomes Silveira, Taguatinga


Eleições
O adiamento das eleições, tal como aprovado no Senado, porém, a serem realizadas em 2020, é medida prudente. Entretanto, a data de realização do segundo turno deve ser revista, passando de 29 de novembro (como aprovado) para 6 de dezembro. Assim, manter-se-á o mesmo intervalo de três semanas entre primeiro e segundo turnos, período mínimo para que o eleitorado conheça as propostas que diferenciam ambos os candidatos. Caso contrário, a eleição estará viciada nas cidades que terão dois turno e o prefeito concorre à reeleição, pois ele será favorecido em razão de sua presença na mídia em decorrência do exercício do cargo.
Milton Córdova Júnior,  Vicente Pires


Salários
O  Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que os servidores públicos são uma casta privilegiada, quase semideuses, abaixo somente dos próprios ministros, esses, sim, de status divino em vida, e não podem ter seus salários reduzidos, mesmo ficando em casa, como os trabalhadores da iniciativa privada. Dessa forma, sugiro aos servidores criarem um fundo, com um percentual dos seus vencimentos, administrado por eles mesmos, com a finalidade de ajudar pessoas de baixa renda e que estejam em dificuldades. Não seria uma atitude nobre ?
Humberto Pellizzaro, Asa Norte




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