Correio Braziliense
postado em 25/07/2020 04:14
Sem educação
O desembargador que ofendeu o guarda municipal em São Paulo é um exemplo de má-educação e empáfia, que reflete a desigualdade social existente no país. Veja que ele recebe mais de R$ 50 mil de salário do Estado (somos nós que pagamos por isso) e não tem um pingo de respeito com os seus compatriotas. Esses altos salários do governo, do Judiciário, do Legislativo e, mais recentemente, das Forças Amadas deveriam ser reduzidos pelo Congresso numa reforma administrativa! Mas, como isso não vai ocorrer tão cedo, que tal o ofensor, opressor, perder o cargo e pagar uma pesada indenização ao guarda ofendido?
Washington Luiz Souza Costa, Samambaia
Saúde
A Anvisa tardou, mas não falhou: a ivermectina, que está sendo utilizada como preventivo por muitas pessoas, agora só com receita médica com duas vias. Esse remédio, mais a hidroxicloroquina e a nitazoxanida, foram praticamente confiscados. Não há base científica que justifique dificultar o uso da ivermectina, pois ela atende às sete regras da resolução RDC 98/2016 para que o medicamento possa ser considerado isento de prescrição. O motivo alegado é coibir o uso abusivo. O que é uso abusivo de um medicamento antigo, seguro, indicado para doenças não graves, por curto período, manejável pelo paciente, sem potencial de dependência e com baixo potencial de risco em situações de mau uso ou abuso? Ao frear o uso moderado da ivermectina, a cada duas semanas, como tem sido veiculado, a Anvisa, aparentemente, quer forçar as pessoas a entupir as UTIs e morrer. Assim, a Anvisa faz parte do genocídio a que o ministro Gilmar Mendes se referiu. Fico esperando o confisco do zinco e da vitamina D, que também têm sido usados como tentativa de prevenção. Enquanto isso, a agência permite a venda sem receita dos corticoides, com previsíveis efeitos danosos à saúde. Algo há de ilógico nessa norma da Anvisa, que não se ampara nem na ciência nem no propósito de salvar vidas.
Roberto Doglia Azambuja, Asa Sul
Marco Maciel
Li na Coluna Visto, lido e Ouvido (24/7) que, na quinta-feira, completou 80 anos, no mais completo ostracismo, uma das figuras mais proeminentes da política brasileira: Marco Maciel. Deputado estadual, deputado federal, presidente da Câmara dos Deputados, governador do seu estado de Pernambuco, senador e vice-presidente da República. Exerceu todos esses cargos com competência, modéstia e honestidade, sem nunca se ter ouvido falar que locupletara no exercício de qualquer cargo público, tendo sido o vice-presidente que menos apareceu e nem nunca tentou fazer sombra ao presidente da República. Muitas felicidades a esse homem público honrado, e pedimos a Deus que ele consiga viver com dignidade nessa enfermidade constrangedora que está atravessando.
Paulo Molina Prates, Asa Norte
Indústria
Cada vez mais estamos vendo algumas reações — de repercussão mundial — de países como Japão, Itália e outros, que tomaram decisões em transferir seus parques industriais da China para outras nações e, por ordem do bom destino, boa parte desses megainvestimentos está vindo ao nosso Brasil. Nessa esperançosa corrida suprema contra a inimiga invisível — pandemia da covid-19 — tivemos a astronômica e maravilhosa notícia sobre o histórico acordo de recuperação da União Europeia, assinado em 21/7, o chamado “Plano Marshall da Europa”’, que deverá injetar na economia do bloco 750 bilhões de euros, o equivalente a cerca de R$ 4,4 trilhões, conforme reportagem do excelente Correio Braziliense, de 22/7. Saem fortalecidos os governos de França e Alemanha, o presidente do Conselho Europeu da UE, Charles Michel. Foram divinos gestos de vitória e qualidade à Comunidade Europeia e ao mundo nessa guerra provocada pela tal pandemia. Deus nos traga livramentos com mais estratégias econômicas e sociais contra esse caos mundial, que tanto sofrimento vem causando no dia a dia.
Antônio Carlos Sampaio Machado, Águas Claras
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