Correio Braziliense
postado em 27/07/2020 04:15
Collor
O senador e ex-presidente Fernando Collor, tal qual fez o ex-senador Cristovam Buarque em relação ao governo do PT, faz um verdadeiro mea-culpa na entrevista publicada pela revista Veja. Se arrepende dos erros cometidos em seu governo, como não ter trabalhado para fazer uma base firme no Congresso que lhe desse uma boa sustentação para governar. Ao analisar o atual governo, afirma que “já vi esse filme e não gostei do final”, criticando as atitudes do presidente Bolsonaro, que, na sua opinião, somente agora está procurando o Congresso para fazer a sua base de sustentação política, o que ele, Collor, não fez e que acabou no seu impeachment. E reafirma “Bolsonaro não ajuda o seu governo, e não admitir o contraditório é o primeiro passo para errar, em razão disso, dois Ministros da Saúde saíram em plena pandemia”. Quanta maturidade nas palavras do ex-presidente hoje, nada parecendo com aquela figura arrogante e cheia de empáfia de 30 anos atrás!
» Paulo Molina Prates,
Asa Norte
Cloroquina
A praga da política provoca histeria no governador de São Paulo, João Doria. Faz acordo para ter a China como verdadeiro patrocinador de sua campanha a presidente, em 2022. Estranho que o governo brasileiro, alheio a acordos mirabolantes por parte de Doria, não seja observado, vez que está havendo interferência do estado de São Paulo no PIB e, agora, na pandemia da covid-19. Doria fecha acordos sem conhecimento do governo federal para produção de vacinas chinesas, em flagrante desrespeito à Constituição. Já Bolsonaro, que pegou covid-19, está curado com cloroquina, assim como diversos médicos, jornalistas e milhares de pessoas pelo país. Por que a Globo e alguns órgãos de imprensa não querem a cloroquina no tratamento de contaminados com coronavírus? Por que há interesse político? Por que tal medicamento é barato e querem comprar de laboratórios que provavelmente financiarão campanhas futuras. Um escárnio.
» José Monte Aragão,
Sobradinho
Telemarkting
As concessionárias de telefonia abusam dos assinantes de telefones fixos. Suas centrais automaticamente ultrapassam o serviço que prestam e utilizam várias vezes por dia chamadas aos números para oferecer alguma transação comercial. Isso deveria ser proibido no contrato de serviço.
» Roldão Simas Filho,
Octogonal
Propagandas
A crise que abala o país tem produzido efeitos variados no mundo do entretenimento. O que me chamou mais a atenção foi o engajamento de formadores de opinião, principalmente nas tevês, em propagandas duvidosas. Há alguns anos existiam as graciosas meninas-propagandas (hoje são pouquíssimas, geralmente atrizes). A maioria ficou desempregada, substituída pelos titulares dos programas. Surgem coisas hilárias, como o rotundo Datena alardeando a qualidade de cintas para contar adiposidade. Ratinho ofertando tônico sexual infalível. Até o crível Faustão entrou nessa. Leão Lobo alardeia as infindáveis qualidades do enganador ômega 3. Essa é a preocupação: pessoas com credibilidade por alguns trocados a mais se submeterem a isso. Não sei qual o critério para a Anvisa liberar tantos produtos suspeitos e inócuos como multivitaminas, remédios para bicho de pé e unha encravada, hemorroida, pomada milagrosa para tirar aquela incômoda barriguinha trazendo uma fita métrica de brinde! Na realidade faltam pudor e respeito com o público.
» Renato Vivacqua,
Asa Norte
Máscara
Trago minha opinião a respeito da oportuna pergunta que não quer calar (Coluna Eixo-Capital, 24/7): “Quem vai fazer com que o presidente Bolsonaro, contaminado com o covid-19, respeite as pessoas e use máscara?”. Já que as luzes do bom senso passam longe da sensibilidade do marrento chefe da nação, creio que Bolsonaro somente despertará da bobagem do marketing maluco que decidiu adotar, desafiando a pandemia com embevecido orgulho, quando estiver entre a vida e a morte. Prostrado na cama. Sofrendo com os sintomas do covid. Gemendo com dores terríveis. Febre alta. Sem trégua. Clamando por Deus. Respirando com dificuldade. Com dores no peito. Com alucinações. Precisará de cuidados médicos na UTI. Deixará familiares e amigos apreensivos . Depois, recuperado, como fervoroso católico, será informado que passou por momentos dramáticos. Que por um triz não partiu. Que o coronavírus é arma letal. Não respeita ninguém. De volta ao Alvorada, perceberá que não é mais criança. Nem super-homem. Que tem responsabilidades e obrigações como presidente da República. Que foi eleito para cumpri-las com fervor e eficiência. Dando bons exemplos. Seguindo determinações médicas. Para enfatizar que estava errado, precisará ir à televisão exortar, alto e em bom som: “Usem a máscara. Ela salva vidas”.
» Vicente Limongi Netto,
Lago Norte
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