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Correio Braziliense
postado em 04/08/2020 04:15
Bolsonaro

O Brasil é cheio de situações inusitadas quando se trata de Presidência da República. Já tivemos de quase tudo, mas nunca um presidente no cargo, mas fora do exercício próprio e principal da Presidência. Tantas Jair Bolsonaro fez no primeiro ano de mandato que os poderes da República cansaram e, na hora da crise sanitária, dramática de saúde pública, por meio do novo coronavírus, com repercussões seríssimas na economia e na política, o deixam de lado e vão ao trabalho, ainda bem. No mundo os chefes de Estado são os porta-vozes da dimensão da gravidade, aqui, o mandatário minimiza e  faz cenas de propagandista de laboratório. As movimentações, tomadas de providências e reuniões de autoridades federais para tratar do andamento da pandemia da covid-19, ocorrerem sem a presença do presidente, numa demonstração de completo descaso em relação ao conjunto dos governados. Infelizmente, em contrapartida, Bolsonaro contribui para a deterioração de sua imagem, credibilidade e popularidade entre seus simpatizantes. Por outro lado, a pandemia e seus desdobramentos não o fizeram desprovido de senso político, social e humanitário. Prova disso, tem estendido o auxílio emergencial a milhares de cidadãos.
» Renato Mendes Prestes,
Águas Claras


Traição

Em 2018 os eleitores brasileiros foram as urnas e, 52% desses eleitores elegeram o senhor Jair Messias Bolsonaro para presidente do Brasil. Estávamos cansados de tantos corruptores e corruptos fazendo uso do dinheiro público para benefício próprio. Além do mais as promessas do então candidato vinham de encontro aos sonhos e desejos da maioria dos brasileiros, acabar com a corrupção, diminuição da carga tributária, não colocar em cargos no executivo políticos envolvidos na Lava-Jato e não ceder às pressões de políticos para cargos dos seus cabos eleitorais no Executivo. Estamos chegando a quase dois anos de governo Bolsonaro e nada das suas promessas foram cumpridas. Pelo contrário, ele vem fazendo acordos e premiando com cargos políticos os integrantes do grupo denominado de Centrão, sendo esses políticos citados na Lava-Jato ou envolvidos em falcatruas. Para a nossa decepção, Bolsonaro está mandando para aprovação do Congresso proposta de recriação da CPMF para aumentar a receita do governo.Diante dessa traição, em especial com seu eleitorado, o sonho dele se reeleger está caindo por terra. Acorda, Bolsonaro. Em 2022, teremos eleições e estaremos prontos para dar o troco a você nas urnas.
» Evanildo Sales Santos,
Gama


Zona Verde

Na qualidade de morador, cidadão, contribuinte e eleitor do DF, manifesto-me totalmente contrário à cobrança pelo uso de vagas públicas de estacionamento, conforme prevista no Projeto Zona Verde. Antes de pensar em implantar essa cobrança, o GDF precisa precisa oferecer transporte público limpo, seguro, confortável e pontual. Enfim, providenciar melhoras efetivas e significativas no transporte público, a fim de estimular sua utilização. Do contrário, a criação e cobrança de um novo tributo torna explícito o cunho meramente arrecadatório dessa medida, mais uma forma de onerar injustamente o contribuinte. O argumento de que os motoristas “usam o espaço público para estacionar de graça” não convence, visto que pagamos impostos quando compramos um veículo e continuamos a pagar pelo simples fato de possuí-lo. Caso essa cobrança absurda seja aprovada ficará caracterizada uma verdadeira extorsão ao cidadão contribuinte.
» Marcelo Guedes,
Sudoeste

» Avança a discussão da cobrança em estacionamentos públicos no Plano Piloto. O espaço geográfico do Distrito federal é seletivo, fazendo com que as populações  das cidades-satélites e do Entorno do DF  se desloquem cotidianamente, passando tempo considerável no próprio deslocamento pendular, uma vez que a atividade principal do DF é de serviços e esses se concentram basicamente no Plano Piloto. Agora, a cobrança em estacionamentos públicos levará à seletividade espacial ainda maior, dificultando o acesso da população de baixa renda e mesmo da classe média aos serviços e ao consumo. A melhor proposta é a democratização dos espaços públicos, com a melhoria dos transportes públicos, diversificação das atividades econômicas nas cidades-satélites e no Entorno do DF, buscando a geração de empregos, principalmente com a atividade rural de baixo impacto ambiental e o empreendedorismo como mola propulsora do desenvolvimento. Dessa forma, se abre a possibilidade dessas populações terem acessos a serviços e  trabalho onde moram, evitando a concentração de atividades e serviços no centro da capital da república.
» Duílio Ribeiro Tunes,
Lago Norte


Lago Sul

É lamentável ver matérias como A renda média do Lago Sul (2/8). Achei-a tendenciosa e inconsistente. Fui citada no meio do texto por ter respondido à repórter sobre a razão pela qual escolhi o Lago Sul para morar. Foi uma conversa descontraída e simpática. Agora, me vejo numa abordagem ridícula sobre tema idiota. Repito: é lamentável.
» Jane Carol Azevedo, 
Lago Sul
 
 

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