Correio Braziliense
postado em 02/03/2020 18:00
Dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) apontam que o Brasil deve ter 685.960 novos casos em 2020, sendo 387.980 em homens e 297.980 em mulheres. Só no Distrito Federal, são esperados 8.660 casos, neste ano. Na batalha contra essa doença, o tempo é um fator primordial. Um diagnóstico rápido e um tratamento adequado, acompanhado por especialistas experientes, amplia as chances de cura.
Com essa premissa, a Rede D’Or São Luiz vem ampliando a rede de atendimento da Oncologia D’Or em Brasília, o que fortalece a capital federal como referência em saúde. A cidade conta com centros de excelência em oncologia e radioterapia.
Com mais de 40 clínicas no país, a Rede D’Or São Luiz oferece em Brasília os serviços da Oncologia D’Or Acreditar e da OncoBrasília. As unidades do Distrito Federal e de todo o país atuam de forma colaborativa no cuidado de todos os pacientes.
Um exemplo disso são as reuniões diárias por videoconferência para discussões de casos clínicos, envolvendo os especialistas de diferentes áreas, os chamados Tumor Boards. Participam delas as principais lideranças da Oncologia D’Or nas diferentes áreas, trazendo maior segurança para o cuidado dos pacientes em todo o Brasil.
Cria-se uma rede colaborativa permanente, em que os casos mais complexos são discutidos pelos maiores especialistas do grupo. Prova de sua importância é a participação regular do Presidente da Oncologia D’Or, Paulo Hoff nesses encontros. Para o paciente oncológico, isso significa que o seu caso pode ser avaliado por algumas das principais referências da especialidade, independentemente de onde ele estiver sendo acompanhado.
Outro exemplo do compartilhamento de experiências e soluções são os eventos médicos realizados pela Rede D’Or São Luiz na área de oncologia, sendo o maior deles o Congresso Internacional Oncologia D’Or. Em 2019, o evento reuniu quase 4.000 participantes de todo o Brasil e mais de 400 palestrantes, grandes especialistas do Brasil e do exterior.
“A Rede D’Or não está em uma ou duas cidades, é uma instituição do Brasil e com um coração enorme. Podemos compartilhar informações, trocar experiências. Isso é excelente para a condução dos nossos pacientes e para o nosso aprimoramento profissional”, explica Daniel Marques, oncologista da Rede D’Or São Luiz em Brasília.
Tecnologia como aliada
Além das clínicas oncológicas, 48 hospitais em todo o Brasil fazem parte da Rede D’Or São Luiz. “Tempo é um fator decisivo no tratamento do câncer. Na Oncologia D’Or, dispomos de todas as ferramentas para um fluxo de atendimento ágil integrado aos hospitais da Rede D’Or São Luiz, gerando um diagnóstico rápido e preciso, que permite o tratamento oncológico imediato”, aponta Marques.
Entre os hospitais da Rede D’Or São Luiz, se destacam os que fazem parte da bandeira Star. Eles estão no Rio de Janeiro (CopaStar), em São Paulo (Vila NovaStar) e, desde junho de 2019, também em Brasília (DFStar). Essas unidades são voltadas para uma medicina personalizada, que alia qualidade assistencial, investimento contínuo em tecnologia e atenção aos detalhes da experiência do paciente.
Foram investidos R$ 450 milhões para a construção do DFStar. Situado na 914 Sul, o hospital tem 30 mil metros quadrados de área, 112 leitos para a internação, 30 leitos de UTI e sete salas cirúrgicas. Atende todas as especialidades, exceto obstetrícia e pediatria. Com um parque completo de equipamentos para cirurgia e radioterapia, o cuidado ao paciente com câncer é uma das vocações do hospital.
Entre as inovações do DFStar, estão duas unidades do acelerador Elekta Versa, equipamento top de linha em radioterapia, e uma do Gamma Knife, um dos mais modernos aparelhos de radiocirurgias não-invasivas do mundo. As três máquinas custaram R$ 20 milhões.
“Por ser a capital federal e uma referência nacional em saúde, Brasília precisava de um centro de radioterapia com as melhores tecnologias disponíveis. O paciente que realiza seu tratamento no DFStar conta com o que há de mais moderno em termos de radioterapia no mundo. Por isso, temos recebido pacientes de várias regiões do país para realizarem tratamentos aqui”, afirma a coordenadora do Centro de Oncologia do DFStar, Marcela Crosara.
Outro equipamento que faz parte do parque tecnológico do DFStar é o robô Da Vinci, utilizado para a realização de procedimentos minimamente invasivos em oncologia e também outras especialidades, como urologia, tórax e ginecologia. Trata-se de um dos 18 robôs da Rede D’Or São Luiz espalhados pelo Brasil. Com eles, a rede é capaz de realizar, anualmente, 278 mil cirurgias, 33 mil partos, e 4,05 milhões de atendimentos de emergência.
Experiência do paciente
O conceito das unidades Star envolve ainda uma atenção especial aos ambientes, para oferecer ao paciente e aos médicos uma experiência única em serviço hospitalar.
Os pacientes e acompanhantes são recebidos, já na recepção, pelos profissionais chamados de Acolhedores. Durante toda a estadia, equipes de relacionamento buscam orientar e facilitar as demandas de pacientes, famílias e médicos que acompanham o seu tratamento.
Cada suíte é equipada com um tablet para controlar a luminosidade, realizar chamadas de vídeo com a enfermagem e com o médico assistente. Além disso, o paciente pode acompanhar o resultado dos exames e manter contato com a equipe de enfermagem em tempo real, não precisando esperar a ida dele ao quarto.
Para oferecer um cuidado personalizado, o ambiente confortável e acolhedor se soma às tecnologias e à rede de médicos sempre trocando entre si conhecimentos. “No Centro de Oncologia do DFStar, cada detalhe foi feito com sentimento e o propósito de ajudar o próximo com carinho e leveza”, afirma Daniel Marques.
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