Politica

Líder do PR diz que partido negocia apoio com grupos de Marta e de Kassab

Segundo Luciano Castro, decisão depende das negociações com PT e DEM

postado em 02/05/2008 15:05
O líder do PR na Câmara dos Deputados, Luciano Castro (RR), disse que a legenda está negociando seu apoio nas eleições para a Prefeitura de São Paulo com dois partidos: o DEM do prefeito Gilberto Kassab, e o PT da ministra Marta Suplicy (Turismo). Segundo ele, a decisão do PR dependerá das negociações em andamento com essas duas legendas. "Temos cinco vereadores em São Paulo. Essa é uma capital estratégica para o PR. Temos conversas com o PT e também fomos procurados pelo DEM", afirmou Castro. Segundo ele, o PR pediu ao PT a vaga de vice na chapa encabeçada por Marta. "Somos um partido importante no duelo de forças em São Paulo. Temos bancada, temos tempo de TV. Temos muito a oferecer." No entanto, Castro sinalizou que as negociações em torno da vice de Marta não evoluíram. "Se não nos derem a vice, que fechem pelo menos um acordo em torno das eleições proporcionais para vereador. Queremos manter o mesmo tamanho de bancada." O líder do DEM na Câmara afirmou que interlocutores do DEM sinalizaram que estariam dispostos a oferecer ao PR um acordo em torno das eleições proporcionais. "Não temos nada fechado. Mas existe a possibilidade de um acordo." Hoje, em São Paulo, Kassab flertou com o PR. "O PR é um partido que coopera conosco na administração da cidade de São Paulo e através do posicionamento dos seus líderes, dos seus vereadores, existe realmente um trabalho no sentido de examinar a possibilidade de caminharmos juntos", afirmou. Depois de conseguir o apoio do PMDB, do ex-governador Orestes Quércia (SP), Kassab disse que gostaria de ter uma aliança com o PR também. "Ficarei muito feliz se tiver essa manifestação do PR no sentido de caminharmos juntos nessa eleição. Mas eu não posso falar pelo PR", disse. Interlocutores do DEM afirmam que o PR teria demonstrado a intenção de fechar apoio a Kassab. O anúncio só não teria sido fechado porque o PR não quer prejudicar sua aliança com o governo federal --o PR integra a base de apoio do presidente Lula.

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