Politica

CPI dos Cemitérios: Jardineiros serão cadastrados pelo GDF

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postado em 20/05/2008 16:19
O secretário de Justiça e Cidadania do Distrito Federal, Raimundo Ribeiro, prometeu que os jardineiros dos cemitérios de Brasília serão cadastrados pelo governo. Na manhã desta terça-feira, cerca de 180 jardineiros se reuniram com Ribeiro e também com o presidente da CPI dos Cemitérios, deputado Rogério Ulysses (PSB), na Câmara Legislativa. Segundo o secretário, que se mobilizou para atender a categoria ; que está sem trabalhar por motivo de corte de água ;, ainda esta semana a Secretaria de Ação Social começará o cadastramento. O GDF concluiu que o cadastramento dos jardineiros será o ponto de partida para a regulamentação da atividade. Há cerca de duas semanas, a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) suspendeu o fornecimento de água para os jardineiros que trabalham nos cemitérios do DF. O corte ocorreu após a CPI, que investiga irregularidades no setor de cemitérios e funerárias, detectar que a categoria acumula dívida superior a R$ 3 milhões com a Caesb. Para Rogério Ulysses, é obrigação do Estado tentar dar solução ao problema, uma vez que os jardineiros estão longe dos trabalhos há 15 dias. O distrital lembra que sem a água, que é o instrumento de trabalho dos jardineiros, eles não têm condições de trabalhar. Ulysses acrescenta que há uma relação de conflito entre esses trabalhadores e a empresa concessionária dos seis cemitérios do DF, que estaria tentando afastá-los para assumir as funções que estes desempenham. A assessoria de imprensa da Campo da Esperança, empresa responsável pela administração dos cemitérios, informa que chegou a oferecer acordo para aceitar o serviço dos jardineiros nos cemitérios, mas que o acerto não teria sido cumprido pelos jardineiros. ;A pedido da Secretaria na época (2002), a Campo da Esperança Serviços e a Osjacem - organização social dos jardineiros de cemitérios do DF - assinaram um convênio de cooperação mútua para que os jardineiros fossem cadastrados e trabalhassem em harmonia com a administração dos cemitérios. Mas desde o primeiro mês, os jardineiros descumpriram uma das cláusulas do acordo. Não pagaram a conta de água que, segundo o documento assinado pelo representante da Osjacem, seria uma das condições para que eles permanecessem com o trabalho nos cemitérios;, destaca nota enviada pela Campo da Esperança.

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