Politica

Justiça ouve mais cinco envolvidos no caso BNDES

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postado em 30/05/2008 13:17
A Justiça vai interrogar nesta sexta-feira mais cinco dos 13 acusados de envolvimento no esquema de desvios de recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social) revelado pela Operação Santa Tereza, deflagrada em abril pela Polícia Federal. Entre os interrogados, está o advogado Ricardo Tosto, ex-conselheiro do banco e que presta serviços para a Força Sindical. Ele é acusado pelo Ministério Público por formação de quadrilha e desvio na aplicação dos recursos financiados pelo BNDES. Também serão ouvidos pela Justiça o coronel reformado da Polícia Militar Wilson de Barros Consani Júnior, os irmãos Washington Domingos Napolitano e Edson Luis Napolitano e Boris Bitelman Timoner. Consani Júnior é acusado de utilizar sua influência para manter a suposta casa de prostituição WE aberta. A casa é apontada pela PF como a principal sede do esquema. O coronel reformado responde pelos crimes de formação de quadrilha, favorecimento à casa de prostituição, rufianismo (obter lucro com a prostituição alheia), tráfico interno de pessoas, tráfico de influência e desvio na aplicação de financiamento. Já os irmãos são acusados de gerenciar a WE. Eles foram denunciados pelo Ministério Público por formação de quadrilha, favorecimento à casa de prostituição, rufianismo e tráfico interno de pessoas. Timoner, envolvido na denúncia do Ministério Público por ter recebido valores referentes a um empréstimo feito pelo BNDES às Lojas Marisa, responde por formação de quadrilha e desvio na aplicação de financiamento. Interrogados Os interrogatórios à Justiça começaram na última segunda-feira (26), quando foram ouvidos quatro dos envolvidos no esquema - os únicos que continuam presos. No entanto, do ponto de vista do Ministério Público e da PF, os depoimentos não foram convincentes e apenas confirmaram os fatos denunciados. "Os acusados se comportaram como réus, tentando se defender, tentaram trazer explicações dos atos narrados na denúncia, mas que, ao ver do Ministério Público, não foram convincentes", afirmou a procuradora Adriana Scordamaglia ao fim dos interrogatórios.

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