Politica

Justiça adia interrogatório de dois suspeitos de desvios no BNDES

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postado em 30/05/2008 20:27
O juiz Márcio Ferro Catapani, da 2ª Vara Criminal da Justiça Federal, adiou os depoimentos de dois suspeitos de participação no esquema de desvios do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Os depoimentos do coronel Wilson Consani Júnior e de Boris Timoner foram remarcados para o dia 9, às 14h30. O esquema de desvios do BNDES, revelado pela Operação Santa Tereza, deflagrada em abril pela Polícia Federal, também esbarraria nos crimes de lavagem de dinheiro, tráfico de mulheres, formação de quadrilha e rufianismo (obter lucro com a prostituição alheia). Consani Júnior é acusado de utilizar sua influência para manter a suposta casa de prostituição WE aberta. A casa é apontada pela PF como a principal sede do esquema. Timoner, envolvido na denúncia do Ministério Público por ter recebido valores referentes a um empréstimo feito pelo BNDES às Lojas Marisa, responde por formação de quadrilha e desvio na aplicação de financiamento. A Justiça deveria ter interrogado hoje seis dos 13 acusados de envolvimento no esquema de desvios de recursos do BNDES. Mas só quatro foram ouvidos: advogado Ricardo Tosto, os irmãos Washington Domingos Napolitano e Edson Luis Napolitano e Celso de Jesus Murad - apontado pela PF como gerente da boate WE.

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