Politica

DEM rebate Marta e diz que pré-campanha de Kassab vai ser bateu, levou

;

postado em 05/06/2008 21:03
O líder do DEM na Câmara Municipal de São Paulo, Carlos Apolinário, reagiu nesta quinta-feira às críticas da ex-ministra Marta Suplicy ao prefeito da cidade, Gilberto Kassab (DEM). Segundo ele, a ex-ministra baixou o nível do debate político ao criticar Kassab. "Ao se despedir do Ministério do Turismo, a senhora ministra Marta Suplicy tentou desqualificar a administração do prefeito Gilberto Kassab. O prefeito, que é sempre um homem educado, foi obrigado a reagir no mesmo tom, em resposta à ex-prefeita", diz Apolinário, em nota. Segundo ele, Marta começou mau sua pré-campanha. "Creio que este é um mau começo, pois uma cidade como São Paulo merece uma campanha de alto nível." Apolinário disse que o DEM vai responder no mesmo tom do PT na disputa pela Prefeitura de São Paulo. "Se o PT tentar desqualificar a administração do prefeito Gilberto Kassab, baixando o nível da campanha, nós democratas responderemos à altura". "Queremos deixar claro que a nossa campanha será no campo das idéias e do plano de governo. Mas é bom ficar claro para o PT que ;bateu, levou;", diz a nota. Pré-candidata à Prefeitura de São Paulo, a ex-ministra Marta Suplicy (PT) ironizou nesta quarta-feira o prefeito Gilberto Kassab (DEM) por tê-la desafiado a disputar quem fez a melhor gestão na capital paulista. Segura, Marta disse que está certa que irá para o segundo turno das eleições municipais e que "adversário a gente não escolhe", sinalizando que não faz diferença entre Kassab e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB). "Espero que o debate seja de alto nível, não um bate-boca. Se ele [Kassab] quiser, pode fazer uma pesquisa [de opinião pública para verificar a opinião dos moradores de São Paulo], aí não vai ser difícil avaliar [quem fez melhor gestão]", afirmou Marta em resposta ao desafio feito por Kassab. Nesta quinta, Kassab disse que Marta deixou uma dívida "assustadora" na prefeitura. "Foi uma dívida muito grande, eu diria assustadora, basta relembrarmos o início da nossa gestão, as dificuldades que encontramos para governar nos primeiros meses. Nós tivemos que apertar os cintos, realizar só o essencial e adotar prioridades em nossas finanças para recuperá-las. Conseguimos superar essas dificuldades com muita austeridade".

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação