postado em 14/06/2008 09:43
O ex-deputado distrital Pedro Passos voltou a depor na manhã desta sexta-feira(13) à CPI da Gautama na Câmara Legislativa. Ele reafirmou inocência no escândalo do envolvimento com o empresário Zuleido Veras, que o levou a perder o mandato em agosto do ano passado. E questionou o mandado de prisão com o qual o Ministério Público e a Polícia Federal mantiveram Passos preso durante cinco dias na carceragem da PF.
O político é investigado no âmbito da comissão parlamentar de inquérito por ter supostamente recebido propina da construtora Gautama em troca da liberação de verbas para a empresa, responsável pela realização das obras da barragem do Rio Preto. ;Tratava-se apenas da dívida com a venda de cavalos para o senhor Zuleido Veras e da promessa de ajuda para a sua campanha;, alegou aos ex-colegas de plenário.
Há uma semana, também em depoimento à CPI da Gautama, o ex-parlamentar confirmou que apresentou emenda junto com alguns distritais, com o pedido de R$ 3,9 milhões para que as obras da barragem do Rio Preto tivessem continuidade. Passos comentou, no entanto, que a emenda foi bloqueada e, por isso, a quantia não foi transferida para a conta da Gautama.
Assim como fez na primeira ocasião, ontem Passos contestou a prisão dele. Ele se ampara em acórdão do Supremo Tribunal Federal (STF), que julgou ilegal sua prisão sob a acusação de participação nas irregularidades cometidas pela Gautama.